segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sugestões para a homilia

O mal no mundo
O bem no mundo
O Senhor quer salvar o mundo
O mal no mundo

No mundo em que vivemos há tanto mal!…
Como é possível não deixar nascer as crianças, matando-as no seio materno com o crime do aborto?!
Como é possível haver monstros a roubarem a inocência das crianças que tinham direito a viver sonhos de candura, pureza, encanto?!
Como é possível que o futuro risonho dos jovens seja destruído pela droga que arruína também as suas famílias?!
Como é possível vermos mães a serem maltratadas por aqueles com quem geraram os filhos?!
Como é possível encontrarmos idosos abandonados, após uma vida de árduo trabalho em favor de quem agora os despreza?!
Como é possível assistirmos aos ataques sucessivos à família pela infidelidade, pelo divórcio e pelas uniões homossexuais?!
Como é possível sabermos que há doentes a sofrer sem haver um cireneu ou uma verónica a ajudá-los a levar a Cruz?!
Como é possível acordarmos todos os dias com notícias de guerras, atentados, violência que causam a dor, o desespero, a morte de milhões de pessoas inocentes?!
Como é possível pôr fim à vida pelos acidentes criminosos, pelo homicídio, pelo suicídio, pela eutanásia?!

O bem no mundo

E nunca como neste terceiro milénio a humanidade podia ser feliz…
Há modernos cuidados de saúde com óptimos profissionais!
Há conforto em toda a parte!
Há boas vias para as pessoas se deslocarem!
Há meios de comunicação que mantêm as pessoas unidas e informadas!
Foi Deus quem deu ao homem sabedoria para descobrir tudo isto em favor do progresso e bem-estar dos povos do mundo inteiro.
Deus criou o mundo tão belo para nós!
Deus ama-nos tanto que enviou o Seu Filho ao mundo para o salvar, como já o Profeta Isaías O anunciara na primeira leitura.

O Senhor quer salvar o mundo

Bispos, Sacerdotes e Leigos, em união com o Santo Padre, façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para erradicarmos o mal, apresentando a Lei de Deus para a salvação do mundo. Interpelemos os Responsáveis pelas outras religiões para que, sem fanatismos, se juntem a nós nesta missão. Façamos ver aos Governantes a responsabilidade que têm no combate às injustiças sociais para que todos vejam respeitados os seus direitos.

Como os Magos (Evangelho) vamos ao encontro do Senhor, oferecendo-Lhe o nosso coração. Ele preparou para nós uma eternidade feliz. Mas, para a alcançarmos, temos de amá-l’O como Ele nos ama. Temos de amá-l’O nos irmãos.
São Paulo (segunda leitura) é exemplo para todos no amor a Cristo e ao próximo.
A Mãe de Jesus e nossa Mãe está connosco a abençoar- nos.
Não percamos a esperança. O mundo voltará a ser bom. Tão bom que apenas o trocaremos um dia pelo Céu!
Fala o Santo Padre

«A chegada dos Magos do Oriente a Belém, para adorar o Messias, é o sinal de manifestação do Rei universal a todos os homens que procuram a verdade.»

Celebramos hoje Cristo, Luz do mundo, e a sua manifestação às nações. No dia de Natal a mensagem da liturgia ressoava assim: «Hodie descendit lux magna superterram Hoje uma grande luz desce sobre a terra» (Missal Romano). Em Belém, esta «grande luz» apareceu a um pequeno grupo de pessoas, um minúsculo «resto de Israel»: a Virgem Maria, o seu esposo José e alguns pastores. Uma luz humilde, como faz parte do estilo do Deus verdadeiro; uma chama pequena acendida na noite: um frágil recém-nascido, que geme no silêncio do mundo… Mas aquele nascimento escondido e desconhecido era acompanhado pelo hino de louvor pelas multidões celestes, que cantavam glória e paz (cf. Lc 2, 13-14).

Assim aquela luz, mesmo se modesta ao aparecer sobre a terra, projectava-se com poder no céu: o nascimento do Rei dos Judeus tinha sido anunciado com o surgir de uma estrela, visível de muito longe. Foi este o testemunho de «alguns Magos», que do oriente foram a Jerusalém pouco depois do nascimento de Jesus, no tempo do rei Herodes (cf. Mt 2, 1-2). Mais uma vez se reevocam e se respondem o céu e a terra, a criação e a história. As antigas profecias encontram confirmação na linguagem dos astros. «Uma estrela sai de Jacob, e um ceptro flamejante surge do seio de Israel» (Nm 24, 17), tinha anunciado o vidente pagão Balaão, chamado a amaldiçoar o povo de Israel, e que ao contrário o abençoou porque revelou-lhe Deus «aquele povo é abençoado» (Nm 22, 12). Cromácio de Aquileia, no seu Comentário ao Evangelho de Mateus, pondo em relação Balaão com os Magos, escreve: «Aquele profetizou que Cristo teria vindo; estes viram-no com os olhos da fé». E acrescenta uma observação importante: «A estrela era vista por todos, mas nem todos a receberam» (ibid., 4, 1-2). Sobressai aqui o significado na perspectiva histórica, do símbolo da luz aplicado ao nascimento de Cristo: ele expressa a bênção especial de Deus sobre a descendência de Abraão, destinada a alargar-se a todos os povos da terra. […]

A chegada dos Magos do Oriente a Belém, para adorar o recém-nascido Messias, é o sinal de manifestação do Rei universal aos povos e a todos os homens que procuram a verdade. É o início de um movimento oposto ao de Babel: da confusão à compreensão, da dispersão à reconciliação. Percebemos assim um vínculo entre a Epifania e o Pentecostes: se o Natal de Cristo, que é a Cabeça, é também o Natal da Igreja, seu corpo, nós vemos nos Magos os povos que se agregam ao resto de Israel, prenunciando o grande sinal da «Igreja poliglota», realizado pelo Espírito Santo cinquenta dias depois da Páscoa. […]

Bento XVI, Basilica de São Pedro, 6 de Janeiro de 2008

FONTE:  http://www.presbiteros.com.br/

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