Um
longo e maravilhoso itinerário percorrido pela razão humana iluminada
pela fé, e assistida pela graça e pelos carismas do Espírito, tornou
possível definir com divina autoridade a "regula fidei" das Sagradas
Escrituras.
Pe. Arnóbio José Glavam, EP
Muito se fala sobre a Bíblia, mas
quantos a conhecem com profundidade? Saberá o geral dos católicos -
mesmo os considerados praticantes - como surgiram os livros sagrados,
qual o critério de seleção utilizado e com que autoridade foram eles
adotados ou rejeitados? Vê-se, assim, que um esclarecimento a respeito é
de toda oportunidade para
oconjunto dos fiéis.
Antigo e Novo testamento
A Bíblia, como se sabe, é o conjunto dos
escritos ou livros do Antigo e do Novo Testamento, com os quais Deus Se
revelou aos homens. Denominados também Sagradas Escrituras ou Sagradas
Letras, constituem um só e único livro contendo a Palavra de Deus.
Embora sejam da lavra de autores humanos - os hagiógrafos, autores
sagrados -, foramescritos sob a inspiração do Espírito Santo e por isso
são autenticamente a Palavra de Deus. Assim costuma-se dizer que as
Sagradas Escrituras são obra conjunta dos hagiógrafos e do Divino
Paráclito.
A Bíblia é dividida em duas grandes
partes: o Antigo e o Novo Testamento. 1 O primeiro contém a Palavra de
Deus dirigida ao povo eleito da Primeira Aliança e foi consignada em
diversos escritos elaborados ao longo de mais ou menos 900 anos. O Novo
Testamento contém, consignados pelos Apóstolos e Evangelistas, os
ensinamentos com os quais Jesus Cristo completou e aperfeiçoou a
Revelação Antiga, e o testemunho de sua Morte e Ressurreição - o
Mistério Pascal -, com o qual abriu triunfalmente a era da graça,
selando assim a Nova e Eterna Aliança.
E o eixo divino em torno do qual giram
ambos os Testamentos é a pessoa de Jesus Cristo. Com efeito, no Antigo é
Ele o anunciado: "as Escrituras dão testemunho de Mim", (Jo 5, 39),
disse Nosso Senhor; e o Novo é a realização desse anúncio. Tal verdade é
expressa por Santo Agostinho com o brilho e a concisão de seu gênio:
"in Vetere Novum lateat, et
in Novo Vetus pateat - O Novo Testamento está oculto no Antigo, e o Antigo se revela no Novo".2
in Novo Vetus pateat - O Novo Testamento está oculto no Antigo, e o Antigo se revela no Novo".2
Ora, sabe-se que antes de Cristo e,
sobretudo, na era cristã, vieram à luz inúmeros escritos que
pretensamente continham a Palavra de Deus, e destes apenas um reduzido
número foi incluído na relação dos Livros Sagrados. Por que uns escritos
entraram e outros não? Quem fez esta seleção e com que autoridade? Tais
questões nos levam a tratar de um belíssimo tema: a formação do cânon
dos livros sagrados.
Admirável unanimidade forjada ao longo de séculos
A palavra grega καν?ν (cânon) tem vários
significados: régua de medir, regra, norma e, por extensão, lista,
relação. O Cânon das Sagradas Escrituras é, pois, a relação dos Livros
Sagrados que compõem a Bíblia: 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo.
Somente estes 73 gozam da prerrogativa de Palavra de Deus. Longa e
luminosa história é a da formação do Cânon, ou seja, de como a Divina
Providência foi dispondo ao longo dos séculos as circunstâncias e os
espíritos para a Santa Igreja discernir e identificar, entre diversos
escritos apresentados como autênticos transmissores da Palavra de Deus,
quais eram de fato inspirados e continham infalivelmente as verdades da
Fé.
A dificuldade estava no fato de, no
decorrer dos séculos, aparecerem certo número de escritos no seio das
comunidades religiosas israelitas do Antigo Testamento. Nem todos,
porém, gozavam de igual respeito e acatamento. Alguns, desde o início,
refletiam antigas e autênticas tradições com as quais o povo de Deus se
identificava plenamente. Com relação a outros, não havia essa aceitação
geral.
Uma maravilhosa ação de Deus conduziu
aos poucos as comunidades judaicas a uma opinião quase unânime nesta
matéria. Obra de fato admirável, pois não se conhecia nessa época uma
autoridade infalível, como a concedida por Cristo Jesus à sua Igreja,
que pudesse reconhecer e declarar o caráter sagrado e inspirado desses
livros.
Primeiramente o Pentateuco, ou Torah,
foi desde muito cedo reconhecido como a Palavra de Deus. Em seguida, os
Profetas e depois os demais Escritos foram adquirindo reconhecimento
normativo, até constituírem coleções, contendo mais ou menos o atual
conjunto dos livros do Antigo Testamento.3
Discernir a mensagem evangélica das interpretações falsas
No tocante ao Novo Testamento, a
situação é ainda mais rica e complexa, se bem que mais clara e fácil de
ser acompanhada. Em certo momento da história da Igreja Primitiva, os
Apóstolos e seus seguidores dedicaram-se à tarefa de registrar por
escrito boa parte daquilo que oralmente pregavam. Surgiram assim os
primeiros livros.
Muito cedo, entretanto, se introduziram
heresias no meio das comunidades cristãs. Algumas provindas de errôneas
interpretações doutrinárias concebidas por cristãos judaizantes; outras,
ao que parece, originárias do paganismo, como as doutrinas chamadas
gnósticas. Umas e outras levavam a interpretações falseadas da mensagem
evangélica.
Nos primeiros tempos do Cristianismo
proliferaram escritos neotestamentários, misturando-se, assim,
testemunhos autênticos dos Apóstolos e de seus primeiros seguidores com
outros de cuja autenticidade se podia legitimamente duvidar, porque não
gozavam da garantia de procedência apostólica (do tempo dos Apóstolos),
ou porque não eram objeto de credibilidade por parte das igrejas.
Cedo se introduziram também adaptações
ou interpolações heréticas em alguns escritos com pretensões de
procederem da era apostólica, mas de duvidosa e suspeita autoria.
"Cristo em Majestade com os quatro Evangelistas" (séc. XI-XII) - Metropolitan Museum of Art, Nova York |
A ação do Espírito Santo
E nessa paciente tarefa da Igreja nota-se uma tríplice ação do Espírito Santo.
Primeiro, o Divino Paráclito age sobre
as comunidades que acolheram a Palavra de Deus, o qual "falou outrora a
nossos pais pelos profetas, e ultimamente por seu Filho" (Hb 1, 1-2),
formando e inspirando as tradições, propiciando que estas sejam
conservadas na memória do povo, e dispondo que a Palavra permaneça
íntegra e inalterável. Em segundo lugar, inspira os hagiógrafos a
colocarem por escrito o conteúdo da Palavra de Deus transmitida de
início oralmente e consignada nas tradições; e a escreverem "tudo aquilo
e só aquilo que Ele queria".4 Os autores sagrados se entregam, então, a
esta missão. Por fim, através da mesma Tradição, ou seja, daquilo que
semper, ubique et ab omnibus foi objeto de fé, dá a conhecer à Igreja os
escritos inspirados.
A definição do Cânon, tanto do Antigo
quanto do Novo Testamento é, pois, obra humana e divina da Igreja. Ou
seja, desta, enquanto aplicando critérios lógicos de sabedoria humana
para discernir a autenticidade dos escritos vétero e neotestamentários,
mas ao mesmo tempo enquanto assistida pelo Divino Espírito Santo na
interpretação dos dados provenientes de tais recursos humanos. O
trabalho aplicado e inteligente de uma admirável plêiade de homens dos
primeiros tempos do Cristianismo - os Santos Padres - levou a Igreja a
um altíssimo plano no conhecimento das Escrituras e a fez discernir,
pela ação do Espírito Santo, preciosos critérios para a seleção e
classificação dos Livros Sagrados.
Cânon veterotestamentário
Atendendo ao fato de que os livros do
Antigo Testamento foram escritos ao longo de aproximadamente 900 anos
nos idiomas hebraico, aramaico e, em medida bem menor, o grego, e não
entrando no interessante tema da provável datação de tais escritos, nem
de seus autores, pois extravasaríamos os limites naturais deste
artigo dedicado a estudar a formação do Cânon, vejamos a seguir como os
referidos livros se tornaram conhecidos.
É certo que algumas coleções parciais de
escritos veterotestamentários já circulavam entre as várias comunidades
israelitas, tanto da Palestina quanto da Diáspora, no tempo
pós-exílico, sobretudo no período dos Macabeus, mas faltam-nos dados
históricos precisos a esse respeito.
Por volta do ano 200 a.C., apareceu pela
primeira vez uma ampla coleção dos escritos veterotestamentários em
grego, composta, segundo se dizia, por 70 sábios judeus da Alexandria, e
por isso chamada "Septuaginta" ou "dos Setenta", ou ainda
"Alexandrina", frequentemente designada pela sigla LXX.
Não há notícia, porém, de que se tenha
elaborado um Cânon dos livros sagrados antes da era cristã. Ao lado de
alguns livros reconhecidos por todos como sagrados, havia vários sobre
os quais pairava alguma indecisão e alguns outros francamente
contestados.
As diversas versões das Escrituras
circulavam pacificamente entre os judeus da Palestina e do estrangeiro,
destacando-se a Septuaginta, que obteve larga aceitação entre uns e
outros e era a mais difundida nos primeiros tempos do Cristianismo.
"A maior parte das citações do Antigo
Testamento atribuídas a Jesus nos Evangelhos correspondem ao texto da
versão dos Setenta".5 O fato de ser esta a versão mais citada nos
Evangelhos lhe confere inegável autoridade. Era ela, também, a mais
usada entre os judeus cristãos dos primeiros tempos, e gozava de plena
credibilidade nesses meios.
No decurso do primeiro século, a maior
parte dos livros constantes da versão dos LXX foi pacificamente aceita:
são os chamados protocanônicos (de proto, primeiro, em grego). Outros,
entretanto, se prestavam a discussões e foram aceitos somente num
segundo momento: são os chamados deuterocanônicos (de deutero, segundo).
Foi só no começo do século II - quando a
Igreja já tinha vida própria, independente do judaísmo e nela se dava
larga aceitação à relação de livros dos LXX, chamada Cânon Longo - que
as autoridades judaicas, por iniciativa dos rabinos fariseus, decidiram
fechar o seu cânon, recusando sete livros constantes da versão dos LXX6 e
abraçando assim um cânon reduzido, chamado Cânon Curto.
Não é disparatado admitir que o fato de
terem os judeus abraçado o Cânon Curto deveu-se, entre outros motivos, a
uma necessidade de diferenciação em face do Cristianismo.
"Os Evangelistas São Lucas e São João" - Museu São Pio V, Valência (Espanha) |
Os dados históricos de que se dispõe
indicam que, mais provavelmente, essa coletânea abraçada pelos rabinos -
conhecida também pelo nome de Texto Protomassorético - foi mais tarde,
na Idade Média, revista e provida de notas e sinais vocalizantes, à
maneira de comentários, pelos massoretas judeus, mestres e
representantes da Massorah (tradição) judaica, vindo a constituir o
chamado Texto Massorético, ou seja, a atual Bíblia hebraica.
Quando os judeus resolveram fechar o seu
cânon, era já largamente aceita na Igreja, havia mais de um século, a
versão dos LXX, o Cânon Longo. Assim, o cânon dos rabinos fariseus não
teve senão um alcance restrito, limitado ao âmbito das comunidades
judaicas remanescentes.
A Igreja primitiva, desde o início,
acatou a versão dos LXX, versão esta que, entre outras, como já foi
dito, corria livremente entre os judeus, pois não havia ainda, entre
eles, uma relação definida dos livros considerados sagrados. Essa, pois,
não herdou do judaísmo um cânon definido, mas foi ela quem o definiu,
acolhendo todos os livros constantes dos LXX e também os chamados
deuterocanônicos. Deste modo a versão dos Setenta, o Cânon Longo, foi
abraçado pelo Cristianismo, na sua totalidade, desde os seus primórdios
- com algumas dificuldades circunstanciais", esclarecidas com o tempo - e
gozou de plena autoridade entre os cristãos. O Concílio de Calcedônia
(451 d.C.) não fez senão reconhecer uma realidade já vivida pelo
Cristianismo até o século IV, pois, embora o Cânon Veterotestamentário
já estivesse vivo na Igreja, e os livros que vieram a compô-lo gozassem
de grande autoridade entre os fiéis, excetuadas algumas raras
comunidades orientais isoladas e sem maior significação, não se pode
ainda falar de livros canônicos. Foi somente a partir desta data que a
coleção de tais livros adquiriu plena configuração canônica.8 E assim
permaneceu por mais de mil anos.
Foi somente no século XVI - milênio e
meio depois do nascimento do Cristianismo! - que semelhante realidade
foi negada. Com efeito, Martinho Lutero e seus seguidores resolveram
recusar quase 1.500 anos de Tradição cristã e abraçar o Cânon Curto,
fixado pelos rabinos fariseus para uso dos judeus, nascendo assim a
chamada Bíblia Protestante.
Durante muitos séculos, na trilha da Tradição apostólica, a Igreja não sentiu necessidade de apresentar uma definição dogmática sobre o Cânon sagrado, de tal modo a pax Christi não se via seriamente ameaçada nesta matéria. Foram as negações de Lutero no século XVI e a intranquilidade suscitada por elas no seio da Cristandade que levaram a Santa Igreja a manifestar neste campo o poder que por seu Divino Fundador lhe fora conferido. Assim, o que estava assente como doutrina comum e corrente da Igreja desde o século IV, e vivido pelo Cristianismo desde os seus primórdios, foi objeto de uma formulação explícita no Concílio de Florença, (1442) no decreto Pro Iacobitis,9 e de uma definição dogmática no Concílio de Trento (1564), reafirmada no Concílio Vaticano I (1870).
Durante muitos séculos, na trilha da Tradição apostólica, a Igreja não sentiu necessidade de apresentar uma definição dogmática sobre o Cânon sagrado, de tal modo a pax Christi não se via seriamente ameaçada nesta matéria. Foram as negações de Lutero no século XVI e a intranquilidade suscitada por elas no seio da Cristandade que levaram a Santa Igreja a manifestar neste campo o poder que por seu Divino Fundador lhe fora conferido. Assim, o que estava assente como doutrina comum e corrente da Igreja desde o século IV, e vivido pelo Cristianismo desde os seus primórdios, foi objeto de uma formulação explícita no Concílio de Florença, (1442) no decreto Pro Iacobitis,9 e de uma definição dogmática no Concílio de Trento (1564), reafirmada no Concílio Vaticano I (1870).
Cânon neotestamentário
Como vimos, a pregação apostólica foi de
início exclusivamente oral, pois os Apóstolos saíram pelo mundo a
pregar, fiéis ao mandamento do Divino Mestre que disse, "ide e pregai"
(Mc 16, 15) e não "ide e escrevei". E não nos esqueçamos das grandes
dificuldades da época em se obter livros, os quais eram todos
manuscritos, portanto, custosos e de elaboração demorada.
Assim, no Período Apostólico (até o ano
70), a Igreja nascente não possuía ainda escritos próprios, mas somente a
"Lei e os Profetas", quer dizer, o Antigo Testamento, lido à luz da
mensagem cristã. Logo, porém, dois fatores exigiram dos Apóstolos e de
seus primeiros seguidores o recurso à escrita: a multiplicação de
comunidades em regiões muito distantes, graças, sobretudo, ao apostolado
de São Paulo, e o aparecimento das heresias. Porém, durante muito tempo
e até mesmo no Período dos Padres Apostólicos, as tradições evangélicas
eram mais conhecidas através da tradição oral do que da escrita.10 São
Lucas dá disso testemunho: "Muitos empreenderam compor uma história dos
acontecimentos que se realizaram entre nós, como no-los
transmitiram aqueles que foram desde o princípio testemunhas oculares e
que se tornaram ministros da Palavra" (Lc 1, 1-2).
Tal combate acabou por cristalizar na
Igreja uma ideia que existia já, latente, desde o Período Subapostólico:
11 a da necessidade de um Cânon fechado.
Nos tempos de São Justino Mártir (século
II) em Roma, o Novo Testamento já continha dois terços do que veio a
ser o seu Cânon definitivo. No período seguinte - de Santo Irineu, São
Clemente de Alexandria, Orígenes - o essencial do Cânon definitivo havia
já sido incluído no Cânon reconhecido por Santo Irineu e pela igreja da
Gália: os quatro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, algumas cartas e o
Apocalipse.
Foi justamente Santo Irineu - uma das
grandes figuras da Patrística - que, em face do gnosticismo e,
sobretudo, do marcionismo, desenvolveu a doutrina cristã, estabelecendo
magnificamente os fundamentos da compreensão das Escrituras como um só
todo, coerente e harmônico.
São Clemente de Alexandria e Orígenes
apresentavam uma relação de 22 livros sobre os quais, para eles, não
pairavam dúvidas: os quatro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, as 14
cartas paulinas, as primeiras epístolas de Pedro e João e o Apocalipse.
12
Alguns escritos neotestamentários, como
ficou visto acima, parecem ter obtido muito cedo o reconhecimento
canônico, manifestado sobretudo pelo uso litúrgico que deles se foi
fazendo. São os chamados protocanônicos do Novo Testamento.
Pregação de São Pedro Museu das Belas Artes, Dijon (França) |
A sabedoria divina supera toda previsão humana
Ao longo de mais ou menos 300 anos,
baseado na aceitação pelas comunidades, animadas pelo sensus fidei (o
sentir da fé), mas, sobretudo pelo uso litúrgico, com o reconhecimento
explícito das autoridades eclesiásticas - reunidas em sínodos e
concílios regionais ou ecumênicos -, foi-se definindo um núcleo de
livros de canonicidade certa e indiscutível. Lutero havia recusado
também os deuterocanônicos do Novo Testamento, mas seus seguidores não
puderam sustentar essa posição e acabaram por admiti-los. Deste modo a
Reforma caía na incoerência de negar a autoridade da Igreja quanto ao
Antigo Testamento e afirmá-la em relação ao Novo.
Assim, de maneira divinamente sapiencial
vai o Espírito Santo governando a Santa Igreja, sem adotar uma postura
racionalista e esquemático, definindo com organicidade maravilhas como o
conjunto dos livros das Sagradas Escrituras, nos quais "o Pai que está
no Céu sai amorosamente ao encontro de seus filhos para conversar com
eles".13
Este longo e maravilhoso itinerário
percorrido pela razão humana iluminada pela fé, e assistida pela graça e
pelos carismas do Espírito Santo, tornou possível discernir com clareza
e definir com divina autoridade a regula fidei das Sagradas Escrituras.
Neste percurso fomos levados também a contemplar a maravilhosa harmonia
entre as duas fontes nas quais se funda toda a fé cristã: a Sagrada
Tradição e as Santas Letras. (Revista Arautos do Evangelho,
Setembro/2013, n. 141, p. 20 à 26)
Fonte: www.arautos.org
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