sábado, 18 de fevereiro de 2012

Roteiro Homilético – VII Domingo do Tempo Comum – Ano B - 19.02.12

Sugestões para a homilia


O tema central deste domingo é o seguinte: É Deus quem nos salva, mas o homem deve aceitar a salvação que Deus lhe oferece.

Reparemos no texto do Santo Evangelho:
 Jesus está numa casa em Cafarnaum. Há muita gente à sua volta. Jesus pregava a essas pessoas.
 Daqui se conclui a importância da evangelização.
 A palavra de Deus deve chegar a todos. Tentemos descobrir os meios para atingir a todos: os jovens, as crianças, os que se preparam para o casamento, os pais, e os idosos.
 Dizer isto é muito fácil. A dificuldade está em descobrir como motivar todas estas pessoas.
 O Evangelho de hoje fornece um dado importantíssimo: um paralítico é levado a Cristo por quatro homens. Sem a colaboração destas quatro pessoas nem o paralítico obteria de Cristo o perdão dos pecados nem seria curado da sua enfermidade. O mais importante foi o perdão dos pecados. Conclusão importantíssima: «Sem a colaboração de muitos, poucos se encontrarão verdadeiramente com Cristo».
 Ainda não sabemos tudo o que o último Sínodo dos Bispos nos vai recomendar. No entanto, fala-se em instituir ministros extraordinários da Evangelização, como já existem os ministros extraordinários da Comunhão.
Com isto, não estamos a afirmar que só o número é que conta.
 Primeiro está Deus, depois os homens seus colaboradores «que devem ser santos».
 Mas se tivermos muitos santos a trabalhar no apostolado, nas diferentes paróquias, tudo irá melhor.
 Precisámos da colaboração de muitas pessoas, com rica vida interior, boa formação e vontade de progredir constantemente nestes pilares.
 Não esqueceremos a necessidade da actualização no uso de todos os meios de comunicação: audiovisuais: filmes, etc.
É urgente que todos os formadores e os que recebem formação sejam actores e não meros espectadores.
 Os faltosos são aqueles que ainda não se sentem realizados, nem contactados, nem acarinhados.
Tudo isto é fácil dizê-lo! Como realizá-lo?
 Com a graça de Deus e a força do Espírito que actua quando menos se espera.
Não desanimemos. Vejam o que se passa na Primeira Leitura. O povo de Israel vive no exílio da Babilónia. É um povo de braços caídos, coração desiludido. Mas o Senhor vem em sua ajuda e diz-lhes: -«Eu vou realizar uma coisa nova. Não o vedes? Obrigaste-Me a suportar os vossos pecados… Mas Eu não mais recordarei as vossas faltas». Como Deus é diferente de nós. No meio do desânimo envia uma lufada de optimismo.
 A Segunda Leitura segue o mesmo rumo: «Quem nos confirma em Cristo a nós e a vós é Deus. Foi Ele que nos concedeu a unção, nos marcou com o Seu sinal e imprimiu em nossos corações o penhor do Espírito.»
 Depois disto, só nos resta crescer na identificação em Cristo e repetir como São Paulo: «Vivo, mas já não sou eu que vivo. É Cristo que vive em mim».
 Sem Cristo em nós, não há esperança e optimismo que resista. Façamos tudo o que depende nós. Cristo fará o resto. No final diremos: «Nunca vimos coisa assim».

Fonte: www.presbiteros.com.br 

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