Segunda-feira, 27 de Outubro de 2014.
Santo do dia: Santo Oterano, monge
Cor litúrgica: verde
Cor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Lucas 13, 10-17
Primeira leitura: Efésios 4, 32-5, 8
Leitura da carta de São Paulo aos Efésios:
Leitura da carta de São Paulo aos Efésios:
Irmãos, 32sede bons uns para com
os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos
perdoou por meio de Cristo. 5,1Sede imitadores de Deus, como filhos que
ele ama. 2Vivei no amor, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo a
Deus por nós, em oblação e sacrifício de suave odor. 3A devassidão, ou
qualquer espécie de impureza ou cobiça sequer sejam mencionadas entre
vós, como convém a santos. 4Nada de palavras grosseiras, insensatas ou
obscenas, que são inconvenientes; dedicai-vos antes à ação de graças.
5Pois, sabei-o bem, o devasso, o impuro, o avarento – que é um idólatra –
são excluídos da herança no reino de Cristo e de Deus. 6Que ninguém vos
engane com palavras vazias. Tudo isso atrai a cólera de Deus sobre os
que lhe desobedecem. 7Não sejais seus cúmplices. 8Outrora éreis trevas,
mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
- Graças a Deus
Salmo 1
— Feliz é todo aquele que não
anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos
malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu
prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
R: Sejamos, pois, imitadores do Senhor, como convém aos amados filhos seus.
— Eis que ele é semelhante a uma
árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos
a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que
ele faz vai prosperar.
R: Sejamos, pois, imitadores do Senhor, como convém aos amados filhos seus.
— Mas bem outra é a sorte dos
perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada
pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos
malvados leva à morte.
R: Sejamos, pois, imitadores do Senhor, como convém aos amados filhos seus.
Evangelho de Jesus segundo São Lucas 13, 10-17
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17, 17)
- Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17, 17)
Proclamação do Evangelho de Jesus segundo São Lucas:
Naquele tempo, 10Jesus estava
ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que,
fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era
encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe
disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus pôs as mãos sobre
ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a
Deus. 14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma
cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão:
“Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para
serdes curados, não em dia de sábado”.
15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado?16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado?16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia São João Paulo II (1920-2005), Papa
Carta apostólica «Dies Domini», §§ 24-25
Uma cura no dia de Sábado, sinal do dia da nova criação
Carta apostólica «Dies Domini», §§ 24-25
Uma cura no dia de Sábado, sinal do dia da nova criação
O dia da nova criação: a
comparação do domingo cristão com o conceito do sábado, próprio do
Antigo Testamento, suscitou aprofundamentos teológicos de grande
interesse. De modo particular, evidenciou-se a especial ligação que
existe entre a ressurreição e a criação. De facto, era natural que a
reflexão cristã relacionasse a ressurreição, acontecida «no primeiro dia
da semana», com o primeiro dia daquela semana cósmica (cf Gn 1,1-2,4).
[…] O relacionamento feito convidava a ver a ressurreição como o início
de uma nova criação, da qual Cristo glorioso constitui as primícias,
sendo Ele «o Primogénito de toda a criação» (Col 1,15), e também «o
Primogénito dos que ressuscitam dos mortos» (Col 1,18).
Com efeito, o domingo é, mais do
que qualquer outro, o dia em que o cristão é chamado a lembrar a
salvação que lhe foi oferecida no baptismo e o tornou um homem novo em
Cristo. «Sepultados com Ele no baptismo, foi também com Ele que
ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que O ressuscitou dos mortos»
(Col 2,12; cf Rom 6,4-6). A liturgia põe em evidência esta dimensão
baptismal do domingo, quer exortando a celebrar os baptismos, para além
da Vigília Pascal, também neste dia da semana «em que a Igreja comemora a
ressurreição do Senhor», quer sugerindo como oportuno rito penitencial
no início da Missa a aspersão com a água benta, que evoca precisamente o
evento baptismal em que nasce toda a existência cristã.
Fonte: www.arautos.org
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