sábado, 19 de dezembro de 2009

"Feliz Natal" noutras línguas

Portugal – Feliz Natal
Alemanha - Fröhliche Weihnachten
Argentina - Felices Pasquas y Feliz Año Nuevo
Bulgária - Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo
Coreia - Sung Tan Chuk Ha
Croácia - Sretan Bozic I Nova Godina
Dinamarca - Glaedelig Jul
Eslováquia - Sretan Bozic or Vesele vianoce
Espanha - Feliz Navidad
Esperanto - Gajan Kristnaskon
Estónia - Ruumsaid juuluphi
França - Joyeux Noël
Grécia - Kala Christouyenna
Hawai - Mele Kalikimaka
Inglaterra - Merry Christmas
Indonésia - Selamat Hari Natal
Iraque - Idah Saidan Wa Sanah Jadidah
Itália - Buon Natale
Japão - Shinnen Omedeto. Kurisumasu Omedeto
Jugoslávia - Cestitamo Bozic
Latim - Natale hilare et Annum Faustum!
Noruega - God Jul
Roménia - Sarbatori Fericite
Rússia - Pozdrevlyayu s Prazdnikom Rozhdestva Is Novim Godom
Turquia - Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun
Ucrânia - Srozhdestvom Kristovym
Vietname - Chung Mung Giang Sinh
Cabo Verde – Filiz Natal
O Pai Natal e as chaminés

Normalmente, diz-se às crianças que, quando o Pai Natal visita as casas, o faz descendo pela chaminé. Trata-se de uma curiosa forma de entrar numa casa e têm sido adiantadas algumas ideias engenhosas para explicar por que é que ele há-de chegar desta maneira.

Alguns estudiosos relacionam esta descida pela chaminé com a primitiva adoração do fogo, mas não há provas que o confirmem. Outros relacionam-na com um antigo costume segundo a qual as chaminés eram limpas no dia de Ano Novo, para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.

Para compreender a verdadeira explicação da entrada pela chaminé, é importante recordar a sua fonte. Todas as referências modernas que lhe são feitas remontam ao famoso poema chamado "Uma Visita de São Nicolau", escrito em 1822 pelo americano Clement Moore, para os seus seis filhos jovens. Neste poema, ele descreve S. Nicolau a chegar num trenó puxado por renas que aterra no telhado da sua casa. Olha para fora para ver o que se passa:

O poema de Moore era uma verdadeira série de antigas tradições e parece que foi buscar a descida pela chaminé a uma fonte finlandesa.

Os antigos lapões viviam em pequenas tendas com a forma de iglô e cobertas com peles de rena. Eram enterradas no chão e só a parte de cima ficava à mostra. A entrada para o interior da habitação era um buraco no telhado, e este mesmo buraco servia para deixar sair o fumo da lareira. Por outras palavras, a porta e a chaminé eram uma só. Por isso se o Pai Natal entrasse pela porta, automaticamente entrava pela chaminé.

Há duas pistas importantes no vocabulário do poema de Clement Moore. Quando o visitante chega, conseguem ouvir-se as suas renas no telhado, o que está perfeitamente de acordo com o cenário lapão. Além disso, ele entra com um único salto. Não desce pela chaminé, salta por ela abaixo. Isto não faz sentido com as chaminés altas das nossas casas, mas é uma descrição perfeita da entrada numa cabana coberta de peles da Lapónia.
O vermelho e o branco

Porque se veste o Pai Natal de vermelho e branco?

É uma história curiosa, como tantas outras também, já desde século. Antigamente o Pai Natal vestia-se de formas muito variadas. Os fatos eram normalmente de cores garridas e na cabeça usava normalmente um barrete ou uma coroa de azevinho. No entanto, a sua figura nunca foi representada de uma forma única e que o caracterizasse universalmente. Até que em 1931, durante as suas campanhas de Inverno, a empresa Coca-Cola veio resolver a questão.

Usaram a figura de S. Nicolau com umas vestimentas especiais, para promover a famosa bebida. Contrataram um actor para representar o bispo, ao qual vestiram um fato vermelho, de calças e túnica e, na cabeça foi colocado um barrete também ele vermelho, com um debruado a branco e um pompom na ponta.

Portanto, estas duas cores foram escolhidas porque eram as mesmas que a Coca-Cola era comercializada.

Assim o Pai Natal, apareceria com um ar carinhoso e uma garrafa de Coca-Cola na mão.

Esta campanha correu o mundo e alcançou um grande sucesso, tornando a figura do Pai Natal, verdadeiramente carismática e que já não imaginamos de outro modo.
Os trenós e as renas

Clement C. Moore foi um professor de literatura grega em Nova Iorque (1823) e, graças a um poema seu intitulado "Uma visita de S. Nicolau" deu grande popularidade ao Pai Natal, que era transportado por um trenó e puxado por renas.

No campo musical, Gene Autry (1949) compôs uma canção e este respeito que se tornou muito popular "Rudolph the Red-Nosed Reinder", /Rodolfo, a rena de nariz vermelho).


Muitos outros animais estão ligados à história do nascimento de Jesus Cristo e que também se tornaram bastante populares, tais como: As vacas, os burros, as ovelhas, os camelos e os patos.
S. Nicolau

S. Nicolau foi um bondoso bispo que nasceu em 280 d.C. na Turquia. Morreu com a idade de 41 anos. e seu corpo encontra-se em Itália (Bári).

Existem algumas histórias a seu respeito em que se realça a sua generosidade.

Uma delas conta que S. Nicolau costumava oferecer presentes aos pobres e conta-se também que salvava marinheiros vítimas de tempestades. Livrou muita gente da fome e teve pelas crianças um carinho muito especial, que o levou a fundar um orfanato. Por tudo isso S. Nicolau passou a ser considerado, o santo padroeiro das crianças e dos marinheiros.

Chegou a estar preso pelos romanos, sendo libertado pelo imperador Constantino que se convertera ao Cristianismo. Foi protector de marinheiros ladrões e mendigos.

É a Holanda o país que mais o festeja, pois diz-se que foram barcos holandeses que trouxeram as primeiras notícias dele para o norte da Europa.

Quando a sua fama chegou aos Estados Unidos, ficou com o nome Santa Claus. Nesta altura era muito popular.

As crianças pediam-lhe presentes com antecedência, para que no Natal os pudessem ter.

Passou então a ser representado por um homem gorducho, bonacheirão, bem disposto e generoso.

Actualmente, o Pai Natal, mais do que uma figura que representa a generosidade e a caridade, transformou-se num símbolo de consumismo.
O Pai Natal

Há muitos anos, o Inverno era motivo de preocupação para todos os povos, uma vez que trazia consigo tristeza e muitas privações. Como tal, as pessoas apelavam aos deuses para que o tornasse menos rigoroso.

Este apelo, entre os nórdicos era representado por alguém que eles vestiam com trajes simbolizando o Inverno. Esta tradição foi seguida pelos ingleses que chamavam a esta figura de "Velho Inverno" ou " Velho Pai Natal". Davam-lhe comida e bebida para que ficasse alegre. Esta figura andava de casa em casa, visitando as pessoas e participando nas festas, mas não distribuía presentes, nem ajudava os mais desprotegidos.

Mais tarde o Pai Natal foi associado à figura do bispo S. Nicolau, confundindo-se indevidamente com ele.
Como surgiu o Natal?

Breve História

O primeiro Natal começou a ser celebrado nas vésperas do nascimento de Jesus, quando, segundo a Bíblia, os anjos anunciaram a Sua chegada.

Nessa altura o imperador Augusto, determinou o recenseamento de toda a população do Império Romano por causa dos impostos, tendo cada pessoa, para o efeito de se registar na sua localidade.

O Novo Testamento refere que José partiu de Nazaré para Belém, para se recensear, e, levou com ele a sua esposa, Maria, que esperava um Filho. Ao longo da viagem, chegou a hora de Maria dar à luz e como a cidade estava com os albergues completamente cheios, tiveram de pernoitar numa gruta. Foi nessa região da Judeia e no tempo do rei Herodes que Jesus nasceu.

Diz a Bíblia que um Anjo desceu sobre os pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e disse-lhes:"deixai o que estais a fazer e vinde adorar o menino, que se encontra em Belém e é o vosso Redentor". Os pastores foram apressados, procurando o lugar indicado pelo Anjo, e lá encontraram Maria, José e o menino. Ao vê-lo, espalharam a boa nova.

Os Evangelhos, de S.Marcos e S. Mateus relatam a história do nascimento de Jesus e ao contrário do que julgávamos, Jesus não teria nascido no inverno, mas sim na Primavera ou no Verão. Os pastores não guardariam os rebanhos nos montes com o rigor do Inverno.

Em relação à data do nascimento de Jesus, existem também algumas dúvidas. A estrela que guiou os Três reis Magos até à gruta de Belém deu lugar a várias explicações. Alguns cientistas afirmam que deverá ter sido um cometa. No entanto nessa altura não há registo que algum cometa tivesse sido visto. Outros dizem que no ano 6 ou 7 a. C. houve um alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno mas também não é muito credível, para que se considere esse o ano do nascimento de Jesus. Por outro lado, visita dos Reis Magos é comemorada 12 dias depois do Natal (Epifania) sendo tradicional festejar este acontecimento em pleno Inverno, a 6 de Janeiro. O cálculo mais engenhoso, baseava-se na ideia de que, uma vez que se parte do princípio de que Cristo terá morrido a 25 de Março, deve também ter sido concebido a 25 de Março, porque o seu tempo na Terra tinha de ser um número perfeito de anos. Nove meses depois de 25 de Março, temos 25 de Dezembro, e, desta forma, pode justificar-se a data escolhida oficialmente.

A escolha do dia 25 de Dezembro foi inteligente e nada teve de arbitrário. Ao colocar, de uma vez por todas o nascimento de Cristo a meio das antiquíssimas festividades pagãs do solstício do Inverno, a Igreja Cristã tinha a esperança de as absorver e de as converter. O que aconteceu foi que, por um lado, as festividades pagãs foram vitoriosamente envolvidas pelas fé cristã, eo nascimento de Jesus transformou-se. no espírito das pessoas, no principal ponto de interesse do solstício do Inverno.

Os Apóstolos encarregaram-se de espalhar a palavra de Jesus Cristo e muita gente se converteu ao Cristianismo. Os primeiros cristãos foram perseguidos pelos romanos e apenas no ano de 306 d. C, quando o imperador Constantino se converteu ao Cristianismo, este se difundiu em grande escala.

Esse imperador mandou construir muitas igrejas, entre elas está a igreja da Natividade em Belém, no local onde se julga que Jesus terá nascido.

Embora a celebração do Natal começasse com o nascimento de Jesus, tornou-se verdadeiramente popular há apenas 300 anos.

Os primeiros registos da celebração do Natal têm origem na Turquia, a 25 de Dezembro, em meados do sec II.

No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.

O período das festas alargou-se até à Epifania, ou seja vai desde 25 de Dezembro até 6 de Janeiro. O dia 6 de Janeiro é o chamado dia dos Reis Magos.

Bom, mas porque celebramos o dia 25 de Dezembro e não outra data se temos tantas dúvidas sobre o nascimento de Jesus? Vejamos a explicação que se segue.

Os dias em Dezembro ficam cada vez mais pequenos, até ao dia 21 do mesmo mês, dia do solstício de Inverno, e, os povos pagãos festejavam os dias que precediam esta data, com o objectivo de apaziguar o Sol e fazer com que este aparecesse de novo, fazendo com que o Inverno fosse mais suave. Após o solstício os dias ficam maiores e mais claros, isto significava para eles luz, alegria e esperança de boas colheitas.

Em Roma festejava-se o triunfo de Saturno sobre Júpiter. Saturno era a idade de ouro de Roma, por isso era associado ao Sol. Os romanos festejavam esta festa próximo do solstício. Nesta altura ninguém trabalhava. Acendiam-se velas e grandes fogueiras para iluminar a noite e havia muita comida.

Outro ritual era a oferta de presentes para apaziguar a deusa das colheitas, sim, os romanos tinham deuses para quase tudo :).

A Igreja não aprovava estas festas pagãs, pelos excessos que se cometiam, comprende-se pois que as tentassem abolir, no entanto, chegou à conclusão que era preferível permitila-las para não privar o povo dos festejos que tanta alegria lhes davam, mas tentando transmitir-lhes a ideia, de que esta cedência era feita para dar honras a Cristo. Assim o seu nascimento seria celebrado com digniade e teria a sua festa.

Muitos desses costumes ainda hoje existem, mas outros ficaram esquecidos.

Noutras páginas deste site encontrará a sua explicação.

O mais antigo é talvez a comida e a bebida que neste dia existe em abundância em quase todos os lares, É talvez por isso que os não católicos festejam o Natal com grande entusiasmo.

Os maiores festejos da Era romana, realizavam-se em honra do deus Mitra, que nasceu a 25 de Dezembro. por este facto, o Imperador Aureliano declarou este dia o maior feriado em Roma. Passado cerca de um século Imperador Constantino, que se tinha convertido ao cristianismo, manteve muitos dos rituais, pois o deus Mitra representava o sol e a sabedoria.

Cristo representa a vida, a luz e a esperança. Então em vez de se festejar o Sol como antigamente, passar-se-ia a celebrar o nascimento de Jesus Cristo e a festa pagã seria absorvida pela festa cristã.

Durante as invasões bárbaras no século V, os povos Nórdicos e Germânicos conhecem o Cristianismo tomam contacto com o Natal. Saliente-se que estes povos já festejavam o solstício com rituais próprios e mais tarde foram incorporados no Natal.

A religião Cristã foi abraçando toda a Europa, dando a conhecer a outros povos a celebração do Natal.

Em Inglaterra, o primeiro arcebispo de Cantuária foi responsável pela celebração do Natal. Na Alemanha, foi reconhecido em 813, através do sínodo de Mainz. Na Noruega, pelo rei Hakon em meados de 900. Este rei teve a título de curiosidade o cognome de O BOM.

Portanto em finais do séc. IX, o Natal já era celebrado em toda a Europa.

Através dos séculos o carácter pagão destas celebrações foi progressivamente absorvido pela celebração cristã, no entanto alguns dos rituais mantiveram-se.

Em Inglaterra Alfredo, o Grande, declarou 12 dias de festividade. Henrique III celebrava o Natal com a matança de animais e eram oferecidos presentes ao rei, No entanto este, mudou um pouco a tradição e passou também a distribuir comida pelos mais pobres.

Em 1533 o Natal tornou-se um grande acontecimento, e era celebrado com cânticos, danças, teatro e abundância de comida.

O Clero com estes excessos todos colocou alguns entraves à maneira como o Natal era celebrado, isto é para a igreja, faltava o lado espiritual. Surgiu então a questão abolir ou não as festas, antes que estas caíssem em exageros.

Com a reforma Lutero considerou os festejos desnecessários e, na Escócia, o Natal foi abolido em 1583. O povo demonstrava o seu descontentamento com estas leis e foi resistindo ao seu cumprimento, continuando a festejar o Natal. Mas a lei foi mais forte e e o Natal tornou-se de facto ilegal. As igrejas foram fechadas e quem não respeitasse a lei era punido. Note-se que os Puritanos tomaram estas medidas como precaução, pelos excessos pagãos que estes festejos continham e não pelo celebração do acontecimento cristão.

O Natal foi novamente legalizado em 1660, quando Carlos II regressou ao poder.

Mas com a revolução industrial o espírito do Natal foi-se perdendo. Era necessário trabalhar o mais possível para fazer dinheiro, e não havia lugar ao descanso, como tal os feriados foram proibidos, incluindo o do Natal. Apenas algumas pessoas continuaram a festejar o Natal em suas casas. Alguns patrões concediam também algumas horas livres aos seus empregados.

Enquanto em Inglaterra a maioria das pessoas andava triste, na Alemanha, as pessoas festejavam alegremente o Natal, que se consolidou com muita tradição.

No século XIX (finais) os americanos, viam esta época com grande ternura, provavelmente devido aos emigrantes germânicos que a celebravam com entusiasmo.

Os germânicos celebravam o Natal com grandes feiras, árvores, luzes e presentes, e a crianças eram o alvo das maiores atenções.

Quando em 1837 a rainha Vitória subiu ao trono de Inglaterra, este país mudou radicalmente a sua posição acerca do Natal. A rainha casou com o príncipe Alberto de descendência alemã, e o príncipe trouxe consigo as tradições, e o espírito do Natal ressurgiu. Esta época era maravilhosa. A família real festejava-a com grande carinho pelas crianças, e fomentava a solidariedade e o amor pelo povo.

A primeira árvore de Natal foi introduzida pelo próprio príncipe Alberto.

A Família real foi a grande responsável pelo impacto que o Natal veio a ter em Inglaterra.

Era uma época de boa vontade e de amor, na qual os mais desprotegidos recebiam algum consolo.

Finalmente no século XX, o feriado continuou e a tradição chegou até nós.

Histórias sobre Natal

Como surgiu a festa do Natal? - Breve História -

O primeiro Natal começou a ser celebrado nas vésperas do nascimento de Jesus, quando, segundo a Bíblia, os anjos anunciaram a Sua chegada.

Nessa altura o imperador Augusto, determinou o recenseamento de toda a população do Império Romano por causa dos impostos, tendo cada pessoa, para o efeito de se registar na sua localidade.

O Novo Testamento refere que José partiu de Nazaré para Belém, para se recensear, e, levou com ele a sua esposa, Maria, que esperava um Filho. Ao longo da viagem, chegou a hora de Maria dar à luz e como a cidade estava com os albergues completamente cheios, tiveram de pernoitar numa gruta. Foi nessa região da Judeia e no tempo do rei Herodes que Jesus nasceu.

Diz a Bíblia que um Anjo desceu sobre os pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e disse-lhes:"deixai o que estais a fazer e vinde adorar o menino, que se encontra em Belém e é o vosso Redentor". Os pastores foram apressados, procurando o lugar indicado pelo Anjo, e lá encontraram Maria, José e o menino. Ao vê-lo, espalharam a boa nova.

Os Evangelhos, de S.Marcos e S. Mateus relatam a história do nascimento de Jesus e ao contrário do que julgávamos, Jesus não teria nascido no inverno, mas sim na Primavera ou no Verão. Os pastores não guardariam os rebanhos nos montes com o rigor do Inverno.

Em relação à data do nascimento de Jesus, existem também algumas dúvidas. A estrela que guiou os Três reis Magos até à gruta de Belém deu lugar a várias explicações. Alguns cientistas afirmam que deverá ter sido um cometa. No entanto nessa altura não há registo que algum cometa tivesse sido visto. Outros dizem que no ano 6 ou 7 a. C. houve um alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno mas também não é muito credível, para que se considere esse o ano do nascimento de Jesus. Por outro lado, visita dos Reis Magos é comemorada 12 dias depois do Natal (Epifania) sendo tradicional festejar este acontecimento em pleno Inverno, a 6 de Janeiro. O cálculo mais engenhoso, baseava-se na ideia de que, uma vez que se parte do princípio de que Cristo terá morrido a 25 de Março, deve também ter sido concebido a 25 de Março, porque o seu tempo na Terra tinha de ser um número perfeito de anos. Nove meses depois de 25 de Março, temos 25 de Dezembro, e, desta forma, pode justificar-se a data escolhida oficialmente.

A escolha do dia 25 de Dezembro foi inteligente e nada teve de arbitrário. Ao colocar, de uma vez por todas o nascimento de Cristo a meio das antiquíssimas festividades pagãs do solstício do Inverno, a Igreja Cristã tinha a esperança de as absorver e de as converter. O que aconteceu foi que, por um lado, as festividades pagãs foram vitoriosamente envolvidas pelas fé cristã, eo nascimento de Jesus transformou-se. no espírito das pessoas, no principal ponto de interesse do solstício do Inverno.

Os Apóstolos encarregaram-se de espalhar a palavra de Jesus Cristo e muita gente se converteu ao Cristianismo. Os primeiros cristãos foram perseguidos pelos romanos e apenas no ano de 306 d. C, quando o imperador Constantino se converteu ao Cristianismo, este se difundiu em grande escala.

Esse imperador mandou construir muitas igrejas, entre elas está a igreja da Natividade em Belém, no local onde se julga que Jesus terá nascido.

Embora a celebração do Natal começasse com o nascimento de Jesus, tornou-se verdadeiramente popular há apenas 300 anos.

Os primeiros registos da celebração do Natal têm origem na Turquia, a 25 de Dezembro, em meados do sec II.

No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.

O período das festas alargou-se até à Epifania, ou seja vai desde 25 de Dezembro até 6 de Janeiro. O dia 6 de Janeiro é o chamado dia dos Reis Magos.

Bom, mas porque celebramos o dia 25 de Dezembro e não outra data se temos tantas dúvidas sobre o nascimento de Jesus? Vejamos a explicação que se segue.

Os dias em Dezembro ficam cada vez mais pequenos, até ao dia 21 do mesmo mês, dia do solstício de Inverno, e, os povos pagãos festejavam os dias que precediam esta data, com o objectivo de apaziguar o Sol e fazer com que este aparecesse de novo, fazendo com que o Inverno fosse mais suave. Após o solstício os dias ficam maiores e mais claros, isto significava para eles luz, alegria e esperança de boas colheitas.

Em Roma festejava-se o triunfo de Saturno sobre Júpiter. Saturno era a idade de ouro de Roma, por isso era associado ao Sol. Os romanos festejavam esta festa próximo do solstício. Nesta altura ninguém trabalhava. Acendiam-se velas e grandes fogueiras para iluminar a noite e havia muita comida.

Outro ritual era a oferta de presentes para apaziguar a deusa das colheitas, sim, os romanos tinham deuses para quase tudo :).

A Igreja não aprovava estas festas pagãs, pelos excessos que se cometiam, comprende-se pois que as tentassem abolir, no entanto, chegou à conclusão que era preferível permitila-las para não privar o povo dos festejos que tanta alegria lhes davam, mas tentando transmitir-lhes a ideia, de que esta cedência era feita para dar honras a Cristo. Assim o seu nascimento seria celebrado com digniade e teria a sua festa.

Muitos desses costumes ainda hoje existem, mas outros ficaram esquecidos.

Noutras páginas deste site encontrará a sua explicação.

O mais antigo é talvez a comida e a bebida que neste dia existe em abundância em quase todos os lares, É talvez por isso que os não católicos festejam o Natal com grande entusiasmo.

Os maiores festejos da Era romana, realizavam-se em honra do deus Mitra, que nasceu a 25 de Dezembro. por este facto, o Imperador Aureliano declarou este dia o maior feriado em Roma. Passado cerca de um século Imperador Constantino, que se tinha convertido ao cristianismo, manteve muitos dos rituais, pois o deus Mitra representava o sol e a sabedoria.

Cristo representa a vida, a luz e a esperança. Então em vez de se festejar o Sol como antigamente, passar-se-ia a celebrar o nascimento de Jesus Cristo e a festa pagã seria absorvida pela festa cristã.

Durante as invasões bárbaras no século V, os povos Nórdicos e Germânicos conhecem o Cristianismo tomam contacto com o Natal. Saliente-se que estes povos já festejavam o solstício com rituais próprios e mais tarde foram incorporados no Natal.

A religião Cristã foi abraçando toda a Europa, dando a conhecer a outros povos a celebração do Natal.

Em Inglaterra, o primeiro arcebispo de Cantuária foi responsável pela celebração do Natal. Na Alemanha, foi reconhecido em 813, através do sínodo de Mainz. Na Noruega, pelo rei Hakon em meados de 900. Este rei teve a título de curiosidade o cognome de O BOM.

Portanto em finais do séc. IX, o Natal já era celebrado em toda a Europa.

Através dos séculos o carácter pagão destas celebrações foi progressivamente absorvido pela celebração cristã, no entanto alguns dos rituais mantiveram-se.

Em Inglaterra Alfredo, o Grande, declarou 12 dias de festividade. Henrique III celebrava o Natal com a matança de animais e eram oferecidos presentes ao rei, No entanto este, mudou um pouco a tradição e passou também a distribuir comida pelos mais pobres.

Em 1533 o Natal tornou-se um grande acontecimento, e era celebrado com cânticos, danças, teatro e abundância de comida.

O Clero com estes excessos todos colocou alguns entraves à maneira como o Natal era celebrado, isto é para a igreja, faltava o lado espiritual. Surgiu então a questão abolir ou não as festas, antes que estas caíssem em exageros.

Com a reforma Lutero considerou os festejos desnecessários e, na Escócia, o Natal foi abolido em 1583. O povo demonstrava o seu descontentamento com estas leis e foi resistindo ao seu cumprimento, continuando a festejar o Natal. Mas a lei foi mais forte e e o Natal tornou-se de facto ilegal. As igrejas foram fechadas e quem não respeitasse a lei era punido. Note-se que os Puritanos tomaram estas medidas como precaução, pelos excessos pagãos que estes festejos continham e não pelo celebração do acontecimento cristão.

O Natal foi novamente legalizado em 1660, quando Carlos II regressou ao poder.

Mas com a revolução industrial o espírito do Natal foi-se perdendo. Era necessário trabalhar o mais possível para fazer dinheiro, e não havia lugar ao descanso, como tal os feriados foram proibidos, incluindo o do Natal. Apenas algumas pessoas continuaram a festejar o Natal em suas casas. Alguns patrões concediam também algumas horas livres aos seus empregados.

Enquanto em Inglaterra a maioria das pessoas andava triste, na Alemanha, as pessoas festejavam alegremente o Natal, que se consolidou com muita tradição.

No século XIX (finais) os americanos, viam esta época com grande ternura, provavelmente devido aos emigrantes germânicos que a celebravam com entusiasmo.

Os germânicos celebravam o Natal com grandes feiras, árvores, luzes e presentes, e a crianças eram o alvo das maiores atenções.

Quando em 1837 a rainha Vitória subiu ao trono de Inglaterra, este país mudou radicalmente a sua posição acerca do Natal. A rainha casou com o príncipe Alberto de descendência alemã, e o príncipe trouxe consigo as tradições, e o espírito do Natal ressurgiu. Esta época era maravilhosa. A família real festejava-a com grande carinho pelas crianças, e fomentava a solidariedade e o amor pelo povo.

A primeira árvore de Natal foi introduzida pelo próprio príncipe Alberto.

A Família real foi a grande responsável pelo impacto que o Natal veio a ter em Inglaterra.

Era uma época de boa vontade e de amor, na qual os mais desprotegidos recebiam algum consolo.

Finalmente no século XX, o feriado continuou e a tradição chegou até nós.
Papa diz que seguir Cristo não garante êxito, mas assegura felicidade
VATICANO - O papa Bento XVI reconheceu neste domingo, durante a habitual reza do Ângelus, que talvez seguir Cristo não garanta o êxito nos termos nos quais a sociedade atual concebe, mas assegura a paz e a felicidade.

"Para toda consciência, torna-se necessária uma escolha: a quem quero seguir? A Deus, ou ao maligno? A verdade ou a mentira? Escolher Cristo não garante o êxito segundo os critérios do mundo, mas assegura a paz e a felicidade que só ele pode dar", disse o pontífice, da sacada de seu apartamento na praça de São Pedro do Vaticano.

"Isso é demonstrado em cada época pela experiência de muitos homens e mulheres que, em nome de Cristo, em nome da verdade e da justiça, souberam se opor às ilusões dos poderes terrenais com suas diferentes máscaras, até selar com o martírio sua fidelidade", acrescentou.

O papa lembrou que neste último domingo do ano litúrgico, se celebra a solenidade de Jesus Cristo como Rei do Universo, e expressou uma "cordial saudação" para as comunidades religiosas de clausura, que ontem lembraram a jornada "pro orantibus".

Bento XVI teve lembrou soror Maria Alfonsina Danil Ghattas, nascida em Jerusalém em 1843 em uma família cristã e cuja cerimônia de beatificação acontece hoje em sua cidade natal.

"A beatificação desta tão significativa figura de mulher é de particular conforto para a comunidade católica na Terra Santa e é um convite a confiar sempre, com firme esperança, na divina providência e na proteção maternal de Maria", disse o Papa.
Papa Bento 16 acelera santificação de João Paulo
19/12 - 11:28 - Reuters

CIDADE DO VATICANO - O processo que deve converter em santo da Igreja Católica o papa João Paulo II avançou neste sábado quando seu sucessor, Bento 16, aprovou um decreto em que reconhece que o falecido pontífice foi um seguidor da fé cristã de forma heróica.

O decreto das "virtudes heróicas" é um passo-chave no processo pelo qual a Igreja reconhece seus santos. O falecido líder religioso agora terá o título de "venerável".

O decreto foi aprovado durante a audiência concedida no Vaticano pelo prefeito regional da Congregação para a Causa dos Santos, o arcebispo Angelo Amato.

O passo seguinte é o reconhecimento de um milagre atribuído a João Paulo II, morto em 2005. Espera-se que isso ocorra no início do próximo ano, abrindo caminho para que seja beatificado, etapa final antes da santidade.

O processo de beatificação foi iniciado por Bento 16 dois meses após a morte de João Paulo I, em 2 de Abril de 2005, um prazo considerado excepcionalmente curto.