sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Evangelho e reflexão do dia 25 de fevereiro de 2022

 Santa e abençoada Sexta-feira para todos!!! “Não vos queixeis uns dos outros” 

ORAÇÃO INICIAL

 Está a chover. Ouço os pingos da chuva cair no chão à frente da minha janela. E na árvore aqui ao lado, os pássaros cantam em concerto, como que anunciando de antemão a fecundidade que da terra brotará. Deixo-me empapar por este cenário e lentamente acalmo as pressas e o ruído em mim. E agradeço a natureza e a sua forma tão simples de me ensinar a rezar. Senhor, nos próximos minutos, chove sobre mim. 

 PALAVRA DE DEUS 

Rezo com a primeira leitura de hoje, Tg 5, 9-12: Irmãos: Não vos queixeis uns dos outros, a fim de não serdes julgados. Eis que o Juiz está à porta. Irmãos, tomai como exemplos de sofrimento e de paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Nós proclamamos felizes aqueles que foram perseverantes. Ouvistes falar da perseverança de Job e sabeis qual o fim que o Senhor lhe concedeu, porque o Senhor é compassivo e misericordioso. Sobretudo, irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem por qualquer outra coisa. Seja «sim» o vosso sim e «não» o vosso não, para não vos expordes ao julgamento. 

 PISTAS DE ORAÇÃO

 Gosto muito da carta de São Tiago, por ser um texto profundamente pastoral e muito pragmático. Hoje, tocou-me muito este pedido sincero do apóstolo: “Irmãos, não vos queixeis uns dos outros”. Grande parte do meu dia é passado a escutar pessoas. Efetivamente, fico surpreendida com a quantidade de tempo que gastamos a falar dos outros e nomeadamente a queixar-nos deles. Creio que não somos conscientes disso. Mas se trouxéssemos no pulso um relógio que medisse não apenas os nossos passos mas também o tempo que passamos a queixar-nos dos outros, talvez ficássemos surpreendidos. É sempre mais fácil falar dos outros do que de nós próprios. E quando surge na nossa semana um conflito, um desencontro, uma rivalidade, é quase certo que a nossa primeira atitude é reclamarmos do outro, da sua forma de ser de pensar ou de amar tão distinta da nossa. Mas porque razão não nos questionamos mais sobre nós próprios? Porque é que o problema está quase sempre no outro e não em nós? Há poucos dias atrás tive a graça de me aperceber desta tendência em mim. Depois de uma reação minha mais intempestiva, apercebi-me claramente que o problema não estava no outro, mas dentro de mim. E aquilo que me pareceu primeiramente uma dificuldade, tornou-se a oportunidade de uma grande viagem por dentro de mim, onde a pouco e pouco me vou conhecendo melhor e aceitando tantas sombras que existem também no meu interior. 

ORAÇÃO FINAL

 Jesus, Tu que assumiste a condição humana e conheces tão bem o barro de que somos feitos, livra-me deste medo de olhar de frente para tudo isso que repousa no meu interior. Ajuda-me a deixar-me abraçar por Ti aí, precisamente aí. Que eu pare de me queixar dos outros e comece decididamente este trabalho de reconciliação dentro de mim. Ámen!!!

Recordar é viver... III Assembleia da APC em 2013...
















 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Evangelho e Reflexão do dia 24 de fevereiro de 2022

 Santa e abençoada quinta-feira para todos!!! “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.” 

ORAÇÃO INICIAL 

Pai nosso, que estás dentro de mim e que me dás o Teu Espírito para que eu possa rezar e chamar-Te Pai! Obrigada pela confiança e pela paz que vem desta certeza de que Tu estás e me escutas. 

PALAVRA DE DEUS 

Com a confiança de que a Tua Palavra me põe em contacto comigo e Contigo, ajuda-me a rezar o Salmo 48 (49). Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus. Este é o destino dos que em si confiam, o fim daqueles que se comprazem em suas palavras. Como rebanho caminham para o abismo e a morte é o seu pastor. Descerão diretamente ao sepulcro e a sua imagem em breve se corromperá. Deus, porém, me salvará, porque me livrará das garras do abismo. Não te irrites se alguém enriquece e aumenta a riqueza da sua casa. Quando morrer, nada levará consigo, a sua fortuna não o acompanhará. Ainda que em vida se felicitasse: «Louvar-te-ão porque trataste bem de ti», não deixará de ir para a companhia de seus pais, que jamais verão a luz. Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus. 

PISTAS DE ORAÇÃO

 Com estas palavras, Senhor, queres recordar-nos onde está a verdadeira felicidade. Quem são os que desfrutam da vida e descobrem o reino dentro de si, isto é, a paz, a alegria, o amor que nasce de dentro. São os pobres em espírito, aqueles que não se apegam às suas coisas, ideias, crenças, projetos, … Viver da segurança que tudo isso nos dá, não nos faz verdadeiramente felizes. Essa segurança não é má mas quando deixamos de sentir-nos seguros em Deus, caminhamos para o abismo, como diz o salmo. Se a minha segurança és Tu, posso soltar uma ideia, um projeto, para acolher outro. Que difícil é não agarrar-me à minha visão do mundo, aos hábitos que adquiri, até à experiência que tenho de Ti, ao que penso que tem de ser a oração!… Quando nos agarramos a estas coisas, é fácil irritarmo-nos quando parece que os outros alcançam aquilo que nós achamos que tínhamos de ter. Em vez de alegrar-me com quem recebe um dom que me complementa, fico triste. Os pobres em espírito são aqueles que não confiam só em si. Sabem que cada dia vão receber o que precisam e mais! Sabem que a vida não depende só deles, não contam só com as suas forças nem se desesperam, pensando e calculando aquilo que precisam para amanhã. Onde ponho a minha confiança? Em mim própria? No que eu sei, no que consigo? Ou em Ti, Senhor, que me amas, muito além daquilo que penso ou que adquiro ou que sei…? 

ORAÇÃO FINAL

 Senhor, dá-nos liberdade face a tantas coisas a que nos agarramos e acabam por não nos fazer verdadeiramente felizes. Ámen!!!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

santo do dia 23 de fevereiro: São Policarpo

 São Policarpo, mártir do século II, protetor dos ouvidos e das queimaduras

Bispo e mártir do século II

Intercessor:
Invocado como protetor das dores de ouvido e das queimaduras.

Grande padre apóstolo
Policarpo está entre os grandes padres apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

Seguidor exemplar de Cristo
São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente.

Escritos do próprio santo
A carta escrita por Policarpo aos Filipenses foi preservada. Nesta carta, ele diz: “Fique firme, e na sua conduta siga o exemplo do Senhor, firme e imutável em sua fé, ame seu irmão, amando a cada um e a todos, unidos na verdade e ajudando a cada um com a bondade do Senhor Jesus, não desprezando a nenhum homem”.

Reação de impacto
Com a perseguição aos cristãos, o santo bispo de 86 anos escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: “Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo, e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Aquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador?”.

Martírio na fogueira
Condenado à morte no estádio da cidade de Esmirna, na província da Ásia, na atual Turquia, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor. Que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. Milagrosamente, as chamas não o machucavam, e ele continuava a cantar. Impressionados, os guardas chamaram um arqueiro para que ele perfurasse o santo com uma flecha. Ao ser atingido, seu sangue apagou as chamas. Os guardas tentaram de novo acender a pira, mas sem sucesso. O encarregado do martírio, furioso, ordenou que Policarpo fosse decapitado.

Curiosidade sobre o nome
São Policarpo viveu o seu nome: poli = muitos; carpo = fruto | muitos frutos, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio, no ano de 155, regado também com sangue.

Segundo a tradição
Por tratar-se de um santo do segundo século, as informações sobre ele nem sempre são precisas, e neste caso, segue-se a tradição. Acredita-se que Policarpo foi um dos primeiros organizadores do que hoje para nós é o Novo Testamento.

A minha oração
“Ó amor e zelo por Cristo e pela Igreja, como sóis lindo! Senhor, nosso Cristo, lhe pedimos, por intercessão de São Policarpo, amor e zelo pela nossa Igreja, a ponto de abrimos mão de nossa vida pela causa do Evangelho. Dai-nos essa graça, Senhor. Amém.”

Crédito: 

Evangelho e reflexão do dia 23 de fevereiro de 2022

 Evangelho (Mc 9,38-40)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. 39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

HOMILIA

Que a graça de Deus alargue o seu coração

“Naquele tempo, João disse a Jesus: ‘Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue’. Jesus disse: ‘Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso favor’” (Marcos 9,38-40).

O texto de hoje começa com o clássico “nós”. Acabaram de discutir quem era o maior. Você se recorda quando Jesus estava distante dos discípulos? Eles começam a falar entre eles e a discutir quem era o maior do grupo. Agora, eles trazem os anseios pessoais para o grupo dos Doze.

Perigo de uma liderança corrompida é, justamente, corromper os demais. Temos aquela velha reflexão: “Uma maçã podre pode estragar todas as outras”, então, no coração dos discípulos, começa a existir essas realidades, e Jesus quer chamar não apenas a atenção deles, mas a atenção de cada um de nós.

Eles dizem: “Nós vimos uma pessoa que expulsa demônios em teu nome”, eles estão agora em um grupo fechado, agora parece o “nós”, não é mais uma realidade pessoal, mas é o grupo. É interessante que se nós vimos um que está fora e expulsa demônios no nome do Senhor, quer dizer que alguém ficou de fora, quer dizer que, nesse grupo seleto, esse alguém expulsa demônios, mas está fora do grupo dos discípulos. Um perigo contra o mal da acepção de pessoas, a nossa mania de excluir aqueles que pensam diferente, aqueles que têm uma maneira diferente de enxergar a vida.

Jesus dá essa advertência aos Seus discípulos: “Quem não é contra nós é a nosso favor”, para exortar o coração deles e o nosso coração do perigo do fechamento

Esse alguém expulsa demônios porque eles não foram capazes de expulsar um demônio sequer. Você se recorda que, no texto anterior, foi apresentado uma situação de uma criança que estava possuída por um demônio e os discípulos não foram capazes de expulsar aquele demônio (já meditamos sobre isso). Por isso, começa a inveja do bem que não sou capaz de fazer, mas a outra pessoa é capaz de fazer.

Veja até que ponto os discípulos regridem, voltam lá atrás: Caim e Abel. Caim que matou o seu irmão por inveja daquilo que era a vida de Abel. Veja a que nível os discípulos regressam!

Temos que nos tornar irmãos uns dos outros, porque não nascemos com essa realidade já pronta e acabada. Mesmo aqueles dois que eram irmãos de sangue, Caim e Abel, eles precisavam ter se tornado, de fato, irmãos. Por isso, essa advertência de Jesus fala sobre a nossa unidade, a unidade dentro da Igreja, a unidade dos corações, a comunhão dos corações.

Três dos nossos grandes problemas: querer delimitar a ação de Deus, eliminar aqueles que são os supostos concorrentes e o orgulho coletivo, aquela mania nossa do bairrismo e do autorreferencialismo. Delimitar a ação de Deus, pensar que Deus age apenas aqui, que Ele é a nossa realidade, como nós pensamos. Eliminar o outro, os discípulos dizem: “Nós o proibimos”, querer tirar a outra pessoa de perto de nós. Depois, o orgulho coletivo: “Ele não nos segue”, veja que pretensão! Se é Jesus a ser seguido, veja a capacidade que os discípulos têm.

João é o porta-voz do grupo dos discípulos. Eles poderiam agora pretender impressionar Jesus pela pressão do grupo: “Nós estamos aqui”. Se, individualmente, eles não eram grande coisa, agora eles querem pelo menos tentar, como grupo, impressionar Jesus.

O cuidado com a lógica dos números, pensar no discipulado de Jesus em quantidade. E Jesus dá essa advertência aos Seus discípulos: “Quem não é contra nós é a nosso favor”, justamente para exortar o coração deles e o nosso coração desse perigo do fechamento. Que a graça de Deus abra e alargue os nossos corações!

Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Evangelho e reflexão do dia 21 de fevereiro de 2022

Santa e abençoada segunda-feira para todos!!! 
 ORAÇÃO INICIAL 
Senhor, no meio da rotina e do cansaço procuro um espaço para Ti. Peço-Te que o meu silêncio seja lugar de escuta e o meu tempo, tempo de encontro e proximidade Contigo. 
PALAVRA DE DEUS 
Hoje, rezamos com Marcos 9, 14-29. Jesus desceu do monte, com Pedro, Tiago e João. Ao chegarem junto dos outros discípulos, viram uma grande multidão à sua volta e os escribas a discutir com eles. Logo que viu Jesus, a multidão ficou surpreendida e correu a saudá-l’O. Jesus perguntou-lhes: «Que estais a discutir?». Alguém Lhe respondeu do meio da multidão: «Mestre, eu trouxe-Te o meu filho, que tem um espírito mudo. Quando o espírito se apodera dele, lança-o por terra, e ele começa a espumar, range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». Tomando a palavra, Jesus disse-lhes: «Oh geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de vos suportar? Trazei-mo aqui». Levaram-no para junto d’Ele. Quando viu Jesus, o espírito sacudiu fortemente o menino, que caiu por terra e começou a rebolar-se espumando. Jesus perguntou ao pai: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». O homem respondeu-lhe: «Desde pequeno. E muitas vezes o tem lançado ao fogo e à agua para o matar. Mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e socorre-nos». Jesus disse: «Se posso?... Tudo é possível a quem acredita». Logo o pai do menino exclamou: «Eu creio, mas ajuda a minha pouca fé». Ao ver que a multidão corria para junto d’Ele, Jesus falou severamente ao espírito impuro: «Espírito mudo e surdo, Eu te ordeno: sai deste menino e nunca mais entres nele». O espírito, soltando um grito, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitas pessoas afirmavam que tinha morrido. Mas Jesus tomou-o pela mão e levantou-o, e ele pôs-se de pé. Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque não pudemos nós expulsá-lo?». Jesus respondeu-lhes: «Este género de espíritos não se pode fazer sair, a não ser pela oração». 
PISTAS DE ORAÇÃO
 
A fé do pai do menino contrasta com a fé dos discípulos. Por vezes, tenho dificuldade de fazer chegar a outros esse Espírito de Jesus que me habita. E tu? Também te deparas com a fraqueza da tua própria fé? Onde precisas que Jesus toque para poder acolher a Sua Palavra com confiança e com fé? Pergunto a Jesus a que me chama hoje e, seja o que for a que me convida, coloco tudo nas Suas mãos dizendo como o pai do menino: «Eu creio, mas ajuda a minha pouca fé».
 ORAÇÃO FINAL
 No secreto estás, Senhor, e aí me procuras, me encontras e me salvas. Na minha oração, trato de amizade Contigo que se possa afinar o trato de amizade e amor com os outros; que Contigo possa fazer tudo aquilo a que me chamas neste dia. Ámen!!!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

V ASSEMBLEIA DA APC



 

V ASSEMBLEIA GERAL DA APC-CV DA PRAIA - CONVOCATÓRIA

 V ASSEMBLEIA GERAL

Lema: “Novos desafios do professor católico”
 
CONVOCATÓRIA
A Associação dos Professores Católicos de Cabo Verde (APC-CV), Núcleo da Praia, convoca todos os seus membros para a sua V ASSEMBLEIA GERAL a ter lugar no dia 19 de fevereiro de 2022, sábado, às 14h00, no Salão Paroquial de Nossa Senhora da Graça.
Contamos com a sua honrosa presença!
O presidente da APC-CV – Núcleo da Praia
Ricardino Rocha
 
PROGRAMA
14h00 – Receção dos membros e convidados
14h15 – Boas-vindas pelo presidente do núcleo e do presidente da mesa da Assembleia
14h30 – Leitura da ata da última assembleia
14h40 – Cânticos
14h50 – Discurso do presidente cessante
15h00 – Tema “Novos Desafios do professor católico”
– Orador: Cardeal D. Arlindo Furtado
– Moderador: Padre Alexandre Lopes
16h00 – Debate
16h30 – Eleição dos novos corpos dirigentes
17h30 – Encerramento
18h00 – Missa do 28º aniversário da APC-CV – Pró-Catedral da Praia

Evangelho e Reflexão do dia 15 de fevereiro de 2022

 Evangelho (Mc 8,14-21)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.

16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”

Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

PISTAS DE REFLEXÃO

Cristo é o pão que nunca pode faltar em sua vida

“Naquele tempo, os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. Então Jesus os advertiu: ‘Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes’” (Marcos 8,14-15)

Jesus se preocupa com a totalidade da pessoa. Embora, muitas vezes, nós pensemos que a realidade religiosa ou aquilo que Jesus veio ensinar é só a preocupação de levar a nossa alma para o Céu, os filhos de Deus para o coração do Pai, Jesus se preocupa com a totalidade da pessoa. Tudo o que diz respeito ao ser humano interessa a Jesus. Então, qualquer coisa que faça parte da sua vida é do interesse de Jesus.

Sabemos que a pessoa tem necessidades físicas, afetivas, espirituais… E a fé deve tocar todas essas dimensões da pessoa. O nosso jeito, até mesmo de lidar com a comida, precisa ser evangelizado. A maneira como nós lidamos com as nossas necessidades biológicas e físicas precisa ser evangelizado. Tudo em nós precisa passar pela experiência da Palavra de Deus e da luz de Deus. Uma vida preocupada apenas na dimensão física, afetiva ou espiritual pode danificar uma dimensão ou outra. Se a pessoa se fixa apenas na preocupação com a sua dimensão física, a sua realidade espiritual pode estar comprometida e a sua salvação pode estar em jogo. Se a pessoa tem uma ênfase muito grande à sua realidade afetiva, ela também pode deixar de lado as outras dimensões, que são todas muito importantes.

Precisamos dar atenção a isso que Jesus nos pede: o pão, que é Cristo, nunca pode faltar na barca da nossa vida

Mas o pão de que fala Jesus é Ele mesmo, Ele é o Pão, é a Sua vida, é todo o Seu ser. Cristo, o Pão Vivo, está sempre rodeado do fermento dos fariseus e dos Herodes – Jesus faz menção a isso –, mas o que isso significa, o cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes? Fariseus: o perigo de uma religiosidade perversa, presa na exterioridade, uma religiosidade muito rígida, muito legalista, muito fria. Esta é a atenção que nós precisamos ter! Depois, Jesus fala do cuidado com o fermento de Herodes. O que isso significa? O poder, o interesse, o aproveitamento, o domínio, o controle das liberdades. Estamos falando aqui do rei Herodes que quis, muitas vezes, pautar a sua vida nessas realidades: no poder, no interesse, no aproveitamento, no domínio e no controle das liberdades.

Então, Jesus diz: “Cuidado com esse fermento para que o pão que vocês têm à disposição, que é a minha vida, que é a vida de Cristo, não seja pouco a pouco corrompido”. Precisamos dar atenção a isso que Jesus nos pede: o Pão, que é Cristo, nunca pode faltar na barca da nossa vida. Você vai comprar o seu pãozinho de cada dia, você vai se ocupar das suas necessidades materiais. É claro, e isso é louvável! Mas o pão da vida que é Cristo nunca pode faltar na nossa vida. E Ele nos dá o equilíbrio de todas as outras dimensões.

Peçamos ao Senhor a graça de que nunca nos falte esse pão vivo descido do Céu para alimento da nossa alma.

Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém! 

Crédito: https://homilia.cancaonova.com/pb/

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Presidente da CPPC 500 anos da Diocese, entrega Anteprojeto ao Bispo

 

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O Presidente da Comissão Nacional Preparatória para Elaboração do Projeto de Celebração dos 500 Anos da Diocese de Santiago, Padre António Manuel Silves Ferreira Monteiro (Padre Ima) acompanhado de alguns membros da Comissão procedeu, ontem, 11/02/2022, no Paço Episcopal, à entrega do Anteprojeto de Celebração dos 500 Anos da Diocese de Santiago de Cabo Verde ao reverendo Bispo da Diocese, Dom Arlindo Cardeal Gomes Furtado com a participação do Vigário Geral e Presidente do Conselho Diocesano da Pastoral, Padre João Augusto Martins.

O Presidente da Comissão adiantou as razões metodológicas para a apresentação do anteprojeto em vez de projeto final e propôs uma metodologia e um cronograma de conclusão do projeto até a sua apresentação pública. O Senhor Bispo reconheceu e agradeceu o trabalho metodológico e sinodal realizado até ao momento exortando ao mesmo empenho e dedicação até à conclusão do mesmo.

Os presentes, sobre a direção do Senhor Bispo, debateram um pouco a metodologia do processo de conclusão do projeto no que tange à contribuição das paróquias e outros interessados para o efeito, ficando decidido que o anteprojeto estará à disposição das paróquias e de todos os que quiserem ainda dar o seu contributo, nas plataformas que forem possíveis, ficando, contudo, a aprovação e propostas finais e conclusivas sobre o mesmo para o Conselho Presbiteral do próximo dia 19-20 de abril.

A Diocese de Santiago de Cabo Verde, criada em 31 de janeiro de 1533, está a caminho dos 500 anos de existência.

Texto: Página do Facebook CPPC 500 anos da Diocese

Crédito: https://diocesesantiago.org

Liturgia e Reflexão do dia 11 de fevereiro de 2022

 Evangelho (Mc 7,31-37)

 — O Senhor esteja convosco.

 — Ele está no meio de nós.

 — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

 — Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!” 35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade.

 36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Pistas

Abra o seu coração para a Palavra de Deus

“Naquele tempo, trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. Olhando para o céu, suspirou e disse: ‘Efatá!’, que quer dizer: ‘Abre-te!’ Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade” (Marcos 7,32-35).

Estamos diante de uma passagem que eu gostaria de dizer que não tem nada a ver com os irmãos que são afetados por essa dificuldade, seja na forma de falar, mas seja também na dificuldade para ouvir. Aqui, a Palavra de Deus, quer nos mostrar outra coisa: a impossibilidade interior de falar porque não se escuta, a impossibilidade de comunicar porque não se escuta; a mudez e a surdez interior.

O problema é a comunicação do interior, quem realmente a pessoa é, esse é o problema! A palavra “surdo” é a mesma raiz da palavra “absurdo”. Tornam-se as realidades absurdas para quem não consegue escutar, pode ser até mesmo a mais bela declaração de amor, mas se a pessoa não escuta, fica difícil entender que aquilo ali é uma linguagem do amor.

Tem a linguagem dos sinais, hoje, muito bem desenvolvida nos nossos tempos, mas precisa de alguém com quem se conectar para traduzir essa linguagem. Ou seja, se nós não escutamos, se sou surdo, para mim tudo se torna absurdo. E as pessoas que não conseguem, muitas vezes, pôr para fora os seus dramas, os seus conflitos — você certamente conhece alguém assim ou tem alguém assim dentro da sua casa, a pessoa fechada em si, que não consegue falar dos seus sentimentos, que não consegue se expressar, que é uma pessoa fechada em si mesma, que tem essa dificuldade de comunicar aquilo que ela é, de comunicar aquilo que ela vive e sente.

Deixemo-nos tocar pela Sua graça, pela Sua Palavra, para que nós saíamos do nosso fechamento e nos abramos para Deus

“Jesus afastou-se com esse homem”; só a intimidade com Jesus nos faz passar do fechamento para a abertura, só quando estamos próximos de Jesus somos capazes de comunicar aquilo que tem dentro, porque Jesus conhece o nosso interior, porque Ele é conhecedor dos nossos corações.

Os gestos que Jesus realiza aqui, sobretudo, neste tempo de pandemia, são bem estranhos: o dedo, a saliva, o toque. Mas vamos lá, o dedo é Deus quem modela; Ele modela esse novo homem. A saliva é o símbolo do Espírito que dá a vida. O toque na língua é a Palavra de Deus que chega na vida daquele homem. Todos esses sinais de Jesus estão presentes hoje. Onde? Nos sacramentos, e nesses sinais visíveis nós podemos tocar no Senhor, experimentar a Sua graça e receber também d’Ele as Suas bênçãos.

Jesus diz ao final: “Efatá”, essa palavra que significa: “Abra-te”, a mesma palavra que foi proferida sobre nós no nosso batismo. Nós também recebemos em nossos ouvidos essa proclamação: “Abra-te”. Ninguém pode viver no fechamento, ninguém pode viver fechado em si mesmo, a abertura leva a comunicação daquilo que nós somos.

Aproximemo-nos de Jesus, deixemo-nos tocar pela Sua graça, pela Sua Palavra, para que nós saíamos do nosso fechamento e nos abramos para Deus e para os nossos irmãos.

Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

 Crédito: https://homilia.cancaonova.com/pb/

Santo do dia 11 de fevereiro: Nossa Senhora de Lurdes

Nossa Senhora de Lourdes, intercessora pelos doentes

 

Intercessora pelos doentes
A Santíssima Virgem Maria, a Mãe de JESUS, é, por excelência, santa entre os santos. Nas suas dezenas de aparições reconhecidas pela Santa Igreja Católica está a de Lourdes. A partir dessa aparição, Nossa Senhora, neste título de Lourdes, é invocada por fiéis de várias partes do mundo, que a apresentam situações de saúde, tornando-se assim, a padroeira dos doentes.

Aparição
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu 18 vezes nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras de 11 de fevereiro.

Escritos
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá, voltei; e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Conversão para os pecadores
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu a conversão dos pecadores pela oração, conversão e penitência.

Contexto
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja, que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local, lá onde as multidões afluem, o clero e vários Papas estiveram.

Oração – proteção e refúgio
“Sob a Tua proteção procuramos refúgio, Virgem Imaculada de Lourdes, que és o modelo perfeito da criação segundo o plano original de Deus. A Ti, neste dia, confiamos os doentes, os idosos, as pessoas sozinhas: alivia o seu sofrimento, enxuga as suas lágrimas e obtém para cada um a força necessária para realizar a vontade de Deus. Sê o amparo de todos que aliviam, dia após dia, os sofrimentos destes irmãos. E ajuda-nos a crescer no conhecimento de Cristo, que, com a Sua morte e ressurreição, venceu o poder do mal e da morte.”

Nossa Senhora de Lourdes, intercede por nós!

 Crédito: https://santo.cancaonova.com/

Lançamento do Livro: Psicopedagogia familiar

 Os irmãos Capuchinhos têm a honra de convidar todos os professores católicos para o lançamento do livro: psicopedagogia familiar do Frei Bernardino no dia 26 deste mês.


 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Leitura e reflexão da Palavra de Deus 7 de fevereiro de 2022

 Santa e abençoada segunda-feira para todos!!! «Pelas suas chagas fomos curados» 

 ORAÇÃO INICIAL

  O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da ressurreição, foi sempre uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. Nas próprias armas da bandeira nacional estão as Chagas de Cristo. Assim, no seculo XVIII foi concedida a Portugal uma festa particular, que ultimamente veio a ser fixada neste dia 7 de fevereiro. Bom dia, querido Amigo! Obrigada pelo Teu amor por nós, que foi até ao extremo. Desculpa toda a crueldade de que somos capazes, quando nos desumanizamos… 

PALAVRA DE DEUS

 Hoje, por ser o dia que é, contemplamos a Paixão de Jesus, como foi relatada séculos antes de acontecer pelo Profeta Isaías (Is 53, 1-10): Quem acreditou no que ouvimos dizer? A quem se revelou o braço do Senhor? O meu servo cresceu diante do Senhor como um rebento, como raiz numa terra árida, sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar, nem aspecto agradável que possa cativar-nos. Desprezado e repelido pelos homens, homem de dores, acostumado ao sofrimento, era como aquele de quem se desvia o rosto, pessoa desprezível e sem valor para nós. Ele suportou as nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas dores. Mas nós víamos nele um homem castigado, ferido por Deus e humilhado. Ele foi trespassado por causa das nossas culpas e esmagado por causa das nossas iniquidades. Caiu sobre ele o castigo que nos salva: pelas suas chagas fomos curados. Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes, cada qual seguia o seu caminho. E o Senhor fez cair sobre ele as faltas de todos nós. Maltratado, humilhou-se voluntariamente e não abriu a boca. Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca. Foi eliminado por sentença iníqua, mas, quem se preocupa com a sua sorte? Foi arrancado da terra dos vivos e ferido de morte pelos pecados do seu povo. Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios e um túmulo no meio de malfeitores, embora não tivesse cometido injustiça nem se tivesse encontrado mentira na sua boca. Aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento. Mas se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendência duradoura, viverá longos dias e a obra do Senhor prosperará em suas mãos. 

PISTAS DE ORAÇÃO 

Meu querido Amigo Jesus, fico sem palavras sempre que leio esta narrativa… O primeiro impacto que tenho é o da crueldade de que somos capazes, como humanidade e também como pessoas individuais. Temos infelizmente a capacidade de humilhar, de desprezar, de repelir, de ferir, de matar, de muitas maneiras… Depois, fico perplexa ante a Tua atitude perante tamanha crueldade: Maltratado, humilhaste-te voluntariamente e não abriste a boca. Como cordeiro levado ao matadouro, não abriste a boca. Ofereceste a Tua vida, pacificamente, apesar de toda a crueldade e injustiça de que foste alvo. Respondeste ao Mal com abundância de Bem e assim abriste um caminho para todos nós. É possível responder ao Mal com o Bem! E portanto, é possível que o Mal não tenha a última palavra! E foi isso que o Pai mostrou, quando Te ressuscitou! Podia parecer que não Se importava que fosses esmagado pelo sofrimento, até que era Ele próprio quem Te feria e humilhava. Mas não. A Tua paixão e morte na cruz, as Tuas chagas, foram o penúltimo capítulo da história. O capítulo final foi que, como ofereceste a Tua vida, por amor, tiveste (e continuas a ter) uma descendência duradoura, vives para sempre, e a obra do Senhor continua a prosperar através de Ti! 

ORAÇÃO FINAL

 Querido Amigo, termino como comecei: Obrigada pelo Teu amor por nós, que foi até ao extremo. Desculpa toda a crueldade de que somos capazes, quando nos desumanizamos…Ensina-nos e ajuda-nos a vencer o Mal com abundância de Bem! Ámen!!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Reflexão da Palavra de Deus - 2 de fevereiro de 2022

Santa e abençoada quarta-feira para todos!!! “Ele, de facto, não veio em auxílio dos anjos, mas veio em auxílio da descendência de Abraão” 

ORAÇÃO INICIAL

 Bom dia, Senhor. Obrigada, Jesus, porque vens à minha vida! Obrigada, porque sonhas libertar-me do medo e de tudo o que mais me escraviza! Obrigada, também, Jesus, porque estou aqui, procurando dar-Te o meu pequenino Sim e deixar-Te ser Deus na minha vida.

 PALAVRA DE DEUS 

Hoje, Senhor, a Tua Palavra chega até mim através da Carta aos Hebreus 2, 14-18: “Pois, tal como os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Ele partilhou a condição deles, a fim de destruir, pela Sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que, por medo da morte, passavam toda a vida dominados pela escravidão. Ele, de facto, não veio em auxílio dos anjos, mas veio em auxílio da descendência de Abraão. Por isso, Ele teve de assemelhar-Se em tudo aos Seus irmãos, para se tornar um Sumo Sacerdote misericordioso e fiel em relação a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. É precisamente porque Ele mesmo sofreu e foi posto à prova, que pode socorrer os que são postos à prova.” 

 PISTAS DE ORAÇÃO

Tu vieste, Jesus, libertar-me. A mim. Tomaste voluntariamente a minha condição para vir em meu auxílio. Não dos anjos, mas de mim, a descendente de Abraão. Vieste para isso! Para mim, a mais pequena de todas as pequenas. Viste libertar-me. Libertar-me de quê, Jesus? De que tenho medo? O que me escraviza? Talvez eu mesma!?!? A minha obstinação em fazer sempre aquilo que acho que deve ser feito e em fazer tudo bem?!?! Como se fosse possível… A minha frustração quando reconheço que não é possível, que sozinha não consigo mesmo… Mas… nem sequer é suposto que o consiga sozinha… Tu vieste para mim… Libertar-me do peso que ponho sobre mim mesma… Auxiliar-me na minha humanidade que a cada dia me põe à prova… Aceito-Te assim, Jesus? Ou a arrogância, tantas vezes inconsciente, de achar que as minhas forças me bastam para me levar a viver longe de Ti, sozinha, quando, na verdade, não tem mesmo de ser assim, não é mesmo suposto ser assim?!?! 

ORAÇÃO FINAL

 Jesus, confesso que não chego a ter consciência da dimensão do que Tu nos dizes: que, sendo Deus, Te fizeste Homem, igual a nós, para que, vivendo exatamente a nossa condição, nos possas conduzir até ao Amor do Pai. Com o que somos e o que temos; não com o que não somos nem temos, ainda que gostássemos de o ser e ter. Dá-nos a todos, a fé neste Teu Amor! Ámen!