Sugestões para a homilia
1. Testemunhas activas e comprometidas
2. A vida como missão
3. Testemunhas activas e comprometidas
O 33º Domingo do Tempo Comum recorda a cada cristão a grave responsabilidade de ser, no tempo histórico em que vivemos, testemunha consciente, activa e comprometida desse projecto de salvação/libertação que Deus Pai tem para os homens.
O Evangelho apresenta-nos dois exemplos opostos de como esperar e preparar a última vinda de Jesus. Louva o discípulo que se empenha em fazer frutificar os «bens» que Deus lhe confia; e condena o discípulo que se instala no medo e na apatia e não põe a render os «bens» que Deus lhe entrega (dessa forma, ele está a desperdiçar os dons de Deus e a privar os irmãos, a Igreja e o mundo dos frutos a que têm direito).
Na segunda leitura, Paulo deixa claro que o importante não é saber quando virá o Senhor pela segunda vez; mas é estar atento e vigilante, vivendo de acordo com os ensinamentos de Jesus, testemunhando os seus projectos, empenhando-se activamente na construção do Reino.
A primeira leitura apresenta, na figura da mulher virtuosa, alguns dos valores que asseguram a felicidade, o êxito, a realização. O «sábio» autor do texto propõe, sobretudo, os valores do trabalho, do compromisso, da generosidade, do «temor de Deus». Não são só valores da mulher virtuosa: são valores de que deve revestir-se o discípulo que quer viver na fidelidade aos projectos de Deus e corresponder à missão que Deus lhe confiou.
Em Ano Paulino: A vida como missão
1. A vida como missão. Paulo era homem de urgências apressadas e consciência aguda duma missão a cumprir. Acreditava na teoria da «vida passageira e breve» onde o tempo era bem escasso e a vida energia não renovável em contraste com o muito por fazer, este, sim, inesgotável. Preguiça não era com ele; desperdiçar o tempo muito menos. Homem de grandes causas e grandes lutas, coloca-se todo no que fazia. E tudo o que fazia, fazia-o por convicção. Tinha pressa antes que o Senhor chegasse, para no fim dos seus dias Lhe poder dizer: «Combati o bom combate», agora, Senhor, acolhe-me no teu Reino pelo qual gastei vida e talentos. Enervava-se com quem não trabalha («Quem não quiser trabalhar que não coma»). Hoje escreve aos Tessalonicenses: «Não durmamos como os outros» porque «não somos da noite» mas do dia. Até que o Senhor venha pedir contas da vida e do que fizemos com ela. Responder à missão que Deus lhe confiou. (in Dehonianos)
XII. Basta ler com atenção e sem preconceitos as páginas da História para confirmar isto mesmo…
FONTE: http://www.presbiteros.com.br/
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