Segunda-feira, 6 de Outubro de 2014.
Santo do dia: São Bruno, presbítero e eremita; Beato Isidoro de São José
De Loor, religioso
Cor litúrgica: verde
De Loor, religioso
Cor litúrgica: verde
Primeira leitura: Gálatas 1, 6-12
Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas:
Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos, 6admiro-me de terdes
abandonado tão depressa aquele que vos chamou, na graça de Cristo, e de
terdes passado para um outro evangelho. 7Não haja outro evangelho, mas
algumas pessoas vos estão perturbando e querendo mudar o evangelho de
Cristo. 8Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um
evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. 9Como
já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente
daquele que recebestes, seja excomungado. 10Será que estou buscando a
aprovação dos homens ou a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar
aos homens? Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não
seria servo de Cristo. 11Irmãos, asseguro-vos que o evangelho pregado
por mim não é conforme critérios humanos. 12Com efeito, não o recebi nem
aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
- Graças a Deus
Salmo 110 (111)
— Eu agradeço a Deus de todo o
coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as
obras do Senhor, eles merecem todo o amor e admiração!
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Suas obras são verdade e são
justiça, seus preceitos, todos eles são estáveis, confirmados para
sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão.
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Enviou libertação para o seu
povo, confirmou sua Aliança para sempre. Seu nome é santo e é digno de
respeito. 10cPermaneça eternamente o seu louvor.
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 10, 25-37
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13, 34)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:- Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13, 34)
Naquele tempo, 25um mestre da
Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou:
"Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?" 26Jesus
lhe disse: "Que está escrito na Lei? Como lês?" 27Ele então respondeu:
"Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma,
com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e a teu próximo
como a ti mesmo!" 28Jesus lhe disse: "Tu respondeste corretamente. Faze
isso e viverás".29Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: "E
quem é o meu próximo?" 30Jesus respondeu: "Certo homem descia de
Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Eles
arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase
morto. 31Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho.
Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32O mesmo aconteceu
com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo
outro lado. 33Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele,
viu e sentiu compaixão. 34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando
óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e
levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35No dia seguinte, pegou duas
moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: 'Toma
conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais'". E
Jesus perguntou: 36"Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem
que caiu nas mãos dos assaltantes?" 37Ele respondeu: "Aquele que usou
de misericórdia para com ele". Então Jesus lhe disse: "Vai e faze a
mesma coisa".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia São Gregório de Nissa (c. 335-395)
Monge, Bispo
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°14
«Levou-o para uma estalagem e cuidou dele»
Monge, Bispo
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°14
«Levou-o para uma estalagem e cuidou dele»
«Quem é o meu próximo?» Para
responder, o Verbo, a Palavra de Deus, expõe, sob a forma de uma
narrativa, a história da misericórdia: conta a descida do homem, a
emboscada dos salteadores, o arrancar das vestes imperecíveis, as
feridas do pecado, o poder da morte sobre metade da natureza (pois a
alma permanece imortal), a passagem em vão da Lei, uma vez que nem o
sacerdote nem o levita cuidaram das chagas do homem que tinha sido
vítima dos salteadores, pois «é impossível que o sangue dos touros e dos
bodes apague os pecados» (Heb 10,4); só o podia fazer Aquele que
revestiu toda a natureza humana pelas primícias da argila de que tinham
sido feitas todas as raças: judeus, samaritanos, gregos e toda a
humanidade. Foi Ele que, com o seu corpo, isto é, a sua montada, Se
colocou no lugar da miséria do homem: cuidou das suas feridas, fê-lo
repousar na sua própria montada e deu-lhe como abrigo a sua própria
misericórdia, onde todos os que sofrem e se vergam sob os seus fardos
encontram repouso (cf Mt 11,28). […]
«Quem permanece em Mim, Eu
permaneço nele (cf Jo 6,56). […] Aquele que encontra abrigo na
misericórdia de Cristo recebe dele duas moedas de prata, uma das quais
consiste em amar a Deus com toda a alma, e a outra em amar o próximo
como a si mesmo, segundo a resposta do doutor da lei (cf Mc 12,30ss).
Mas, uma vez que «não são os que ouvem a Lei que são justos diante de
Deus, mas os que praticam a Lei é que serão justificados» (Rom 2,13), é
preciso, não apenas receber essas duas moedas […], mas dar também a
nossa contribuição pessoal, pelas obras, para que se cumpram estes dois
mandamentos. Foi por isso que o Senhor disse ao estalajadeiro que tudo
aquilo que ele providenciasse para cuidar do ferido lhe seria devolvido
por ocasião da sua segunda vinda, conforme o seu zelo.
Fonte: www.arautos.org
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