Quinta-feira, 20 de Novembro de 2014.
Santo do dia: São Bernoardo de Hildesheim, BispoCor litúrgica: verde
Primeira leitura: Apocalipse 5, 1-10
Leitura do livro do Apocalipse:
Leitura do livro do Apocalipse:
Eu, João, 1vi um livro na mão
direita daquele que estava sentado no trono. Era um rolo escrito por
dentro e por fora, e estava lacrado com sete selos. 2Vi então um anjo
forte, que proclamava em voz alta: “Quem é digno de romper os selos e
abrir o livro?” 3Ninguém no céu nem na terra nem debaixo da terra era
digno de abrir o livro ou de ler o que nele estava escrito. 4Eu chorava
muito, porque ninguém foi considerado digno de abrir ou de ler o livro.
5Um dos anciãos me consolou: “Não chores! Eis que o Leão da tribo de
Judá, o Rebento de Davi, saiu vencedor. Ele pode romper os selos e abrir
o livro”. 6De fato, vi um Cordeiro. Estava no centro do trono e dos
quatro Seres vivos, no meio dos Anciãos. Estava de pé como que imolado. O
Cordeiro tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete Espíritos de
Deus, enviados por toda a terra.7Então, o Cordeiro veio receber o livro
da mão direita daquele que está sentado no trono. 8Quando ele recebeu o
livro, os quatro Seres vivos e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se
diante do Cordeiro. Todos tinham harpas e taças de ouro cheias de
incenso, que são as orações dos santos.9E entoaram um cântico novo: “Tu
és digno de receber o livro e abrir seus selos, porque foste imolado, e
com teu sangue adquiriste para Deus homens de toda a tribo, língua, povo
e nação. 10Deles fizeste para o nosso Deus um reino de sacerdotes. E
eles reinarão sobre a terra”.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
- Graças a Deus
Salmo 149
R: Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.
— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.
R: Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.
— Cantai ao Senhor Deus um
canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em
Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!
R: Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.
— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua
honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os
seus humildes.R: Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.
— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.
R: Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19, 41-44
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94, 8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
- Glória a Vós, Senhor
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94, 8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, 41quando Jesus
se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse:
42“Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora,
porém, isso está escondido aos teus olhos! 43Dias virão em que os
inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados.
44Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre
pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.
- Palavra da salvação- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938)
Monge trapista espanhol - Escritos espirituais 23/02/1938
«Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz!»
Fonte: www.arautos.org
Monge trapista espanhol - Escritos espirituais 23/02/1938
«Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz!»
Debrucei-me um pouco da janela.
[…] O sol começava a levantar-se. Uma paz muito grande reinava sobre a
natureza. Tudo começava a despertar, a terra, o céu, os pássaros. Tudo,
pouco a pouco, começava a despertar sob as ordens de Deus. Tudo obedecia
às suas leis divinas, sem queixas nem sobressaltos, suavemente, com
mansidão, tanto a luz como as trevas, tanto o céu azul como a terra dura
coberta pelo orvalho da alvorada. Que bom é Deus!, pensava eu. Há paz
em todo o lado, excepto no coração humano.
E delicada, suavemente, Deus
ensinou-me também, nessa madrugada suave e tranquila, a obedecer; uma
grande paz preencheu a minha alma. Pensei que só Deus é bom, que tudo é
ordenado por Ele, que nada no que os homens fazem ou dizem tem
importância, e que, para mim, só uma coisa deve haver no mundo: Deus.
Deus, que tudo vai ordenar para o meu bem. Deus, que faz que a cada
manhã o sol se levante, que faz que a geada derreta, que faz que os
pássaros cantem, e que transmuta as nuvens do céu em mil cores suaves.
Deus, que me oferece um cantinho nesta Terra para eu orar, que me dá um
cantinho onde poder ficar à espera daquilo em que ponho a minha
esperança.
Deus, tão bom para comigo que,
no silêncio, me fala ao coração, e me ensina aos poucos, talvez em
lágrimas, sempre com a cruz, a desligar-me das criaturas; a não procurar
a perfeição a não ser nele; que me mostra Maria e me diz: «Eis a única
criatura perfeita; nela encontrarás o amor e a caridade que não
encontras junto dos homens. De que te queixas tu, Irmão Rafael? Ama-Me,
sofre comigo; sou eu, Jesus!»
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