Santo do dia: Nossa Senhora de Lourdes, São Gregório II, Papa
Cor litúrgica: Verde
Primeira leitura: Gênesis 1, 1-19
Leitura do livro do Genêsis:
Leitura do livro do Genêsis:
1No princípio, Deus criou o céu e a
terra. 2A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do
abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3Deus disse:
"Faça-se a luz!" E a luz se fez. 4Deus viu que a luz era boa e separou a
luz das trevas. 5E à luz Deus chamou "dia" e às trevas, "noite". Houve
uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus disse: "Faça-se um firmamento
entre as águas, separando umas das outras". 7E Deus fez o firma¬mento, e
separou as águas que estavam embaixo das que estavam em cima do
firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou "céu". Houve uma
tarde e uma manhã: segundo dia. 9Deus disse: "Juntem-se as águas que
estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!" E assim se
fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou "terra" e ao ajuntamento das águas,
"mar". E Deus viu que era bom. 11Deus disse: "A terra faça brotar
vegetação e plantas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem
fruto segundo a sua espécie, que tenham nele sua semente sobre a terra".
E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas que trazem
semente segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a
semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e uma
manhã: terceiro dia. 14Deus disse: "Façam-se luzeiros no firmamento do
céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as
épocas, os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firma¬mento do céu e
iluminem a terra". E assim se fez. 16Deus fez os dois grandes luzeiros: o
luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para presidir à
noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento do céu para
alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e separar a luz das
trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto
dia.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
- Graças a Deus
Salmo 104
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu
Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos
revestis e de luz vos envolveis como num manto.
R: Alegre-se o Senhor em suas obras!
- A terra vós firmastes em suas bases,
ficará firme pelos séculos sem fim; os mares a cobriram como um manto, e
as águas envolviam as montanhas.
R: Alegre-se o Senhor em suas obras!
- Fazeis brotar em meio aos vales as
nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm
morar os passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto.
R: Alegre-se o Senhor em suas obras!
- Quão numerosas, ó Senhor, são vossas
obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas
criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
R: Alegre-se o Senhor em suas obras!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6, 53-56
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Jesus pregava a boa-nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4, 23)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Jesus pregava a boa-nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4, 23)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus
discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e
amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas
imediatamente reconheceram Jesus. 55Percorrendo toda aquela região,
levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar
que Jesus estava. 56E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam,
colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a
barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Leão Magno
Papa, Doutor da Igreja - (?-c. 461)
Carta 28, a Flávio, 3-4; PL 54, 763-767
Papa, Doutor da Igreja - (?-c. 461)
Carta 28, a Flávio, 3-4; PL 54, 763-767
«Quantos O tocavam ficavam curados»
A pequenez humana foi assumida pela
majestade de Deus, a nossa fraqueza pela Sua força, a nossa escravidão à
morte pela Sua imortalidade. Para pagar a dívida de nossa condição
humana, a natureza inalterável de Deus uniu-Se à nossa natureza exposta
ao sofrimento. Assim, para melhor nos curar, «o único mediador entre
Deus e os homens, o homem Jesus Cristo» (1Tm 2,5), tinha, por um lado,
de poder morrer, e por outro de não poder morrer.
Foi portanto na plena e completa
natureza de um verdadeiro homem que o verdadeiro Deus nasceu. [...] Ele
tomou a natureza do escravo sem a mácula do pecado; ele levantou a
humanidade sem abaixar a divindade. Despojando-Se a Si mesmo (Fl 2,7),
Aquele que era invisível tornou-Se visível; o Criador e Senhor de todas
as coisas quis ser um mortal entre os outros mortais. Mas tudo isso foi
um favor da Sua misericórdia, e não uma derrota do Seu poder [...]. Tudo
isso é de uma ordem nova [...]: Aquele que excede qualquer limite quis
ser limitado como nós, Aquele que já existia antes da criação do tempo
começou a existir no tempo, o Senhor do universo tomou a forma de servo
(Fl 2,7), mergulhando na sombra a grandeza infinita da Sua majestade. O
Deus incapaz de sofrimento não desdenhou ser um homem capaz de sofrer, e
Aquele que é imortal, de se submeter às leis da morte. Com efeito, o
mesmo Cristo que é verdadeiro Deus é também verdadeiro homem. [...] Ele é
verdadeiro Deus pelo facto de que «no princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus»; e é homem pelo facto de que «o
Verbo Se fez carne e habitou entre nós» (Jo 1,1.14).
Fonte: www.arautos.org
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