segunda-feira, 8 de outubro de 2012

LITURGIA DO DIA: 8 de junho de 2012

Segunda-feira, 8 de Outubro de 2012.
SANTO DO DIA: Beatos João Adams, Roberto Dibdale e João Lowe, presbíteros e mártires

Cor litúrgica: VERDE

Primeira leitura: Gálatas 1, 6-12
Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos, 6admiro-me de terdes abandonado tão depressa aquele que vos chamou, na graça de Cristo, e de terdes passado para um outro evangelho. 7Não que haja outro evangelho, mas algumas pessoas vos estão perturbando e querendo mudar o evangelho de Cristo. 8Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. 9Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja excomungado. 10Será que estou buscando a aprovação dos homens ou a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos homens? Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não seria servo de Cristo. 11Irmãos, asseguro-vos que o evangelho pregado por mim não é conforme critérios humanos. 12Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

SALMO 111
- Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, eles merecem todo o amor e admiração!
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
- Suas obras são verdade e são justiça, seus preceitos, todos eles são estáveis, confirmados para sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão.
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.

- Enviou libertação para o seu povo, confirmou sua Aliança para sempre. Seu nome é santo e é digno de respeito. Permaneça eternamente o seu louvor.
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 10, 25-37
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13, 34)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

Naquele tempo, 25um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: "Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?" 26Jesus lhe disse: "Que está escrito na Lei? Como lês?" 27Ele então respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e a teu próximo como a ti mesmo!" 28Jesus lhe disse: "Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás". 29Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?" 30Jesus respondeu: "Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Eles arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. 31Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. 33Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. 34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: 'Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais'". E Jesus perguntou: 36"Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?" 37Ele respondeu: "Aquele que usou de misericórdia para com ele". Então Jesus lhe disse: "Vai e faze a mesma coisa".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Gregório de Nissa
(c. 335-395), monge, Bispo - Homilia 15 sobre o Cântico dos Cânticos
O bom Samaritano
«Este é o meu amado; este é o meu amigo, mulheres de Jerusalém» (Ct 5,16). A Esposa do Cântico mostra aquele que procurava, dizendo: «Eis Quem eu procuro, Aquele que, para Se tornar nosso irmão, veio de Judá. Tornou-Se amigo daquele que caiu nas mãos dos salteadores; curou as suas feridas com azeite, vinho e ligaduras; içou-o para a Sua própria montada; levou-o para uma estalagem; deu duas moedas de prata para que cuidassem dele; e prometeu pagar, quando regressasse, o que tivessem gastado no cumprimento das suas ordens». Cada um destes detalhes tem um significado bem evidente.
O doutor da Lei tentou o Senhor e quis mostrar a sua superioridade em relação aos outros, dizendo: «E quem é o meu próximo?» O Verbo expõe-lhe então, sob a forma de uma narrativa, toda a história sagrada da misericórdia: conta a queda do homem, a emboscada dos salteadores, o roubo da veste incorruptível, as feridas do pecado, a invasão causada pela morte em metade da nossa natureza (uma vez que a nossa alma permanece imortal), a passagem inútil da Lei (uma vez que nem o sacerdote nem o Levita trataram das feridas daquele que tinha caído nas mãos dos salteadores).
«Era, na verdade, impossível que o sangue dos toiros e dos carneiros apagasse o pecado» (Heb 10,4): só o podia fazer Aquele que revestiu toda a natureza humana: a dos judeus, dos samaritanos, dos gregos, numa palavra, de toda a humanidade. Com o Seu corpo, que é a montada, Ele veio ao encontro da miséria do homem. Curou as suas feridas, fê-lo repousar na Sua própria montada, fez da Sua Misericórdia uma estalagem, onde todos os que penam e se vergam sob o seu fardo encontram repouso (cf. Mt 11,28).

FONTE: www.arautos.org

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