Quinta-feira, 18 de Junho de 2015.
Santo do dia: São Leôncio, soldado
Cor litúrgica: verde
(Os santos mártires Leôncio, Hipácio e Teódulo, padeceram durante o
império de Vespasiano (ano 70-79), na cidade de Trípoli, Fenícia.
Leôncio era grego de nascimento, militar de alta patente do exército
romano, inteligente e preparado por natureza, um perito em cultura
literária, virtuoso, compassivo com os pobres e muito hospitaleiro.)Cor litúrgica: verde
Primeira leitura: Coríntios 11, 1-11
Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios:
- Graças a Deus
Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 1Oxalá pudésseis
suportar um pouco de insensatez, da minha parte. Na verdade, vós me
suportais. 2Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor que Deus
vos tem. Fui eu que vos desposei a um único esposo, apresentando-vos a
Cristo como virgem pura. 3Porém, receio que, como Eva foi enganada pela
esperteza da serpente, também vossos pensamentos se corrompam,
afastando-se da simplicidade e pureza devidas a Cristo. 4De fato, se
aparece alguém pregando um outro Jesus, que nós não pregamos, ou
prometendo um outro Espírito, que não recebestes, ou anunciando um outro
evangelho, que não acolhestes, vós o suportais de bom grado. 5No
entanto, entendo que em nada sou inferior a esses 'superapóstolos'!
6Mesmo que eu seja inábil na arte de falar, não o sou quanto à ciência:
eu vo-lo tenho demonstrado em tudo e de todas as maneiras. 7Acaso cometi
algum pecado, pelo fato de vos ter anunciado o evangelho de Deus
gratuitamente, humilhando-me a mim mesmo para vos exaltar? 8Para vos
servir, despojei outras igrejas, delas recebendo o meu sustento. 9E
quando, estando entre vós, tive alguma necessidade, não fui pesado a
ninguém, pois os irmãos vindos da Macedônia supriram as minhas
necessidades. Em todas as circunstâncias, cuidei - e cuidarei ainda - de
não ser pesado a vós. 10Tão certo como a verdade de Cristo está em mim,
essa minha glória não me será arrebatada nas regiões da Acaia. 11E por
quê? Será porque eu não vos amo? Deus o sabe!
- Palavra do Senhor- Graças a Deus
Salmo 110 (111)
- Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos
reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo o
amor e admiração!R: Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são justiça.
- Que beleza e esplendor são os
seus feitos! Sua justiça permanece eternamente! O Senhor bom e clemente
nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas.
R: Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são justiça.- Suas obras são verdade e são justiça, seus preceitos, todos eles, são estáveis, confirmados para sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão.
R: Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são justiça.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6, 7-15
- Aleluia! Aleluia! Aleluia!
- Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8, 15)
- Glória a Vós, Senhor
- Aleluia! Aleluia! Aleluia!
- Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8, 15)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: 7Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem
os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.
8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes
que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai Nosso que estás nos
céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua
vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos
hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos
tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do
mal. 14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles
cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se
vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas
que vós cometestes.
- Palavra da Salvação- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São Cipriano (c. 200-258)
Bispo de Cartago e mártir
A Oração Dominical
«Orai assim: Pai Nosso...»
Bispo de Cartago e mártir
A Oração Dominical
«Orai assim: Pai Nosso...»
Antes de tudo, Jesus, o Doutor e
Senhor da unidade, não quis que a oração fosse individual e privada, de
modo que ao rezar cada um pedisse só por si. Com efeito, não dizemos:
«Pai meu que estás nos céus», nem «o pão meu». Cada um não pede que as
suas dívidas lhe sejam descontadas, e não é só por si próprio que pede
para não cair em tentação e ser livrado do mal. Para nós, a oração é
pública e comunitária; e quando rezamos, não intercedemos por um só, mas
por todo o povo; porque nós, todo o povo, somos um.
O Deus da paz e o Senhor da
concórdia, que ensinou a unidade, quis que um só rezasse por todos, tal
como Ele próprio carregou com todos os homens. Os três jovens hebreus
presos na fornalha ardente observaram esta lei da oração (cf Dan 3,15);
e, depois da ascensão do Senhor, os apóstolos e os discípulos rezavam
deste modo: «perseveravam unidos na oração, com as mulheres, com Maria,
Mãe de Jesus, e com os seus irmãos» (Act 1,14). Num só coração,
perseveravam na oração; pelo seu fervor e pelo seu amor mútuo,
testemunhavam que Deus, que faz com que os homens unânimes habitem numa
mesma casa (cf Sl 67,7), só admite na sua morada eterna aqueles cuja
oração traduz a união das almas.
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