sábado, 30 de junho de 2012

Reflexão 13º domingo do tempo comum - 1.7.12


 Toda Igreja unida

Celebrando hoje a festa de Pedro e Paulo,
exaltamos seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e
seu ardoroso testemunho no projeto libertador de Deus.

Na pessoa de Pedro, destaca-se o Pastor das Comunidades,
aquele que é referência da fé para os irmãos.
Na pessoa de Paulo, aparece mais o líder Missionário,
que forma comunidades e faz expandir a fé em todas as nações.
Pedro recorda mais a instituição... Paulo, o carisma...

As Leituras bíblicas nos falam dos dois Apóstolos:

Na 1ª Leitura, vemos PEDRO: (At 12,1-11)

Preso pelas autoridades... "para agradar os judeus"...
Guardado como "perigoso" por 16 homens... e libertado por Deus...
- O texto mostra que o testemunho dos discípulos gera oposição e morte.
  Mas a oposição não pode calar esse testemunho.
- Mostra uma Comunidade cristã unida e solidária, na Oração.
  E Deus escuta a oração da Comunidade...
- Mostra a presença efetiva de Deus na caminhada da Igreja e
  o cuidado de Deus para os que lhe dão testemunho.
  O nosso Deus não nos abandona...

Na 2ª Leitura vemos PAULO: (2Tm 4, 6-8.17-18)

Também está preso, pela última vez: Está ciente da própria condenação.
Faz um balanço final de sua vida a serviço do Evangelho:
- "Estou pronto... chegou a minha hora... combati o bom combate ...
    terminei a corrida... conservei a fé...
- E agora aguardo o prêmio dos justos...
 - O Senhor esteve comigo... a ele GLÓRIA..."
A própria Morte ele a vê como a Libertação definitiva...

* Suas palavras são um "testamento espiritual" sereno e alegre,
   consciente do dever cumprido..
   Modelo de Missionário ardoroso e entusiasta...

No Evangelho, Pedro faz a Profissão de Fé e recebe o Primado. (Mt 16, 13-19)

O texto tem duas Partes:
- A primeira de caráter cristológico:
  centra-se em CRISTO e na definição de sua identidade:
  "Tu é o Cristo, o Filho de Deus Vivo".
- Na segunda de caráter eclesiológico:
  centra-se na IGREJA que Jesus convoca à volta de Pedro:
  "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja".
A base ("Rocha") firme sobre a qual vai se assentar a Igreja de Jesus
é a fé que Pedro e a Comunidade dos discípulos professaram:
a fé em Jesus como o "Messias, Filho de Deus vivo".

Dessa adesão, nasce a Igreja, a Comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.
A Pedro e à Comunidade dos discípulos é confiado o poder das chaves,
isto é, a autoridade para interpretar as palavras de Jesus,
às novas necessidades e situações e para acolher ou não
novos membros na Comunidade dos discípulos do Reino.
Pedro torna-se assim uma figura de referência para os primeiros cristãos e desempenha um papel de primeiro plano na animação da igreja nascente.

+ PEDRO E PAULO são figuras gigantescas da Igreja primitiva,
   que tinha a missão de continuar a OBRA salvadora de Cristo...

Na Igreja, Pedro recebe poderes para desempenhar a sua missão:
Por isso, nem o poder do inferno terá vez contra ela...

E essa promessa de Cristo não é apenas à pessoa de Pedro.
Se a Igreja deve permanecer, mesmo depois da morte de Pedro,
devemos admitir que os poderes concedidos a Pedro,  
passem também aos seus legítimos sucessores, que são os PAPAS...

Por isso, nesse dia celebramos também o DIA DO PAPA,
que ainda hoje continua sendo sinal de unidade e de comunhão na fé.

O Papa é o chefe visível da Igreja na terra.
Sua missão é espinhosa, sobretudo hoje, com mudanças rápidas e violentas...
com contestações dentro e fora da Igreja...
Como é difícil saber discernir, no meio de tantas turbulências!...

Ele merece o nosso amor...
mas que não seja um amor só de palavras, mas um amor concreto...
Rezando por ele... escutando a sua voz... e praticando seus ensinamentos...

Relembrando as figuras de São Pedro e São Paulo, perguntemo-nos:
- Damos testemunho de Cristo, como eles, no ambiente em que vivemos?
- Acreditamos que somos responsáveis pela continuação do Projeto de Deus?

Relembrando a figura do Papa,
continuemos a nossa oração, pedindo a Deus que lhe dê:
- MUITA LUZ... para apontar sempre o melhor caminho para a Igreja... e
- MUITA FORÇA... para enfrentar com otimismo e alegria
  as contestações do mundo moderno...

A Igreja é um corpo vivo, que se constrói com pedras vivas.
Todos colaboramos na construção, mas sob a guia e supervisão dos que
são sucessores de Pedro (o Papa) e dos demais Apóstolos (os bispos).

                                       Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 01.07.2012

Fonte: www.buscandonovasaguas.com

Mensagem do dia: 30 de junho de 2012


"A resposta de Deus…."



Você diz: “Isso é impossível”
Deus diz: “Tudo é possível”

Você diz: “Eu já estou cansado”
Deus diz: “Eu te darei o repouso”

Você diz: “Ninguém me ama de verdade”
Deus diz: “Eu te amo tanto”

Você diz: “Não tenho condições”
Deus diz: “Minha graça é suficiente”

Você diz: “Eu não posso fazer”
Deus diz: “Você pode fazer tudo”

Você diz: “Estou angustiado”
Deus diz: “Eu te livrarei da angústia”

Você diz: “Não vale a pena”
Deus diz: “Tudo vale a pena”

Você diz: “Eu não mereço perdão”
Deus diz: “Eu te perdôo”

Você diz: “Estou sempre frustrado e preocupado”
Deus diz: “Confiai-me todas as suas preocupações”

Você diz: “Eu não tenho talento suficiente”
Deus diz: “Eu te dou sabedoria”

Você diz: “Eu me sinto só e desamparado”
Deus diz: “Eu nunca te deixarei nem desampararei”
Fonte: www.padremarcelorossi.com.br

Liturgia do dia: 30 de junho de 2012


Sábado, 30 de Junho de 2012.
SANTO DO DIA: Santos Protomártires da Igreja de Roma; Beato Januário Maria Sarnelli, presbítero; São Teobaldo, presbítero

Primeira leitura: Lamentações 2,2.10-14.18-19
Leitura do livro das Lamentações:
2O Senhor destruiu sem piedade todos os campos de Jacó; em sua ira deitou abaixo as fortificações da cidade de Judá; lançou por terra, aviltou a realeza e seus príncipes. 10Sentados no chão, em silêncio, os anciãos da cidade de Sião espalharam cinza na cabeça, vestiram-se de saco; as jovens de Jerusalém inclinaram a cabeça para o chão. 11Meus olhos estão machucados de lágrimas, fervem minhas entranhas; derrama-se por terra o meu fel diante da arruinada cidade de meu povo, vendo desfalecerem tantas crianças pelas ruas da cidade. 12Elas pedem às mães: "O trigo e o vinho, onde estão?" E vão caindo como derrubadas pela morte nas ruas da cidade, até expirarem no colo das mães. 13Com quem te posso comparar, ou a quem te posso assemelhar, ó cidade de Jerusalém? A quem te igualarei, para te consolar, ó cidade de Sião? Grande como o mar é tua aflição; quem poderá curar-te? 14Teus profetas te fizeram ver imagens falsas e insensatas, não puseram a descoberto a tua malícia, para tentar mudar a tua sorte; ao contrário, deram-te oráculos mentirosos e atraentes. 18Grite o teu coração ao Senhor, em favor dos muros da cidade de Sião; deixa correr uma torrente de lágrimas, de dia e de noite. Não te concedas repouso, não cessem de chorar as pupilas de teus olhos. 19Levanta-te, chora na calada da noite, no início das vigílias, derrama o teu coração, como água, diante do Senhor; ergue as mãos para ele, pela vida de teus pequeninos, que desfalecem de fome em todas as encruzilhadas.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 74
- Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? Recordai-vos deste povo que outrora adquiristes, desta tribo que remistes para ser a vossa herança, e do monte de Sião que escolhestes por morada!
R: Não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres.
- Dirigi-vos até lá para ver quanta ruína: no santuário o inimigo destruiu todas as coisas; e, rugindo como feras, no local das grandes festas, lá puseram suas bandeiras vossos ímpios inimigos.
R: Não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres.
- Pareciam lenhadores derrubando uma floresta, ao quebrarem suas portas com martelos e com malhos. Ó Senhor, puseram fogo mesmo em vosso santuário! Rebaixaram, profanaram o lugar onde habitais!
R: Não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres.
- Recordai vossa Aliança! A medida transbordou, porque nos antros desta terra só existe violência! Que não se escondam envergonhados o humilde e o pequeno, mas glorifiquem vosso nome o infeliz e o indigente!
R: Não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,5-17
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- O Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas.
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6"Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia". 7Jesus respondeu: "Vou curá-lo". 8O oficial disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!', e ele vai; e a outro: ‘Vem!', e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!', e ele faz". 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: "Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes". 13Então, Jesus disse ao oficial: "Vai! E seja feito como tu creste". E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: "Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Catecismo da Igreja Católica
§§ 830-835
«Muitos virão do Oriente e do Ocidente sentar-se à mesa
do banquete no Reino do Céu»
A Igreja é católica: a palavra «católica» significa «universal» no sentido de «segundo a totalidade» ou «segundo a integralidade» «A Igreja é católica em duplo sentido: é católica porque nela Cristo está presente. 'Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica'.» (Santo Inácio de Antioquia); nela subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça (Ef 1,22-23). [...] Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de Pentecostes e sê-lo-á sempre, até o dia da Parusia.
Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do género humano (Mt 28,19). «Todos os homens são chamados a pertencer ao novo Povo de Deus. Por isso este Povo, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o mundo e por todos os tempos, para que se cumpra o desígnio da vontade de Deus, que no início formou uma natureza humana e finalmente decretou congregar os Seus filhos que estavam dispersos». (Vaticano II, LG 13). [...]
Cada igreja particular é católica. [...] Essas Igrejas particulares «são formadas à imagem da Igreja universal; é nelas e a partir delas que existe a Igreja católica una e única» (LG 23). As Igrejas particulares são plenamente católicas pela comunhão com uma delas: a Igreja de Roma, «que preside à caridade» (Santo Inácio de Antioquia). «Pois com esta Igreja, em razão da sua origem mais excelente, deve necessariamente concordar cada Igreja, isto é, os fiéis de toda a parte» (Santo Ireneu). [...] A rica variedade de disciplinas eclesiásticas, de ritos litúrgicos, de patrimónios teológicos e espirituais próprios das Igrejas locais «mostra mais luminosamente a catolicidade da Igreja indivisa, devido à sua convergência na unidade» (LG 23).

Fonte: www.arautos.org

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mensagem do dia: 29 de junho de 2012

 Bondade

"A bondade em palavras cria confiança; a bondade em pensamento cria profundidade;
a bondade em dádiva cria amor."

"A bondade é um rico manancial, que brota lágrimas ao toque da menor comoção."

"A bondade consiste em estimar e amar os outros para além do que eles merecem."
"A bondade é o único investimento que nunca vai à falência."

"A bondade convence mais pecadores do que o zelo, a eloqüência, e conhecimento."

"A bondade constante pode realizar muito.

Assim como o sol derrete o gelo, a bondade faz com que o desentendimento, a desconfiança
e a hostilidade evaporem."

Fonte: www.padremarcelorossi.com.br

Liturgia do dia: 29 de junho de 2012

Sexta-feira, 29 de Junho de 2012.
SANTO DO DIA: São Pedro e São Paulo, Apóstolos; Beato Raimundo Lúlio, mártir; Santa Ema, viúva

Primeira leitura: Segundo livro dos Reis 25,1-12
Leitura do Segundo Livro dos Reis:

1No nono ano do reinado de Sedecias, no dia dez do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio atacar Jerusalém com todo o seu exército. Puseram-lhe o cerco e construíram torres de assalto ao seu redor. 2A cidade ficou sitiada e rodeada de valas até o décimo primeiro ano do reinado de Sedecias. 3No dia nove do quarto mês, quando a fome se agravava na cidade e a população não tinha mais o que comer, 4abriram uma brecha na muralha da cidade. Então o rei fugiu de noite, com todos os guerreiros, pela porta entre os dois muros, perto do jardim real, se bem que os caldeus cercavam a cidade, e seguiram pela estrada que conduz a Arabá. 5Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei e alcançou-o na planície de Jericó, enquanto todo o seu exército se dispersou e o abandonou. 6Os caldeus prenderam o rei e levaram-no a Rebla, à presença do rei da Babilônia, que pronunciou sentença contra ele. 7Matou os filhos de Sedecias, na sua presença, vazou-lhe os olhos e, preso com uma corrente de bronze, levou-o para Babilônia. 8No dia sete do quinto mês, data que corresponde ao ano dezenove do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nabuzardã, comandante da guarda e oficial do rei da Babilônia, fez a sua entrada em Jerusalém. 9Ele incendiou o templo do Senhor e o palácio do rei e entregou às chamas todas as casas e os edifícios de Jerusalém. 10Todo o exército dos caldeus, que acompanhava o comandante da guarda, destruiu as muralhas que rodeavam Jerusalém. 11Nabuzardã, comandante da guarda, exilou o resto da população que tinha ficado na cidade, os desertores que se tinham passado ao rei da Babilônia e o resto do povo. 12E, dos pobres do país, o comandante da guarda deixou uma parte, como vinhateiros e agricultores.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 137
- Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. Nos salgueiros por ali penduramos nossas harpas.
R: Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!
- Pois foi lá que os opressores nos pediram nossos cânticos; nossos guardas exigiam alegria na tristeza: "Can­tai hoje para nós algum canto de Sião!"
R: Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!
- Como havemos de cantar os cantares do Senhor numa terra estrangeira? Se de ti, Jerusalém, algum dia eu me esquecer, que resseque a minha mão!
R: Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!
- Que se cole a minha língua e se prenda ao céu da boca, se de ti não me lembrar! Se não for Jerusalém minha grande alegria!
R: Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,1-4
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8, 17)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
1Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: "Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar". 3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: "Eu quero, fica limpo". No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra. 4Então Jesus lhe disse: "Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.

Fonte: www.arautos.org

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Haverá alguém que nunca tenha se sentido aflito em horas de dificuldades ou na perspectiva de alguma tragédia? Ou que jamais tenha tido necessidade de uma ajuda, seja ela espiritual, psicológica, afetiva ou material?
Com toda certeza, não, pois o ser humano, longe de ser auto-suficiente, é contingente por natureza: não tem condições de viver sem apoio de seus semelhantes, muito menos sem a contínua sustentação de Deus, Criador do universo.

Uma carência inevitável, uma solução infalível
Para esse estado de carência inevitável, Deus nos oferece uma solução infalível: o recurso à sua e nossa Mãe. Daí ser muito apropriado o título de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com o qual se patenteia a certeza do auxílio que Ela nos dá quando a Ela recorremos.
"Perpétuo Socorro" indica uma fonte de misericórdias que nunca se esgota, jamais se interrompe. "Nunca" significa em nenhum tempo, nenhum lugar, nenhuma circunstância. Por pior que seja a situação, por mais graves e numerosos que sejam nossos pecados, a Virgem Maria quer manter-nos continuamente sob sua insondável proteção e celestial amparo.
Não é de espantar, pois, que a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tenha se espalhado por todo o mundo. Como surgiu ela?

Furto sacrílego, incrível recalcitrância
Por volta de 1496, venerava-se numa igreja da Ilha de Creta um milagroso quadro da Virgem Maria. Segundo antiga tradição, fora pintado em fins do séc. XIII por um artista desconhecido, inspirado em uma pintura atribuída a São Lucas.
Para nós, a história do venerável quadro começa nesse ano, com um crime sacrílego: na esperança de vendê- lo por bom preço, um negociante o furtou e fez-se com ele ao mar, escondendo- o entre suas mercadorias.No ano seguinte, chegou a Roma, onde adoeceu gravemente e foi hospedado em casa de um amigo, também mercador. Na iminência da morte, contou a seu amigo o vergonhoso furto e pediu-lhe que conduzisse o quadro a uma igreja onde pudesse receber um culto condigno. O romano lhe prometeu assim fazer.
Morreu o mercador, e o romano se dispunha a cumprir o prometido, mas sua mulher o persuadiu a reter na casa o quadro. Apareceu-lhe então a Virgem Maria e lhe disse que o levasse para uma igreja. Ele não obedeceu. Voltou a Mãe de Deus mais duas vezes e o ameaçou de morte se continuasse desobedecendo. Sua esposa porém se opôs novamente, e ele mostrou-se mais submisso a ela do que à Rainha dos Anjos. Numa quarta aparição, esta lhe comunicou:
- Avisei-te, ameacei-te, não quiseste obedecer. Agora sairás primeiro desta casa, depois sairei Eu à procura de um lugar mais honroso.
E de fato logo saiu em primeiro lugar o recalcitrante homem, dentro do caixão, a caminho da sepultura. A Santíssima Virgem apareceu então à sua filha de seis anos, e lhe disse:
- Avisa à tua mãe e ao teu tio que Santa Maria do Perpétuo Socorro quer que a tireis desta casa, se não quereis morrer todos sem demora.

A viúva tomou a sério a advertência, pois ela tinha tido uma visão igual à da menina. Uma sua vizinha, porém, convenceu-a a continuar retendo o quadro em sua casa. Atacada logo em seguida por uma terrível enfermidade, essa vizinha arrependeu- se de sua má ação, recorreu à misericórdia de Nossa Senhora e foi curada após tocar o milagroso quadro. A Santíssima Virgem apareceu mais uma vez à menina e lhe comunicou que ele deveria ser levado para a Igreja de São Mateus, situada na Via Merulana, entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João de Latrão.

Uma das igrejas mais visitadas de Roma
A viúva, a filha e a vizinha apressaram- se em comunicar esses prodigiosos fatos aos Padres Agostinianos, encarregados da mencionada igreja. Como um rastilho de pólvora, espalhou-se a notícia por toda a cidade. Assim, na hora de para lá transportar o quadro, em 27 de março de 1499, formou-se uma grandiosa procissão acompanhada por inúmeros membros do clero e uma multidão de fiéis.
Durante três séculos a imagem sagrada foi venerada na Igreja de São Mateus. Ali acorriam de todas as partes os fiéis em tão grande número que, em pouco tempo, ela se tornou uma das igrejas mais visitadas de Roma, devido à fama dos milagres operados por intercessão da Virgem do Perpétuo Socorro.

Abandonada numa capela, esquecida de quase todos
Novas dificuldades, porém, se interporiam entre a Mãe de Misericórdia e seus filhos. Em 1798 as tropas de Napoleão Bonaparte invadiram Roma, exilaram o Papa Pio VI e, sob pretexto de fortalecer as defesas da cidade, destruíram 30 igrejas, entre elas a de São Mateus. Nessa ocasião perderam-se incontáveis relíquias e grande número de imagens sagradas. Contudo, o milagroso quadro foi salvo à última hora por um sacerdote que o levou para a Igreja de Santo Eusébio e depois para a capela privada dos agostinianos no convento de Santa Maria in Posterula.
No turbilhão dos acontecimentos políticos e das guerras que marcaram as primeiras décadas do séc. XIX, apagou-se quase completamente a lembrança da inefável bondade com que a Mãe do Perpétuo Socorro acolhia todos quantos a Ela recorriam. Assim, sua imagem sagrada acabou relegada por mais de meio século a uma capela secundária de Roma, sem qualquer ato de devoção especial, sem ornamentação, sem uma lâmpada sequer que indicasse sua augusta presença, esquecida de quase todos.

"Fazei com que Ela seja conhecida no mundo inteiro"
Esquecida de quase todos... não, porém, de Frei Agostinho Orsetti, que havia sido frade na Igreja de São Mateus. Em seu coração não diminuíra o fervor, em sua mente não se apagara a lembrança dos incontáveis milagres obtidos por intercessão dessa incomparável Mãe de todos os necessitados. Por volta de 1850, estando já idoso e quase cego, travou amizade com um jovem coroinha chamado Miguel Marchi, que freqüentava a capela de Santa Maria in Posterula. Muitos anos depois, sendo já sacerdote redentorista, o antigo coroinha relatou que "aquele bom frade" costumava referir-se com ansiedade à triste situação em que se encontrava a tão querida imagem. "Não te olvides, meu filho, de que a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está em nossa capela. Era muito milagrosa. Nunca te olvides, entendeste?"
Frei Agostinho faleceu em 1853, sem ver efetivado seu desejo de que a Virgem do Perpétuo Socorro fosse de novo exposta à veneração pública. Na aparência, haviam sido infrutíferos os esforços e as confiantes orações desse zeloso agostiniano.
Só na aparência, porque o jovem coroinha, mais tarde Pe. Miguel Marchi CSsR, não se olvidou!
Em meados do séc. XIX, a Congregação dos Padres Redentoristas foi convidada pelo Bem-Aventurado Pio IX a instalar em Roma sua Casa Generalícia. Para essa finalidade, e sem terem conhecimento dos fatos acima relatados, adquiriram um terreno na Via Merulana... justamente no local onde existira a Igreja de São Mateus. Como se verá, quem, pela voz do Papa, atraía à Cidade Eterna essa Congregação era a própria Mãe do Perpétuo Socorro.
Ali construíram os Padres Redentoristas um convento e a Igreja de Santo Afonso. Um deles, estudando o setor da cidade no qual estavam estabelecidos, não tardou a descobrir que a Igreja de Santo Afonso tinha sido construída exatamente no local onde existira outrora a Igreja de São Mateus, na qual fora venerada durante séculos a milagrosa pintura de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. E relatou a seus irmãos de hábito essa auspiciosa descoberta. Entre os sacerdotes que o ouviam encontrava-se o Pe. Miguel Marchi. Este então, por sua vez, narrou tudo quanto lhe havia dito a respeito dessa imagem o velho frade agostiniano do convento de Santa Maria in Posterula.
Aqui se vê bem a mão da Virgem Santíssima guiando os acontecimentos. Ela inspirou nos corações daqueles seus filhos missionários o ardente desejo de expor novamente à veneração pública o milagroso quadro. Estes instaram o Superior Geral da Congregação, Pe. Nicolas Mauron, a fazer diretamente ao Papa um pedido com esse objetivo. Recebido em audiência por Pio IX, o Superior Geral narrou-lhe a história do quadro e apresentou-lhe a solicitação de que ele fosse confiado à guarda de sua Congregação para voltar a receber as honras e súplicas dos fiéis no mesmo local escolhido por Nossa Senhora em 1499.
O Papa ouviu tudo com atenção e escreveu de próprio punho este bilhete, com data de 11 de dezembro de 1865: "O Cardeal Prefeito da Propaganda chamará o Superior da comunidade de Santa Maria in Posterula e lhe dirá que é Nosso desejo que a imagem da Santíssima Virgem, à qual se refere esta petição, seja de novo colocada entre [as basílicas de] São João [de Latrão] e Santa Maria Maior; os Redentoristas vão substituí-la por um outro quadro adequado".
Em seguida o Santo Padre deu aos Redentoristas, na pessoa de seu Superior Geral, a missão de difundir a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: "Fazei com que ela seja conhecida no mundo inteiro!"

"Ó Maria, terminai o que começastes!"
Os Padres Agostinianos anuíram com respeito filial ao desejo do Sumo Pontífice e entregaram o milagroso quadro aos seus novos guardiões. Numa solene procissão, cerca de 20 mil fiéis o conduziram pelas ruas ornadas de flores até a Igreja de Santo Afonso.
A Mãe do Perpétuo Socorro manifestou seu contentamento já nesse dia, através de alguns milagres. "Querida Mãe, cure meu filho ou leve-o para o Céu!" - implorou da janela de sua casa uma angustiada mãe, erguendo nos braços seu filhinho moribundo quando passava o quadro. Logo o menino ficou curado.
Pouco adiante, outra mãe pediu para curar sua filha atingida por uma paralisia total. Imediatamente a menina ganhou força naspernas, porém, apenas o suficiente para começar a andar. Mãe e filha foram no dia seguinte à Igreja de Santo Afonso e suplicaram: "Ó Maria, terminai o que começastes!" E a menina de lá saiu completamente restabelecida.
Iniciou-se, assim, uma nova fase na luminosa história da milagrosa pintura da Virgem Santíssima. Até hoje ela acolhe maternalmente seus filhos e filhas no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. E, graças ao zelo dos Padres Redentoristas, milhares de igrejas se erigiram em sua honra em todas as partes do mundo.

Um quadro rico em símbolos
O milagroso ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro mede 53 por 41,5 centímetros. É uma pintura de estilo bizantino, executada em madeira sobre fundo dourado, cor muito usada pelos artistas no antigo Império Romano quando se tratava de retratar grandes personalidades. O ouro, no caso, é um expressivo símbolo da glória da Rainha dos Céus.
Mais do que um simples retrato de Maria, a pintura reproduz uma cena.
A Virgem Mãe segura com desvelo, afeto e adoração o Menino- Deus; seu olhar, porém, não está voltado para Ele, mas para nós, seus filhos adotivos. Jesus não olha nem para sua Mãe nem para nós, mas parece querer abarcar com seu olhar divino os dois anjos que seguram os instrumentos da Paixão: à esquerda, São Miguel, de manto verde, com a lança e a esponja de fel; à direita, São Gabriel, de manto lilás, com a cruz e os cravos que perfuraram pés e mãos do Redentor.
Pormenor altamente expressivo é a sandália pendente do pé direito do Menino Jesus, segura por um fio, quase caindo. Ela é bem o símbolo da situação da alma em estado de pecado mortal: presa a Jesus por um fio, a devoção a Nossa Senhora.
Sob o manto azul, Maria veste uma túnica vermelha. Nos primórdios do Cristianismo, as virgens se distinguiam pela cor azul, símbolo da pureza, e as mães pela cor vermelha, signo da caridade. Essa combinação cromática define, pois, excelentemente Nossa Senhora, Virgem e Mãe. Nota-se também o verde no forro de seu manto. Ora, a composição dessas três cores era de uso exclusivo da realeza. Assim, a dignidade régia da Rainha dos Anjos e dos Santos está bem representada em suas vestimentas.
Bem no alto do quadro, metade em cada lado, estão escritas, em letras gregas, as iniciais da expressão "Mãe de Deus"; ao lado da cabeça do Menino Jesus, as iniciais de "Jesus Cristo"; acima do anjo da esquerda, "Arcanjo Miguel"; e do anjo da direita, "Arcanjo Gabriel".

(Revista Arautos do Evangelho, Jun/2006, n. 54, p. 36 à 39)

Fonte: http://www.gaudiumpress.org

Liturgia do dia: 28 de junho de 2012

 Quinta-feira, 28 de Junho de 2012.
SANTO DO DIA: Santo Irineu, Bispo e mártir; São João Southworth, presbítero e mártir

Primeira leitura: Segundo livro dos Reis 24,8-17
Leitura do segundo livro dos Reis:
8 Joaquim tinha dezoito anos quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Noestã, filha de Elnatã, de Jerusalém. 9 E ele fez o mal diante do Senhor, segundo tudo o que seu pai tinha feito. 10 Naquele tempo, os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia, marcharam contra Jerusalém e a cidade foi sitiada. 11 Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio em pessoa atacar a cidade, enquanto seus soldados a sitiavam. 12 Então, Joaquim, rei de Judá, apresentou-se ao rei da Babilônia, com sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus eunucos. E o rei da Babilônia os fez prisioneiros. Isso aconteceu no oitavo ano do seu reinado. 13 Nabucodonosor levou todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio real e quebrou todos os objetos de ouro que Salomão, rei de Israel, havia fabricado para o templo do Senhor, conforme o Senhor havia anunciado. 14 Levou para o cativeiro Jerusalém inteira, todos os príncipes e todos os valentes do exército, num total de dez mil exilados , e todos os ferreirs e serralheiros; só deixou a população mais pobre do país. 15 Deportou Joaquim para a Babilônia e, do mesmo modo, exilou de Jerusalém para a Babilônia a rainha-mãe, as mulheres do rei, seus eunucos e todos os nobres do país. 16 Todos os homens fortes, num otal de sete mil, os ferreiros e os serralheiros, em número de mil, todos os homens capazes de empunhar armas foram conduzidos para o exílio pelo rei da Babilônia. 17 E, em lugar de Joaquim, ele nomeou seu tio paterno, Matanias, mudando-lhe o nome para Sedecias.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus.
Salmo 79
Invadiram vossa herança os infiéis, profanaram, ó Senhor, o vosso templo, Jerusalém foi reduzida a ruínas! Lançaram aos abutres como pasto os cadáveres dos vossos servidores; e às feras da floresta entregaram os corpos dos fiéis, vossos eleitos.
R: Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!
Derramaram o seu sangue como água em torno das muralhas de Sião, e não houve quem lhes desse sepultura! Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, um objeto de desprezo e zombaria para os povos e àqueles que nos cercam. Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? Conservareis eternamente a vossa ira? COMO GOTO ARDERÁ A VOSSA CÓLERA?
R: Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!
Não lembreis as nossas culpas do passado mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo. Ajudai-nos, nosso deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados!
R: Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,21-29
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Quem me ama realmente guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós virems (Jo 14, 23)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21"Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!" 28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Vida de São Francisco de Assis
Conhecida como «Colectânea de Perúgia» (c. 1311), § 102
O homem prudente edificou a sua casa sobre a rocha
Desde o momento da sua conversão que o bem-aventurado Francisco, sábio como era, quis, com a ajuda do Senhor, estabelecer solidamente a sua casa, isto é, a sua Ordem dos Frades Menores, sobre rocha sólida, ou seja, sobre a altíssima humildade e a suprema pobreza do Filho de Deus.
Sobre uma profunda humildade porque, desde o princípio, mal os irmãos começaram a crescer em número, recomendou-lhes que permanecessem nos hospícios para tratarem dos leprosos. Então, quando os postulantes se apresentavam, quer fossem nobres, quer plebeus, eram avisados de que deviam ficar a cuidar dos leprosos e a viver nas suas enfermarias.
Sobre uma imensa pobreza porque na sua Regra se diz, com efeito, que os irmãos devem habitar nas suas casas «como estrangeiros ou peregrinos, a nada aspirando neste mundo» a não ser à santa pobreza, graças à qual o Senhor os alimentará nesta vida com a virtude e o alimento corporal, o que lhes valerá o céu como herança na outra.
Também para si próprio Francisco escolheu o alicerce duma perfeita humildade e duma completa pobreza, e embora tenha sido uma grande figura da Igreja de Deus, por escolha própria quis ser dos últimos, não só na Igreja, como também entre os seus irmãos.Fonte: www.arautos.org

Mensagem do dia: 28 de junho de 2012

Se algo de errado lhe aconteceu na vida, não diga que foi vontade de Deus.

Não! Deus quer apenas nosso bem e nossa felicidade, e nos dá os meios de sermos felizes.

O mal que vem sobre nós é resultado de nossos erros do passado, de nossa ignorância.

Faça em seu redor uma sementeira de bondade e de perdão, para que amanhã possa colher
os frutos da paz e da felicidade.


Fonte: www.padremarcelorossi.com.br

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Liturgia do dia: 27 de junho de 2012

Quarta-feira, 27 de Junho de 2012.
SANTO DO DIA: São Cirilo de Alexandria, Bispo e Doutor da Igreja; São Tomás Toán, mártir; São Sansão; Beato Benvindo de Gubbio 

Primeira leitura: Segundo livro dos Reis 22,8-13.23,1-3
Leitura do segundo livro dos Reis:
Naqueles dias, 22,8o sumo sacerdote Helcias disse ao secretário Safã: "Achei o livro da Lei na casa do Senhor!" Helcias deu o livro a Safã, que também o leu. 9Então o secretário Safã foi à presença do rei e fez-lhe um relatório nestes termos: "Os teus servos juntaram o dinheiro que se achou no templo e entregaram-no aos empreiteiros encarregados do templo do Senhor". 10Em seguida, o secretário Safã comunicou ao rei: "O sacerdote Helcias entregou-me um livro". E Safã leu-o diante do rei. 11Ao ouvir as palavras do livro da Lei, o rei rasgou as suas vestes. 12E ordenou ao sacerdote Helcias, a Aicam, filho de Safã, a Acobor, filho de Mi­quéias, ao secretário Safã e a Asaías, ministro do rei: 13"Ide e consultai o Senhor a meu respeito, a respeito do povo e de todo o Judá, sobre as palavras deste livro que foi encontrado. Grande deve ser a ira do Senhor que se inflamou contra nós, porque nossos pais não obedeceram às palavras deste livro, nem puseram em prática tudo o que nos fora prescrito". 23,1Então o rei mandou que se apresentassem diante dele todos os anciãos de Judá e de Jerusalém. 2E subiu ao templo do Senhor com todos os homens de Judá e todos os habitantes de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, do maior ao menor. Leu diante deles todo o conteúdo do livro da Aliança que tinha sido achado na casa do Senhor. 3De pé, sobre o seu estrado, o rei concluiu a aliança diante do Senhor, obrigando-se a seguir o Senhor e a observar seus mandamentos, preceitos e decretos, de todo o seu coração e de toda a sua alma, cumprindo as palavras da Aliança escritas naquele livro. E todo o povo aderiu à Aliança.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 118
- Ensinai-me a viver vossos preceitos; quero guardá-los fielmente até o fim!
R: Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
- Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei, e de todo o coração a guardarei.
R: Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
- Guiai meus passos no caminho que traçastes, pois só nele encontrarei felicidade.
R: Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
- Inclinai meu coração às vossas leis, e nunca ao dinheiro e à avareza.
R: Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
- Desviai o meu olhar das coisas vãs, dai-me a vida pelos vossos mandamentos!
R: Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
- Como anseio pelos vossos mandamentos! Dai-me a vida, ó Senhor, porque sois justo!
R: Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,15-20
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Ficai em mim, e eu em vós ficarei, diz Jesus; quem em mim permanece há de dar muito fruto (Jo 15, 4s)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 15"Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. 16Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas? 17Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus. 18Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons. 19Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo. 20Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430)
Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Explicação do Sermão da Montanha, c. 24, §§ 80-81
«Pelos seus frutos os conhecereis»
Perguntamo-nos quais os frutos para os quais o Senhor quer chamar a nossa atenção para reconhecermos a árvore. Alguns consideram como frutos a roupagem das ovelhas e assim os lobos podem enganá-los. Quero referir-me a jejuns, orações, esmolas e todas as obras que podem ser feitas por hipócritas. Caso contrário, Jesus não teria dito: «Guardai-vos de fazer as vossas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles» (Mt 6,1). [...] Muitos dão aos pobres por ostentação e não por generosidade; muitos que rezam, ou melhor, que parecem rezar, não procuram Deus, mas sim a estima dos homens; muitos jejuam e exibem austeridade notável para atrair a admiração dos que vêem a sua conduta. Todas essas obras são enganos. [...] O Senhor conclui que esses frutos não são suficientes para julgar a árvore. As mesmas acções feitas com uma intenção recta e verdadeira são a roupagem das autênticas ovelhas. [...]
O apóstolo Paulo diz-nos quais os frutos pelos quais reconheceremos a árvore ruim: «É fácil reconhecer as obras da carne: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, discórdias, sectarismos, rivalidades, embriaguez, orgias e coisas semelhantes» (Gal 5,19-20). O mesmo apóstolo nos diz a seguir quais os frutos para reconhecer uma boa árvore: «Mas os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrolo» (v. 22-23).
É preciso saber que a palavra «alegria» é usada aqui no seu sentido literal; os homens maus em sentido literal ignoram a alegria, mas conhecem o prazer. [...] Este é o sentido próprio desta palavra que só os bons conhecem; «não há alegria para os ímpios, diz o Senhor» (Is. 48,22). Acontece o mesmo com a fé verdadeira. As virtudes enumeradas podem ser fingidas por maus e impostores, mas não enganam o olho puro e simples capaz de discernimento. 

Fonte: www.arautos.org 

Mensagem do dia: 27 de junho de 2012

Como é bom!!!

Como é bom ser importante na vida de alguém!

Como é bom saber perdoar, seguir livre de rancores.

Como é bom ser educado e não ferir ninguém;

Como é bom saber agradecer e distribuir gentilezas.

Descobrir no simples, a perfeição divina.

Ser grande, sendo o menor de todos;

Ser o primeiro, sendo o último da fila;

Ser um bom pai, por ter sido um bom filho;

Ser exemplo de algo bom, motivo de orgulho de alguém;

Ser o reflexo da alegria, ponto de referência de Deus, onde Ele pode mostrar a sua obra sem palavras.

Descobrir, na alegria de ser o que somos: como é bom ser importante na vida de alguém!


Fonte: www.padremarcelorossi.com.br

terça-feira, 26 de junho de 2012

Liturgia do dia: 26 de junho de 2012

 Terça-feira, 26 de Junho de 2012.
SANTO DO DIA: São Josemaría Escrivá de Balaguer; presbítero; São Pelágio de Córdoba, mártir; Santo Antelmo, Bispo

Primeira leitura: Segundo livro dos Reis 19, 9-11.14-21.31-36
Leitura do segundo livro dos Reis:
Naqueles dias, 9bSenaquerib, rei da Assíria, enviou de novo mensageiros a Ezequias para dizer-lhe: 10Não te seduza o teu Deus, em quem confias, pensando: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei dos assírios. 11Porque tu mesmo tens ouvido o que os reis da Assíria fizeram a todas as nações e como as devastaram. Só tu te vais salvar?" 14Ezequias tomou a carta da mão dos mensageiros e leu-a. Depois subiu ao templo do Senhor, estendeu a carta diante do Senhor 15e, na presença do Senhor, fez a seguinte oração: "Senhor, Deus de Israel, que estás sentado sobre os querubins! Tu és o único Deus de todos os reinos da terra. Tu fizeste o céu e a terra. 16Inclina o teu ouvido, Senhor, e ouve. Abre, Senhor, os teus olhos e vê. Ouve todas as palavras de Senaquerib, que mandou emissários para insultar o Deus vivo. 17É verdade, Senhor, que os reis da Assíria devastaram as nações e seus territórios; 18lançaram os seus deuses ao fogo, porque não eram deuses, mas obras das mãos dos homens, de madeira e pedra; por isso os puderam destruir. 19Mas agora, Senhor, nosso Deus, livra-nos de suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus". 20Então Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: "Assim fala o Senhor, Deus de Israel: Ouvi a prece que me dirigiste a respeito de Senaquerib, rei da Assíria. 21Eis o que o Senhor disse dele: A virgem filha de Sion despreza-te e zomba de ti. A filha de Jerusalém meneia a cabeça nas tuas costas. 31Pois um resto sairá de Jerusalém, e sobreviventes, do monte Sião. Eis o que fará o zelo do Senhor todo-poderoso. 32Por isso, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Ele não entrará nesta cidade, nem lançará nenhuma flecha contra ela, nem a assaltará com escudo, nem a cercará com trincheira alguma. 33Pelo caminho, por onde veio, há de voltar, e não entrará nesta cidade, diz o Senhor. 34Protegerei esta cidade e a salvarei em atenção a mim mesmo e a meu servo Davi". 35aNaquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e exterminou no acampamento assírio cento e oitenta e cinco mil homens. 36Senaquerib, rei da Assíria, levantou acampamento e partiu. Voltou para Nínive e aí permaneceu.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

SALMO 48

- Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora; seu Monte santo, esta colina encantadora, é a alegria do universo.
R: O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
- Monte Sião, no extremo norte situado, és a mansão do grande Rei! Deus revelou-se em suas fortes cidadelas um refúgio poderoso.
R: O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
- Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade em meio a vosso templo; como vosso nome vai também vosso louvor aos confins de toda a terra.
R: O Senhor estabelece sua cidade para sempre.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7, 6.12-14
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8, 12)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6"Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos; para que eles não as pisem com os pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem. 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas. 13Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele! 14Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram"!
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.


Comentário ao Evangelho do dia feito por São Bento (480-547)
Monge, co-padroeiro da Europa - Regra, Prólogo
«Entrai pela porta estreita»
Ao procurar no meio da multidão um trabalhador ao qual lance o Seu convite, o Senhor diz: «Quem quer a vida e deseja conhecer dias felizes?» (Sl 33,13) Se, ao ouvires isto responderes: «Eu!», Deus diz-te: «Se queres ter a vida, a verdadeira vida eterna, protege a tua língua do mal, e que os teus lábios não digam palavras enganadoras. Afasta-te do mal e faz o bem, procura a paz e persegue-a» (Sl 33,14-15). [...] Não há para nós, irmãos muito queridos, coisa tão doce como esta voz do Senhor que nos convida. Eis que, na Sua bondade, o Senhor nos indica o caminho da vida. Tendo, pois, cingido os nosso rins (Ef 6,14) da fé e da prática de boas obras, sob a direcção do Evangelho, avancemos nos Seus caminhos, para merecermos ver Aquele que nos chamou ao Seu Reino (1Tess 2,12). Se queremos habitar nas tendas deste Reino, a menos que nelas entremos pelas boas obras, não chegaremos lá de outra forma. Com o profeta, interroguemos o Senhor e digamos-Lhe: «Senhor, quem habitará na Vossa tenda? Quem repousará na Vossa montanha santa?» (Sl 14,1) Depois desta pergunta, irmãos, escutemos o Senhor a responder-nos, mostrando-nos o caminho. [...]
Vamos, portanto, estabelecer uma escola de serviço do Senhor, onde esperamos não estabelecer nada de rigoroso, nada de esmagador. Mas, se te aparecer alguma coisa um pouco mais severa, exigida por uma razão de justiça com vista à correcção dos vícios e à manutenção da caridade, não abandones imediatamente, tocado pelo medo, o caminho da salvação, onde temos de passar pela porta estreita. Para além do mais, graças aos progressos da vida e da fé, de coração dilatado na inefável doçura do amor, corremos na via dos mandamentos de Deus (Sl 118,32). Assim, não nos afastando nunca dos Seus ensinamentos e perseverando na Sua doutrina [...] até à morte, participaremos pela paciência nos sofrimentos de Cristo (1Pe 4,13), para merecermos participar também no Seu Reino.
Fonte: www.arautos.org