quinta-feira, 25 de novembro de 2021

leitura e Reflexão da Palavra de Deus 25 de novembro de 2021

 Santa e abençoada quinta-feira para todos!!!

 “Ele faz três vezes por dia a sua oração” 

Oração inicial: Olá Senhor! Estou a meio de uma viagem e sinto necessidade de conectar com a Tua presença em mim. Aqui mesmo, no meio de tanta gente e de tantos ruídos, encontro-Te e encontro-me. Nos próximos minutos, ajuda-me a rezar. 

 Palavra de Deus: Rezo com o início da primeira leitura de hoje, Dan 6, 12-28:

 Naqueles dias, certos homens acorreram alvoroçados e encontraram Daniel a orar e a invocar o seu Deus. Foram então à presença do rei e falaram-lhe assim a propósito da interdição real: «Não assinaste, ó rei, um interdito, segundo o qual todo aquele que, no prazo de trinta dias, fizesse oração a qualquer deus ou homem, excepto a ti, seria lançado na cova dos leões?». O rei tomou a palavra e respondeu: «Isso está decidido, segundo a lei dos medos e dos persas, que é irrevogável». Então eles, tomando a palavra, disseram ao rei: «Daniel, um dos exilados de Judá, não te respeitou, ó rei, nem ao interdito que assinaste: ele faz três vezes por dia a sua oração»”. 

 Pistas:

 O nome Daniel, em hebraico, quer dizer “o meu juiz é Deus”. E isso explica quase tudo o que lemos no livro de Daniel. A situação histórica em que este livro apareceu (séc. II a.C.) tem muito a ver a com a dura experiência judaica vivida no Exílio, onde os judeus se viram impossibilitados de praticar a sua fé e o culto ao Deus de Israel. Nos capítulos 1 a 6, o autor serviu-se de histórias antigas que não tinham em vista descrever factos históricos, mas sim oferecer à espiritualidade judaica uma série de modelos de perseverança. A história de Daniel na cova dos Leões é um exemplo disso. Daniel resiste-se a praticar a idolatria e em vez de prestar culto ao rei, que se pôs no lugar de Deus, continua a praticar três vezes por dia a sua oração ao Deus de Israel. Como consequência, o rei manda que o lancem numa cova de Leões, mas Deus defende-o e salva-o. Hoje, passados 22 séculos, este texto parece já obsoleto. Não obstante, ouvimos frequentemente o Papa Francisco alertar para o perigo da idolatria. Com que facilidade também nós abandonamos a disciplina da oração para adorar coisas e pessoas que tendemos a pôr no lugar de Deus. “Quando se pretende, em nome duma ideologia, expulsar Deus da sociedade, acaba-se adorando ídolos, e bem depressa o próprio homem se sente perdido, a sua dignidade é espezinhada, os seus direitos violados”. (Fratelli Tutti n. 274) Como faltam hoje novos Daniéis, cristãos que saibam dar a Deus o centro das suas vidas, sem se vender a nenhuma outra força ou opressão. 

 Oração final: 

“Ele faz três vezes por dia a sua oração”. Que bela esta descrição de Daniel! Sinto-a uma boa provocação! Senhor, sê Tu o meu centro. Eu também quero ser fiel à oração! Ámen!!!

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