Santo do dia: Beata Rosa de Viterbo, virgem
Cor litúrgica: Roxo
Primeira leitura: Deuteronômio 4, 1.5-9
Leitura do livro do Deuteronômio:
Moisés falou ao povo, dizendo: 1"Agora,
Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para
que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida que o
Senhor Deus de vossos pais vos dará. 5Eis que vos ensinei leis e
decretos conforme o Senhor meu Deus me ordenou, para que os pratiqueis
na terra em que ides entrar e da qual tomareis posse. 6Vós os
guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa
sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas estas
leis, digam: ‘Na verdade, é sábia e inteligente esta grande nação!'
7Pois, qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos quanto o
Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? 8E que nação haverá tão
grande que tenha leis e decretos tão justos, quanto esta lei que hoje
vos ponho diante dos olhos? 9Mas toma cuidado! Procura com grande zelo
não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e nada
deixes escapar do teu coração por todos os dias de tua vida; antes,
ensina-o a teus filhos e netos".
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
- Graças a Deus
Salmo 147
Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião,
canta louvores ao teu Deus! Pois reforçou com segurança as tuas portas, e
os teus filhos em teu seio abençoou.
R: Glorifica o Senhor, Jerusalém!
- Ele envia suas ordens para a terra, e a
palavra que ele diz corre veloz. Ele faz cair a neve como lã e espalha a
geada como cinza.
R: Glorifica o Senhor, Jerusalém!
- Anuncia a Jacó sua palavra, seus
preceitos e suas leis a Israel. Nenhum povo recebeu tanto carinho, a
nenhum outro revelou os seus preceitos.
R: Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 17-19
- Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
- Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6, 63.68)
- Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6, 63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 17"Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas". Não vim
para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos
digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou
vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra. 19Portanto, quem
desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os
outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus.
Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos
Céus.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI
Discurso de 19/08/2005 na sinagoga de Colónia, Alemanha (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição»
No
corrente ano comemora-se também o 40º aniversário da promulgação da
Declaração «Nostra aetate», do Concílio Ecuménico Vaticano II, que abriu
novas perspectivas nas relações judaico-cristãs, sob o signo do diálogo
e da solidariedade. No número 4 desta Declaração recordam-se as nossas
raízes comuns e o preciosíssimo património espiritual compartilhado por
judeus e cristãos. Tanto os judeus como os cristãos reconhecem em Abraão
o seu Pai na fé (cf Ga 3,7; Rm 4,11ss), e têm como ponto de referência
os ensinamentos de Moisés e dos profetas. Tanto a espiritualidade dos
judeus como a dos cristãos recebem o alimento dos Salmos. Juntamente com
o Apóstolo Paulo, os cristãos estão convencidos de que «os dons e o
chamamento de Deus são irrevogáveis» (Rm 11,29; cf 9,6.11; 11,1ss). Em
consideração da raiz judaica do cristianismo [...], o meu venerado
Predecessor [...] asseverou: «Quem se encontra com Jesus Cristo,
descobre o judaísmo.» [...]
Deus
criou-nos a todos «à Sua imagem» (Gn 1,27) [...]. Diante de Deus, todos
os homens têm a mesma dignidade, independentemente do povo, da cultura
ou da religião a que pertencem. Por este motivo, a Declaração «Nostra
aetate» fala com grande estima também dos muçulmanos e dos fiéis
pertencentes às outras religiões. Tendo como base a dignidade humana
comum de todos, a Igreja Católica «reprova como contrária ao espírito de
Cristo qualquer discriminação entre os homens, ou qualquer perseguição
feita por questões de raça ou de cor, de condição social ou de religião»
(n. 5). A Igreja está consciente do seu dever de transmitir, tanto
mediante a catequese destinada aos jovens como em todos os aspectos da
sua vida, esta doutrina às novas gerações [...]. Trata-se de uma tarefa
de especial importância, dado que nos dias de hoje, infelizmente, voltam
a surgir sinais de anti-semitismo e manifestações de várias formas de
hostilidade generalizada em relação aos estrangeiros. Como deixar de ver
nisto um motivo de preocupação e de vigilância? A Igreja Católica
compromete-se - reitero-o nesta circunstância - em prol da tolerância,
do respeito, da amizade e da paz entre todos os povos, culturas e
religiões.
Fonte: www.arautos.org
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