quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Liturgia do dia - 23 de dezembro de 2011

Sexta-feira, 23 de Dezembro de 2011.
SANTO DO DIA: São Dagoberto II, Rei e Mártir; São João Câncio, presbítero
Primeira Leitura: Malaquias 3,1-4.23-24

Assim fala o Senhor Deus: 1Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o Dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; 2e quem poderá fazer-lhe frente, no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe, quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; 3e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor. 4Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos. 23Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia do Senhor, dia grande e terrível; 24o coração dos pais há de voltar-se para os filhos, e o coração dos filhos para seus pais, para que eu não intervenha, ferindo de maldição a vossa terra.'
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 24
Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação!
R: Levantai vossa cabeça e olhai, pois, a vossa redenção se aproxima!
O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.
R: Levantai vossa cabeça e olhai, pois, a vossa redenção se aproxima!
Verdade e amor são os caminhos do Senhor para quem guarda sua Aliança e seus preceitos. O Senhor se torna íntimo aos que o temem e lhes dá a conhecer sua Aliança.
R: Levantai vossa cabeça e olhai, pois, a vossa redenção se aproxima!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 1,57-66
57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe porém disse: 'Não! Ele vai chamar-se João.' 61Os outros disseram: 'Não existe nenhum parente teu com esse nome!' 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: 'João é o seu nome.' 64No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. 65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judéia. 66E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: 'O que virá a ser este menino?' De fato, a mão do Senhor estava com ele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Máximo de Turim(?-c. 420), Bispo - Sermão 57, sobre o nascimento de João Baptista, 1; PL 57, 647

«A tua mulher vai dar-te um filho. [...] Será para ti motivo de regozijo e júbilo, e muitos se regozijarão com o seu nascimento» (Lc 1,13-14)
Deus destinara João Baptista para proclamar a alegria dos homens e dos céus. Da sua boca, o mundo ouviu palavras admiráveis, que anunciavam a presença do nosso Redentor, o Cordeiro de Deus (Jo 1,29). Embora seus pais tivessem perdido toda a esperança de ter descendência, o anjo, mensageiro de tão grande mistério, enviou-o para servir de testemunha ao Senhor antes mesmo de nascer (Lc 1,41). [...]
Ele encheu de alegria eterna o seio de sua mãe quando esta o carregava. [...] Com efeito, lemos no Evangelho estas palavras que Isabel dirige a Maria: «Pois logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?» (Lc 1,43-44). [...] Quando, na sua velhice, ela se afligia por não ter dado filhos ao marido, subitamente dá à luz um filho que era também o mensageiro da salvação eterna para todo o mundo. E um mensageiro que, antes de nascer, exerceu o privilégio da sua futura missão, difundindo o seu espírito profético através das palavras de sua mãe.
Depois, pelo poder do nome que o anjo lhe dera antecipadamente, abriu a boca de seu pai, fechada pela incredulidade (Lc 1,13.20). Com efeito, quando Zacarias ficou mudo, não foi para assim permanecer, mas para recuperar divinamente o uso da palavra e confirmar por um sinal vindo do céu que seu filho era um profeta. Ora, o Evangelho diz de João: «Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz a fim de todos crerem por seu intermédio» (Jo 1,7-8). Ele não era de facto a luz, mas todo ele estava na luz, ele que mereceu dar testemunho da verdadeira luz.

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