Santa e abençoada quinta-feira para todos!!!
“Ensina-nos, Senhor, a trilhar o caminho da compaixão."
ORAÇÃO INICIAL
Bom dia, Pai, Jesus e Espírito de Amor. Façam-me consciente da Vossa presença em mim e em toda a vida que me rodeia. Que eu me possa abrir ao que, hoje, têm para me dizer.
PALAVRA DE DEUS
Disponho-me a escutar-Vos através do Evangelho de Mateus 9, 1-8
Naquele tempo, Jesus subiu para um barco, atravessou o mar e foi para a cidade de Cafarnaum. Apresentaram-Lhe então um paralítico que jazia numa enxerga. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, tem confiança; os teus pecados estão perdoados». Alguns escribas disseram para consigo: «Este homem está a blasfemar». Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: «Porque pensais mal em vossos corações? Na verdade, que é mais fácil: dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’? Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, ‘Levanta-te – disse Ele ao paralítico – toma a tua enxerga e vai para casa’. O homem levantou-se e foi para casa. Ao ver isto, a multidão ficou cheia de temor e glorificava a Deus por ter dado tal poder aos homens.
PISTAS
Sabes, Jesus, curiosamente, é a palavra – ou a ideia de – “poder” que hoje me fica a ressoar desta leitura. Em primeiro lugar, o poder da fé. É a fé das pessoas de Cafarnaum que as leva a apresentar-Te aquele paralítico, é a fé dessas pessoas que Te (co)move para o ajudar. Nem sequer é dito nada sobre a fé do próprio homem. Por outro lado, o poder do julgamento. Os escribas, julgam-Te, Jesus, tal como deviam julgar o paralítico, considerando-o impuro, indigno, deixando-o sem oportunidades. E por último o “poder dado aos homens”. Deixas claro, Jesus, que temos mesmo, nas nossas mãos, o poder de julgar ou de, pela fé, salvar! Temos o poder de manter outros paralíticos ou de os “libertar”. Obrigado, Jesus, por, mais uma vez, não ficares preso ao julgamento dos outros, por não deixares que seja esse julgamento determinar o Teu sentir e o Teu agir. Ao invés disso, focas-Te no essencial: na Tua identidade de filho amado, que também reconheces em qualquer homem, independentemente da sua aparência, comportamento ou história. (Talvez não seja por acaso que tratas o paralítico por “Filho”!) E é esse amor incondicional que vence a paralisia. Qualquer paralisia! Jesus, Tu conheces a situação de tensão familiar que vivi e que me tem deixado, literalmente, “paralisado”. Peço-Te que continues a guiar o meu discernimento, sem julgar e sem ficar preso ao julgamento dos outros. Aumenta minha fé, para olhar com amor, abertura e esperança aquilo que, por vezes, me parece “não ter pernas para andar”. Dá-me criatividade e determinação no agir.
ORAÇÃO FINAL
Pai, Jesus, que moram em mim através do Espirito de Amor que derramam continuamente derramam no meu coração, ajudem-me a fazer minhas estas palavras do Cardeal Tolentino de Mendonça: “Ensina-nos, Senhor, a trilhar o caminho da compaixão. Ensina-nos a julgar menos e a sintonizar mais com a dor escondida em cada pessoa. Ensina- nos a catalogar menos e a compreender mais, como Tu o fazes sem cessar. A desistir menos e a abraçar sem reservas, como é o Teu jeito, Senhor.” Amém!
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