sábado, 19 de março de 2011

Painel 3 – O papel da família e da Igreja na educação sexual das crianças e adolescentes.

Painel 3 – O papel da família e da Igreja na educação sexual das crianças e adolescentes.Orador: Pastor Adérito Correia
Moderador: Padre José Álvaro Borja



















O orador começou por falar do hiato que houve entre a tentativa do ideal com o que foi feito na disciplina de Religião e Moral. Frisou que ainda há pessoas que acham que a Igreja é para esconder, ou seja, que há assuntos para adultos e assuntos para criança.
Entretanto, pronunciou sobre o significado da educação sexual porque há uma ideia errada de que educação sexual é a mesma coisa do que relação sexual. Deve propor uma educação sexual segura para os jovens para que eles sejam capazes de cuidarem do seu próprio corpo contra os perigos das DST e da gravidez precoce. Portanto, um ensino cuidadoso, responsável. Em termos de ensino da disciplina de FPS, o orador sublinhou que apenas os RESTOS é que são indicados para a sua lecionação.
O mesmo orador indicou que a família não substitui nem a escola nem a Igreja. Relembrou que antes a Igreja era condenada por atropelar a vida social, porém agora pede-se à Igreja para ajudar na educação dos filhos. Sobre a educação dos filhos deixou uma questão para a reflexão da assembleia: Hoje, há medo de pôr limites nos filhos.
No que tange à relação entre a Igreja e a família, começou por destacar que a primeira escola é família. A desresponsabilização dos pais serve para fragilizar os filhos. Muitas fragilidades dos filhos são por falta de figura do pai em casa. A família não pode estar na periferia, mas sim no centro.
No término da sua intervenção deixou mais uma questão para reflexão: em cabo verde, há uma «poligamia informal». Filhos não sabem porque é que o pai tem outra casa ou outra mulher ou, os filhos não sabem porque o irmão tem outra mãe.
Concluiu dizendo que um homem deve dizer: «eu sou um ser bio-psico-social-espiritual.»
Já na intervenção do moderador, podemos destacar alguns pontos lançados:
  •  a primeira instituição, a Igreja, a falar da educação sexual, por exemplo, educação para a castidade;
  • A escola tem tomado a dianteira em relação à família na educação sexual. A escola e a Igreja que vêm curar as feridas depois;
  •  A informação sexual começa muito cedo (antes dos 9, 10, 11, ou 12 anos). Sabe-se muitas coisas, mas educação sexual não;
  •  Educação sexual deve ser uma educação para a maturidade;
  •  Muitas vezes tem-se a informação sexual em vez de tomada de consciência de valor moral.

Sem comentários:

Enviar um comentário