quinta-feira, 24 de setembro de 2009


Historial da APC

A nossa associação foi criada a 19 de fevereiro de 1994 por um grupo de dez elementos sob a orientação dos senhores padres Adélio e Arlindo Amaro, na residência dos padres missionários do Espírito Santo, na Cidade da Praia, com o intuito de dar o seu contributo na resolução de problemas sociais, profissionais e religiosos que afectam a comunidade cabo-verdiana e a classe docente , em particular.
Quatro dos dez elementos fundadores assumiram a direcção da associação depois de uma prévia formação.
O grupo ainda, na sua fase embrionária, realizou várias actividades culturais e recreativas em diversas comunidades da paróquia, criando assim bases para o seu desenvolvimento.
Desde cedo, a Associação enquadrou-se nos princípios e objectivos traçados pela Diocese de Santiago de Cabo Verde, daí que a partir de 1995 passou-se a reunir no Centro Paroquial da Praia, sob a orientação do então pároco, Pe. Arlindo Furtado.

ACTIVIDADES
· Em 1994, a Associação criou o primeiro núcleo de escuteiros de Cabo Verde ( AECV) na zona de Calabaceira;
· Em 1996, realizou um grande convívio em S. Jorginho entre os elementos da associação e os professores de S. Domingos;
· Convívios do género foram efectuados posteriormente em S. Domingos, S. Jorge dos Órgãos, Cidade Velha, Tarrafal, Picos e Praia-Baixo;
· Ainda no ano de 1996, o Sr. Padre António Manuel e Frei Moisés, alunos do Seminário Maior orientaram um seminário de formação para os membros da associação no Centro Paroquial de Nossa Senhora da Graça, sob o tema “ A vida e obra do Jesus Cristo”;
· Em 19997, o grupo fez a sua primeira saída para Portugal, que para além de outras actividades realizou um retiro em Fátima ( Leiria), orientado por Frei Moisés. Ainda aluno do seminário em Portugal sob o tema “ Jesus Cristo, Ontem, Hoje e Sempre”. Nesse retiro criou-se o actual Hino do professor católico cabo-verdiano;
· De regresso ao país, os membros tiveram o seu primeiro Curso Bíblico, durante três dias, orientado pelo Sr. Pe. Arlindo Furtado;
· Em 2000, trinta e cinco elementos da associação participararam na Jornada Mundial da Juventude em Roma, acompanhados pelos senhores padres José Álvaro e António Manuel, onde a célebre frasse do Santo Padre – João Paulo II - ficou gravada na memória de todos os presentes: “ Não tendes medo de ser Santos”;
· Em 2002, fez-se um roteiro às ilhas do Fogo, Brava, São Vicente com uma estadia de duas semanas em Santo Antão onde foram realizadas sessões de formação nos domínios profissionais e religiosos, visitas às comunidades, convívio, etc.;
· Em 2003, vinte e dois elementos da associação fizeram uma peregrinação à França – Paray Le Monial acompanhados do sr. Pe. António Manuel;
· De regresso, em Portugal o grupo fez, também uma outra peregrinação à Fátima;
· Nesse mesmo ano, a aprovoção do Estatuto da Associação tornou-se realidade;
· Em 2004, vinte e cinco membros da associação visitaram a ilha de São Nicolau durante doze dias, co m realização de actividades diversas. Daí deslocaram a Santo Antão onde tomaram parte na ordenação sacerdonal no sr. Pe. Lino Paulino;
· No mês de Março de 2005 fez um retiro quaresmal em S. Martinho Pequeno, orientado pelo sr. Pe. António Manuel, para além de uma relflexão profunda sobre os sacramentos, foi abordado o tema “ Pais Brilhantes e Professores Fascinantes” que despertou uma grande atenção por parte dos participantes. Anualmente a associação tem efectuado várias acções de carácter sócio-caritativo, tais como Natal dos velhos e crianças, comemoração do dia primeiro de Junho em diversas zonas do concelho de s. Domingos e Praia;
· Recentemente foi estabelecida uma acção humanitária com algumas zonas carenciadas de Santo Antão em que já se iniciou o envio de apoio, no sentido de minimizar as dificuldades dos seus moradores.
A associação conta presentemente com noventa membros o que considera um número bastante reduzido, tendo em consideração a globalidade dos docentes cabo-verdianos.
Algumas barreiras contribuiram para essa fraca expanção, tais como:
· Elaboração e aprovação tardia do estatuto;
· Fraca adesão das paróquias no apoio e na divulgação dessa iniciativa;
· Falta de um espaço próprio para a realização de actividades da associação;
· Necessidade de um assistente espiritual;

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