terça-feira, 29 de junho de 2021

Evangelho e reflexão do dia 29 de junho de 2021

 Santa e abençoada terça-feira para todos!!! “Quem sou Eu para ti?” 

ORAÇÃO INICIAL

 Senhor, aqui estou. Sabes o que levo por dentro, não tenho nada a esconder… Experimentando a liberdade que é sentir-me autêntico na Tua presença, começo por agradecer os dons que tenho na minha vida e peço-te a fé e a esperança que preciso naquilo que vou vivendo. Conhecer-te, Jesus, é reconhecer que a esperança permanece mesmo na escuridão, no insólito, no incompreensível.

 PALAVRA DE DEUS

 Hoje a Igreja convida-nos a rezar a leitura de Mateus 16, 13-19: Ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?» Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e, outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.» Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.» Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu. Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu». 

PISTAS DE ORAÇÃO

 Jesus pergunta: “Quem sou Eu para ti?” Parece que os discípulos rapidamente foram respondendo por si próprios e até dizendo o que achavam que outros diriam sobre Jesus... Temos muitas vezes este comportamento perante uma resposta que é menos óbvia do que pode parecer. De facto, é um grande desafio ser-se capaz de escutar, de forma genuína, o outro, sem nos apressarmos a responder ou, pelo menos, mentalmente a fazê-lo. Dar espaço ao outro é oferecer a nossa escuta, o nosso silêncio, a nossa reflexão por inteiro, e depois sim, ir dando, das diferentes formas, a resposta. Jesus, na forma como leva este diálogo com os seus amigos, parece que pretende levá-los a fazer um caminho de reflexão mais profundo. Há um convite e encontrar a essência da resposta de cada um e quando assim é, não ficamos pelas palavras que nos saem da boca mas toda a nossa vida acaba por ser resposta! “E tu, quem dizes que Eu sou?” Também hoje, e agora, Jesus lança-me esta pergunta e escuta pacientemente a minha resposta! Convido quem ouve estas pistas, a procurar intuir a resposta nos próximos instantes. Sintamos o gozo que é termos um amigo que nos conhece e que nos escuta sem pressas. 

ORAÇÃO FINAL

 Senhor, aceita a nossa fragilidade, a nossa resposta muitas vezes fraca e incompleta, e ajuda-nos, também nós, cristãos, a acolhermos as nossas limitações. Que as mesmas não nos tirem o alento mas sejam a força para lidarmos com as fragilidades daqueles que nos são próximos, seja em casa com a família, na escola, na universidade, no trabalho, na Comunidade ou com quem nos cruzamos no trânsito. Fiquemos ao longo deste dia com esta pergunta que Jesus nos lança nos nossos corações: Quem sou Eu para ti? Amém!!!

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Evangelho e reflexão do dia: 28 de junho de 2021

 Santa e abençoada segunda-feira para todos!!! 

«Segue-Me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos» 

ORAÇÃO INICIAL 

Bom dia, Jesus! Aqui estamos, neste início de Verão e de férias. Que seja também este um tempo de descanso, de estar com os outros e Contigo. 

 PALAVRA DE DEUS 

Hoje, através da Palavra de Mt 8, 18-22, Jesus chama-nos a deixar tudo para trás e segui-Lo. Ele apresenta-se como o Caminho, o único Caminho a seguir: 

Naquele tempo, vendo Jesus à Sua volta uma grande multidão, mandou passar para a outra margem do lago. Aproximou-se então um escriba, que Lhe disse: «Mestre, seguir-Te-ei para onde fores». Jesus respondeu-Lhe: «As raposas têm as suas tocas e as aves os seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Disse-Lhe outro discípulo: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Mas Jesus respondeu-Lhe: «Segue-Me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos». 

PISTAS 

Às vezes também escuto esta voz de Jesus que me diz:«deixa tudo e segue-Me». Mas nem sempre a sigo. Quantas vezes prefiro ir sozinha, pelas minhas forças, pelos meus sonhos, por caminhos por vezes mais duros... Quando sigo a Voz de Jesus torna-se claro que o caminho é mais fácil, mais acompanhado, e sobretudo, muito mais pacífico. Mas os ruídos e chamadas à nossa volta gritam mais alto. As urgências do trabalho, o apoio à família, as relações sociais e até o Instagram, o Facebook e outros... Como posso abafar estes ruídos e focar-me na Voz de Jesus? Que estratégias uso para voltar aos Seus caminhos? Que desculpas dou para não O seguir quando Ele me chama? Aquilo que sinto quando vou por aí, sozinha, é um enorme cansaço ao fim do dia. É às vezes até a frustração de não ter cumprido tudo a que me tinha proposto. Este peso que me fica a remoer o coração e o carrega de culpa só o ultrapasso pela oração. É urgente deixar que a Vida siga o seu percurso e deixar que Jesus me conduza. É essencial encontrar conforto e paz na Fé e confiar. 

ORAÇÃO FINAL 

Jesus, ajuda-me por favor a identificar os ruídos que tenho à minha volta e me impedem de ouvir a Tua Chamada. Ensina-me a confiar e com Fé a percorrer o Caminho a que me chamas. Que assim seja! Amém!!!

sexta-feira, 25 de junho de 2021

São João Batista

 João Batista: Espiritualidade do “santo popular” forjado na radicalidade, determinação e humildade

«Ao oitavo dia vieram para circuncidar o menino e queriam chamá-lo com o nome do seu pai, Zacarias. Mas a sua mãe intervém: Não, chamar-se-á João. Disseram-lhe: Não há ninguém da tua parentela que se chame com esse nome. Então perguntaram com gestos a seu pai como queria que se chamasse. Ele pediu uma tabuinha, e escreveu: João é o seu nome. Todos ficaram admirados. Nesse mesmo instante abriu-se-lhe a boca e desatou-se-lhe a língua, e falava bendizendo Deus. Todos os seus vizinhos foram tomados de temor, e por toda a região montanhosa da Judeia se discorria sobre todas estas coisas. Aqueles que o escutavam, conservavam-no no seu coração: Quem será esta criança?, diziam. Verdadeiramente a mão do Senhor estava com ele» (Lucas 1).

Do silêncio de Zacarias nasce a última palavra profética da Antiga Aliança, da esterilidade de Isabel nasce o anunciador da vida perfeita oferecida por Deus ao seu povo. Nos Evangelhos a figura de João e a sua mensagem são esboçados com os mesmos traços dos de Cristo, precisamente segundo o princípio judaico segundo o qual «o enviado é como aquele que envia».

Não é por acaso que a liturgia da Palavra de 24 de junho aplica a João o segundo canto do Servo do Senhor (Isaías 49), que a tradição cristã usou sempre em chave messiânica e cristológica. O Batista é o “servo” de Deus e, portanto, do seu Messias (Ungido).

Como recorda Paulo no seu discurso em Antioquia da Pisídia, João proclama: «Eu não sou aquele que vós pensais que eu seja! Eis que vem depois de mim alguém, ao qual eu não sou digno de desatar as sandálias». E no entanto a sua ação abre-se com um batismo a que o próprio Cristo se submete, a sua pregação tem como núcleo a mesma proclamação de Cristo: «O Reino de Deus está próximo». O seu destino é o mesmo do de Cristo, o martírio sob o jugo do poder cruel.

Há, por isso, uma representação cristológica da figura de João, cuja existência é totalmente polarizada em Cristo. É o mesmo registo que guia o «Evangelho da infância do Batista”, de que se proclama um excerto na solenidade de S. João. Ele é construído por Lucas em díptico com o do próprio Cristo, segundo o esquema “anunciação-nascimento-hinos-crescimento”. E é precisamente sobre esse trecho que agora fixamos a nossa atenção.

No centro está o nascimento do menino que é totalmente dom de Deus, tendo nascido de uma mãe estéril (segundo o módulo típico doas “nascimentos de um herói”, muito conhecido no Antigo Testamento). Deus entra na História com uma palavra viva que se faz carne na expetativa da plena incarnação do Filho. A novidade absoluta deste dom e desta palavra é documentada também pelo nome João, inédito na sua. Ele, com efeito, indica de maneira luminosa a missão e a realidade do Precursor, exprime a “graça” benéfica com que Deus envolve e transforma o seu eleito, que dessa forma se torna “gracioso” aos olhos de Deus e dos seres humanos.

Diante destra revelação divina no menino João e no pai que volta a ser “homem da palavra”, a comunidade reage com “temor”, que é ato de fé, de adoração e de louvor.

A comunidade torna-se missionária, e o anúncio do acontecimento revelador de Deus propaga-se por toda a Judeia. E é neste ponto que o evangelista sublinha o paralelo de João com Cristo. A frase final, «a mão do Senhor estava com ele», e o seguinte acrescento sobre o crescimento admirável da criança evocam as mesmas qualidades que se repetirão em plenitude para Cristo. O senhor age em João com a sua mão eficaz e libertadora.

Através deste retrato do Precursor configura-se a fisionomia não só de quem precedeu Cristo, preanunciando-o, mas também daquela de quem o seguirá anunciando-lhe a morte e ressurreição.

João é consagrado ao seu Senhor como o será o verdadeiro discípulo que seguir o seu Mestre na fé e no amor. Um seguimento total que abraça todo o arco da existência, do nascimento à morte, precisamente como João, chamado do ventre da mãe e votado à justiça do Reino de Deus até ao seu martírio. «Sobre ti, Senhor, me apoiei desde o ventre materno, desde o seio da minha mãe Tu és o meu sustento… E agora na velhice e na calvície eu anuncio o teu poder, a todas as gerações as tuas maravilhas» (Salmo 71, 6.18).

Sabemos que em torno a João se constituiu uma comunidade de discípulos, dos quais alguns se colocaram com alegria no seguimento de Jesus, enquanto outros se encastelarão em torno a João mesmo depois da sua morte numa espécie de “comunidade batista” autónoma de matriz rigorista

A solenidade do nascimento de João Batista permite-nos delinear os traços essenciais desta figura cujo nome é transportado por tantos homens e mulheres. Um nome, aliás, de significado sugestivo: liga-se a um verbo hebraico que está na base do substantivo “graça” (“hnn”). O rei diante do súbdito amado experimenta ternura e enche-o de “graça”, pela qual o súbdito se torna “gracioso”, transfigurado, glorificado. Este sentido do nome João deve ser, naturalmente entendido de maneira religiosa: para usar uma expressão aplicada por Lucas a Maria, João é «cheio de graça», envolvido pelo amor de Deus deus as suas origens, naturalmente em grau de formas diferentes em relação às da Mãe do Senhor.

Do Batista – chamado pela tradição cristã “Precursor”, isto é, aquele que corre antes, o arauto do Messias na base da profecia de Isaías (40, 3-5) citada pelos próprios evangelistas – nos falam os quatro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e o historiador judeu Flávio Josefo, contemporâneo de Paulo. Este, na sua obra “Antiguidades judaicas”, apresenta-nos João como um mestre nobilíssimo de piedade e de virtude, que batiza mas apenas em sentido ritual, preso e decapitado sob o rei Herodes Antipas no forte de Maqueronte [Μαχαιροῦς;], sobre o mar Morto, por receio que em torno à sua figura se coagulasse o descontentamento popular contra o regime herodiano.

Alguns estudiosos sublinharam também os pontos de contacto da pregação e do batismo de João com a vida e as crenças da comunidade “monástica” judaica de Qumran, sobre a margem ocidental do mar Morto, conhecida pelas sensacionais descobertas dos textos da sua “biblioteca” a partir de 1947. Todavia, as distâncias de João deste contexto são superiores aos elementos paralelos.

Ele, com efeito, ergue-se sobretudo como aquele que proclama uma reviravolta radical, uma conversão da existência, e não uma simples pureza ritual e sacral. Ele é depois aquele que anuncia não só genéricos “últimos tempos” ou uma era messiânica, mas uma figura precisa de Messias, Jesus de Nazaré. Este é «o mais forte», em relação a quem ele não se sente digno sequer de ser simples escravo, aquele que desata ao seu senhor as sandálias.

É belíssimo o autorretrato que João esboça na base de um uso judaico, o do “amigo do esposo”, isto é, do mediador oficial entre o esposo e a esposa antes das bodas: «Não sou eu o Cristo. Quem possui a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo exulta de alegria à voz do esposo…»

Sabemos também que em torno a João se constituiu uma comunidade de discípulos, dos quais alguns se colocaram com alegria no seguimento de Jesus, enquanto outros se encastelarão em torno a João mesmo depois da sua morte numa espécie de “comunidade batista” autónoma de matriz rigorista. Com efeito, nos Evangelhos lemos frases deste género: «Porque é que os discípulos de João jejuam?... Senhor, ensina-nos a rezar como também João ensinou aos seus discípulos? (Marcos 2, 18; Lucas 11, 1).

Mas a fisionomia espiritual de João está ligada a alguns traços fundamentais. Antes de tudo, o seu nascimento glorioso, narrado por Lucas numa página muito intensa, da velhice de Isabel e da incredulidade de Zacarias. Ele é o profeta definitivo: «Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo… João, um profeta? Sim, digo-vos, e mais que um profeta» (Lucas 1, 76; 7, 26). Ele está repleto pelo Espírito de Deus desde o ventre materno, para que a sua missão seja totalmente consagrada a Deus e ao seu Cristo.

O segundo traço do seu retrato está na sua voz, tempestuosa como a dos profetas antigos, e no testemunho que não conhece hesitações. Como dirá Jesus, João não é uma cana que se dobra ao vento, é um carvalho que só pode ser quebrado.

Eis, então, o terceiro traço, ligado a um ato preciso, o batismo de Jesus. A voz de João e a sua mão apontam para aquele homem: «Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!» (João 1, 29). E o batismo que ele realiza sobre Jesus transforma-se numa grande epifania divina. Cantará o evangelista seu homónimo: «Ele veio como testemunha para dar testemunho da luz. Não era ele a luz…» (1, 7-8)

O último traço de João está na doação total, no estilo dos grandes profetas. Os Evangelhos, com efeito, referem-nos a paixão e a morte de João numa narrativa ampla e repleta de veneração. A sua história foi a de um homem extraordinário que teve a consciência da grandeza da sua vocação, mas também do limite da sua missão.

É belíssimo, a propósito, o autorretrato que ele esboça na base de um uso judaico, o do “amigo do esposo”, isto é, do mediador oficial entre o esposo e a esposa antes das bodas: «Não sou eu o Cristo. Quem possui a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo exulta de alegria à voz do esposo… É preciso que Ele cresça e que eu diminua» (João 3, 28-30).

https://snpcultura.org/joao_batista_espiritualidade_do_santo_popular_forjado_na_radicalidade.html 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Evangelho e reflexão dia 21 de junho de 2021

 Santa e abençoada segunda-feira para todos!!! “Não julgueis para não serdes julgados.” 

 ORAÇÃO INICIAL 

Bom dia, Trindade Santa e Maria. Agradeço a Vossa presença na minha vida e na vida de todos os irmãos. Hoje, Senhor, quero pedir-Te que me ajudes a olhar para mim própria e a Contigo ir aos lugares onde não quero ir , aqueles que nem quero ver. Ajuda-me a integrar tudo o que vou descobrindo Contigo, Ensina-me a deixar-me transformar pelo Teu amor.

 PALAVRA DE DEUS 

Rezamos com Mateus 7, 1-5. «Não julgueis, para não serdes julgados; pois, conforme o juízo com que julgardes, assim sereis julgados; e, com a medida com que medirdes, assim sereis medidos. Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão e não vês a trave que está na tua? Como ousas dizer ao teu irmão: 'Deixa-me tirar o argueiro da tua vista', tendo tu uma trave na tua? Hipócrita! Tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás melhor para tirar o argueiro da vista do teu irmão.» 

 PISTAS DE ORAÇÃO 

Jesus sabe que, para os Seus discípulos, é difícil não julgar. Naquele tempo, tal como hoje, temos de discernir o que é bom e o que é mau. Mas como fazê-lo sem julgamentos? Jesus quer dizer-nos que olhemos os atos e não as intenções, porque só Deus conhece tudo em todos. Isto leva-me a pensar como olha Deus para mim. O que pensará daqueles “lugares” em mim que nem eu gosto de ver, ir ou mesmo tomar conhecimento? Deus não desvia o olhar e é aí que quer estar para curar, transformar e amar. O convite que nos faz nesta leitura é esse mesmo: integrar e aceitar o que somos. Olhar para o irmão com o olhar de Deus, um olhar misericordioso. Ter sempre o foco no bem do outro. Jesus veio salvar, não julgar. Ser como Jesus é o convite que nos faz. E como não o acolher? Não tivemos nós, já tantas vezes, a vivência da misericórdia e amor de Deus? 

ORAÇÃO FINAL

 Senhor, se hoje tiver de julgar, mostra-me antes como sou semelhante àquele que julgo, para que não condene nos outros o que devo deixar que o Espírito transforme em mim. Que, neste dia, eu possa olhar só para os atos, sem julgar. Ajuda-me a agir a partir do Teu olhar e da Tua misericórdia. Que o meu agir seja sempre focado no bem do irmão. Amém!!!

Webinário "Desafios Pastorais para a família" do SDPVF


 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Liturgia da Solenidade Ss. Corpo e Sangue de Cristo | Quinta-feira 3 de junho de 2021

 Solenidade Ss. Corpo e Sangue de Cristo | Quinta-feira

Anúncio do Evangelho (Mc 14,12-16.22-26)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

Glória a vós, Senhor.

12No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”

13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: “Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?’ 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os preparativos para nós!”

16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa.

22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.

23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus”.

26Depois de ter cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

https://www.youtube.com/watch?v=EAb1ZHaQlWc

Link: https://liturgia.cancaonova.com/pb/

SANTO DO DIA 3 de junho

São Carlos Lwanga e companheiros

Neste dia, celebramos a memória destes grandes mártires que, na África, testemunharam o nome de Jesus. Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda.

 

Acontece que a entrada da evangelização na África sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização, que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.

Decidido a acabar com a presença cristã em Uganda, o rei Muanga apanhou um pajem de dezessete anos, chamado Dionísio, ensinando religião. De próprio punho, o rei atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda a noite, e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou este exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam.

São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que, em 1887, o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.

São Carlos Lwanga e os 22 mártires de Uganda foram beatificados, em 1920, por Bento XV. Em 1934, São Carlos Lwanga foi declarado “Padroeiro da Juventude Africana”, e, em 1964, o Papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires.

São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!