Ontem, comemoramos a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, a mais santa das mulheres.
No dia 8 de dezembro, a Igreja celebra a solenidade da Imaculada
Conceição, professando que a Mãe de Jesus foi concebida sem o pecado
original, herança com que todos nascemos. A festa é celebrada no tempo
litúrgico do Advento, de preparação para o Natal. Neste tempo, é
importante lembrar-se também daquela que... foi escolhida por Deus para ser a mãe do Verbo Encarnado; o Filho de Deus vem até nós através de uma mulher.
CHEIA DE GRAÇA - Para
ser a mãe de Cristo, Deus escolheu uma mulher santa e pura, cheia de
graça. Por isso, como afirma o Concílio Vaticano II, na constituição
“Lumen gentium”, Maria, “desde o primeiro instante de sua existência, é
enriquecida com uma santidade surpreendente, absolutamente única.” (LG
56) É esse o mistério que celebramos no dia 8 de dezembro: para ser
digna Mãe do Verbo, Deus preservou Maria do pecado original e a fez
cheia de graça, a fez imaculada desde sua concepção.
REMIDA POR CRISTO - A
doutrina da santidade original de Nossa Senhora se firmou inicialmente
no Oriente, por volta do século VI ou VII, daí passou para o Ocidente.
No século XIII, Duns Scott, teólogo franciscano de inteligência
brilhante, defendia que Maria havia sido concebida sem o pecado
original, afirmando que ela foi remida por Cristo como todas as pessoas
humanas, mas antes de contrair o pecado original, em previsão dos
méritos do Redentor que lhe são aplicados também.
DOGMA DE FÉ - Séculos
mais tarde, o Papa Pio IX, com a bula “Ineffabilis Deus”, de 8 de
dezembro de 1.854, proclamou o dogma da Imaculada Conceição: “Maria foi
imune de toda mancha da culpa original desde o primeiro instante de sua
concepção, em vista dos méritos de Cristo.” Quatro anos mais tarde, em
1.858, Nossa Senhora confirmava essa verdade. Aparecendo a Bernadete, na
cidade francesa de Lurdes, apresentou-se: “Eu sou a Imaculada
Conceição”.
MODELO DE VIDA - A Mãe
do Salvador se revela como exemplo de fé, de oração, de escuta da
palavra divina, de amor doação. Nossa devoção deve sempre lembrar a moça
que soube dizer sim ao chamado para ser mãe, que se deslocou por
caminhos difíceis para servir sua prima Isabel, que na festa de Caná
estava servindo e preocupada com a felicidade dos noivos. Maria é a
pessoa simples, pobre, que pertencia aos excluídos de sua época. É a
mulher firme na condução dos passos de seu Menino, forte ao pé da cruz,
exultante na ressurreição de seu Filho.
MÃE DOS CRISTÃOS - Sua
existência é uma plena comunhão com o Filho, uma entrega total a Deus.
Ela é a mãe imaculada dos cristãos. Como afirma o Papa João Paulo II,
Maria é “a primeira e a mais completa realização das promessas divinas.
Sua espiritual beleza nos convida à confiança e à esperança. A Virgem
toda pura e toda santa nos anima a preparar os caminhos do Senhor e a
endireitar seus caminhos.”
CAMINHO PARA BELÉM - A
celebração da Imaculada dentro do Advento – tempo de preparação para o
Natal de Jesus Cristo – deve nos levar até o presépio de Belém,
descobrindo a humildade e a pobreza de nosso Deus e de sua mãe,
comprometendo-nos com os pobres e excluídos, os que tiveram o privilégio
de receber primeiro o convite para irem adorar o Menino que nasceu.
Fonte: http://www.blogdotesouro.blogspot.com/
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