sábado, 31 de março de 2012

Santo do dia - 31 de março de 2012

Santo do Dia: São Guido
 

Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão. Sob a direção espiritual de Martinho, também ele um monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as Regras de sua ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Três anos depois, seu diretor o enviou ao mosteiro de Pomposa. Embora desejasse afastar-se do mundo, seu trabalho como musicista era necessário para a comunidade cristã.
No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por toma-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual.
Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046.
Imediatamente, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma por ter rezado por sua intercessão. Outros milagres se sucederam e os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. Foi necessário que o próprio imperador interviesse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.
A história de São Guido é curiosa no que se refere à sua atuação religiosa. Ele é o responsável pela nova teoria musical litúrgica. Desejava ser apenas um monge solitário, sua vocação original, mas nunca pode exerce-la na sua plenitude, teve que interromper esta condição a pedido de seus superiores, devido ao dom de músico apurado, talento que usou voltado para a fé. Quando pensou que poderia morrer na paz da solidão monástica, não conseguiu, mas foi para a Casa do Pai, já gozando a fama de santidade.

Fonte: www.portalum.com.br

Mensagem do dia - 31 de março de 2012

Paciência!

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados… Muita gente iria gastar boa parte do salário
nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para
sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça".

Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?

Qual é a finalidade de sua vida?

Está correndo tanto para quê? Por quem?

Seu coração vai agüentar?

Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?

A empresa que você trabalha vai acabar?

As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor
do sol, com ou sem a sua paciência...

Fonte: www.padremarcelorossi.com.br

Liturgia do dia - 31 de março de 2012

Sábado, 31 de Março de 2012.
SANTO DO DIA: Beata Joana de Toulouse, virgem; Beato Amadeu de Sabóia, Príncipe

Primeira Leitura: Ezequiel 37, 21-28
Leitura da Profecia de Ezequiel:
21Assim diz o Senhor Deus: 'Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde foram, vou recolhê-los de toda a parte e reconduzi-los para a sua terra. 22Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações, nem tornarão a dividir-se em dois reinos. 23Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo o pecado que cometeram em sua infidelidade, e os purificarei. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus. 24Meu servo Davi reinará sobre eles, e haverá para todos eles um único pastor. Viverão segundo meus preceitos e guardarão minhas leis, pondo-as em prática. 25Habitarão no país que dei ao meu servo Jacó, onde moraram vossos pais; ali habitarão para sempre, também eles, com seus filhos e netos, e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre. 26Farei com eles uma aliança de paz, será uma aliança eterna. Eu os estabelecerei e multiplicarei, e no meio deles colocarei meu santuário para sempre. 27Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 28Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel, por estar o meu santuário no meio deles para sempre.'

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
SALMO Jr 31

Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: ‘Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho!'
R. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria bafluirão para as bênçãos do Senhor:

R. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra.
R. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 11, 45-56
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, 45muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. 47Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: "Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação". 49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: "Vós não enten­deis nada. 50Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?" 51Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus. 54Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. 55A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: "Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?"
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Prospério da Aquitânia (?-c. 460), teólogo leigo
O apelo de todos os povos, 9
«Jesus devia morrer [...] não só pela nação, mas também para congregar na unidade
os filhos de Deus que estavam dispersos»
São Paulo afirma: «Nestes dias que são os últimos, Deus falou-nos por Seu Filho, a quem considerou como herdeiro de todas as coisas» (He 1,2). Não quer esta frase dizer que o Pai considerou que todos os homens fazem parte da herança de Cristo? Ela é conforme à profecia de David: «Pede-Me e Eu te darei as nações por herança, e por domínio as extremidades da terra» (Sl 2,8).
O próprio Senhor declara: «Uma vez elevado da terra, atrairei tudo a Mim» (Jo 12,32). Não é a conversão de todos que parece sera qui prometida? Noutra passagem, encontramos uma profecia sobre a Igreja: «Todo o vale será preenchido, toda a montanha e toda a colina serão baixadas, os lugares acidentados serão aplanados e as escarpas transformadas em grandes vales» (Is 40,4): haverá alguém que pareça aqui esquecido, que não seja aqui designado como sujeito de Cristo? E que pensar quando lemos: «Toda a carne virá prosternar-se diante da Minha face, para que Me adorem em Jerusalém, diz o Senhor» (Is 66,23)? [...]
A expressão «povo de Deus» deve ser tomada em toda a sua plenitude. E, se bem que a maioria dos homens recuse ou negligencie a graça do Salvador, é o conjunto que é designado pelas palavras «eleitos» e «predestinados». [...] O Apóstolo São Paulo também diz: «Nós proclamamos a Jesus Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos, mas potência de Deus e sabedoria de Deus» (1Co 1,23-24). Cristo será «potência» e «sabedoria» de Deus para os mesmos homens para os quais é «escândalo» e «loucura»? De facto, porque alguns são salvos graças à sua fé, enquanto outros são endurecidos na impiedade, o Apóstolo juntou os fiéis e os infiéis sob o termo general de «chamados», mostrando assim que aqueles a quem chamava pagãos se tornaram estranhos ao chamamento de Deus, apesar de terem ouvido o Evangelho.


Fonte: www.arautos.org

sexta-feira, 30 de março de 2012

Liturgia do dia - 30 de março de 2012

Sexta-feira, 30 de Março de 2012.
SANTO DO DIA: São Zózimo, Bispo; São Júlio Álvarez Mendoza, presbítero e mártir
Primeira Leitura: Jeremias 20, 10-13

Leitura do livro do Profeta Jeremias:



10Eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor: "Denunciai-o, denunciemo-lo". Todos os amigos observam minhas falhas: "Talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele". 11Mas o Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me perseguem cairão vencidos. Por não terem tido êxito, eles se cobrirão de vergonha. Eterna infâmia, que nunca se apaga! 12Ó Senhor dos exércitos, que provas o homem justo e vês os sentimentos do coração, rogo-te me faças ver tua vingança sobre eles; pois eu te declarei a minha causa. 13Cantai ao Senhor, louvai ao Senhor, pois ele salvou a vida de um pobre homem das mãos dos maus.



- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.



SALMO 17/18



Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e salvador.



R: Ao Senhor eu invoquei na minha angústia, e ele escutou a minha voz



Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção: em vós espero! Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! e dos meus perseguidores serei salvo!



R: Ao Senhor eu invoquei na minha angústia, e ele escutou a minha voz



Ondas da morte me envolveram totalmente, e as torrentes da maldade me aterraram; os laços do abismo me amarraram e a própria morte me prendeu em suas redes.



R: Ao Senhor eu invoquei na minha angústia, e ele escutou a minha voz



Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e elevei o meu clamor para o meu Deus; de seu Templo ele escutou a minha voz, e chegou a seus ouvidos o meu grito



R: Ao Senhor eu invoquei na minha angústia, e ele escutou a minha voz





Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 10, 31-42

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:



Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: "Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?" 33Os judeus responderam: "Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!" 34Jesus disse: "Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses'? 35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acre­diteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai". 39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: "João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade". 42E muitos, ali, acreditaram nele.



- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por  Bem-aventurado João Paulo II  Audiência Geral 6/12/79   «Está escrito na vossa Lei: 'Eu disse: vós sois deuses'»

«Deus disse: façamos o homem à Nossa imagem, à Nossa semelhança» (Gn 1,26). Como se o Criador entrasse em Si mesmo; como se, criando, não chamasse apenas do nada à existência dizendo: «Faça-se!», mas, de uma maneira particular, tirasse o homem do mistério do Seu próprio ser. E é compreensível que assim fosse, porque não se tratava somente do ser, mas da imagem. A imagem deve reflectir; deve reproduzir, em certo sentido, a substância do seu protótipo. [...] É evidente que esta semelhança não deve ser entendida como um «retrato», mas como o facto de este ser vivo ter uma vida semelhante à de Deus. [...]
Definindo o homem como «imagem de Deus», o livro do Génesis mostra aquilo pelo qual o homem é homem, aquilo pelo qual é um ser distinto de todas as outras criaturas do mundo visível. A ciência, sabemo-lo, fez e continua a fazer, nos diferentes domínios, numerosas tentativas para mostrar as ligações do homem com o mundo natural, para mostrar a sua dependência deste mundo, a fim de o inserir na história da evolução das diferentes espécies.
Respeitando totalmente essas investigações, não nos podemos limitar a elas. Se analisarmos o homem no mais profundo do seu ser, veremos que ele é mais diferente do que semelhante ao mundo da natureza. É igualmente neste sentido que procedem a antropologia e a filosofia, quando procuram analisar e compreender a inteligência, a liberdade, a consciência e a espiritualidade do homem. O livro do Génesis parece ir à frente de todas estas experiências da ciência e, ao dizer do homem que ele é «imagem de Deus», faz-nos compreender que a resposta ao mistério da sua humanidade não deve ser procurada na sua semelhança com o mundo da natureza. O homem assemelha-se mais a Deus que à natureza. É neste sentido que o salmo diz: «Vós sois deuses!» (Sl 82,6), palavras que Jesus retomará.


Fonte: www.arautos .org

Paróquia de Nossa Senhora encerrou hoje as VIII Conferências Quaresmais

Paróquia de Nossa Senhora encerrou hoje as VIII Conferências Quaresmais com a presentação do último tema " Educação para o amor" apresentado pelo nosso bispo D. Arlindo Furtado:

quinta-feira, 29 de março de 2012

Mensagem do dia - 30 de março de 2012

Aprenda a fazer tudo com amor!

Cultive a paciência, a tolerância, o perdão e o amor para com os outros.

Tudo o que é feito sem amor sai mal feito, e tende à destruição. Só o amor constrói obras eternas e penetra
profundamente o coração da humanidade.

A ausência de amor em nossa vida é o que a faz parecer grosseira e mal-acabada.

O amor é a asa que Deus deu à alma para que ela possa subir até Ele.

Fonte: ww.padremarcelorossi.com.br

Liturgia do dia - 29 de março de 2012

 Quinta-feira, 29 de Março de 2012.
SANTO DO DIA: São Marcos de Aretusa; Beato Bertoldo do Monte Carmelo, religioso

Primeira leitura: Gênesis 17, 3-9
Leitura do livro de Gênesis:
Naqueles dias, 3Abrão prostrou-se com o rosto por terra. 4E Deus lhe disse: "Eis a minha aliança contigo: tu serás pai de uma multidão de nações. 5Já não te chamarás Abrão, mas o teu nome será Abraão, porque farei de ti o pai de uma multidão de nações. 6Farei crescer tua descendência infinitamente. Farei nascer de ti nações, e reis sairão de ti. 7Estabelecerei minha aliança entre mim e ti e teus descendentes para sempre; uma aliança eterna, para que eu seja teu Deus e o Deus de teus descendentes. 8A ti e aos teus descendentes darei a terra em que vives como estrangeiro, todo o país de Canaã como propriedade para sempre. E eu serei o Deus dos teus descendentes". 9Deus disse a Abraão: "Guarda a minha aliança, tu e a tua descendência para sempre".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

SALMO 104/105
Procurai o Senhor e seu poder, buscai constantemente a sua face! Lembrai as maravilhas que ele fez, seus prodígios e as palavras de seus lábios!
R: O Senhor se lembra sempre da aliança!
Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, pe nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.
R: O Senhor se lembra sempre da aliança!
Ele sempre se recorda da aliança, promulgada a incontáveis gerações; da aliança que ele fez com Abraão e do seu santo juramento a Isaac.
R: O Senhor se lembra sempre da aliança!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 8, 51-59
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 51"Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte". 52Disseram então os judeus: "Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte'. 53Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?" 54Jesus respondeu: "Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. 55No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se". 57Os judeus disseram-lhe então: "Nem sequer cinqüenta anos tens, e viste Abraão!" 58Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou". 59Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cesário de Arles (470-543), monge e bispo
Homilia 83
«Abraão viu o Meu dia»
Onde exactamente teve lugar o encontro [de Abraão e dos três visitantes]? «Junto ao carvalho de Mambré», palavra que significa «visão» ou «perspicácia». Vede bem em que sítios o Senhor combina os Seus encontros! Pois não é verdade que as qualidades de perspicácia e clarividência de Abraão agradaram ao Senhor? Não tinha ele a pureza de coração para lhe ser possível ver a Deus? (cf. Mt 5,8). Em lugares assim, em corações assim, pode bem o Senhor reunir os Seus convivas!
No Evangelho, o Senhor refere aos hebreus este encontro, ao dizer-lhes: «Abraão, vosso pai, exultou pensando em ver o meu dia; viu-o e ficou feliz». «Viu-o», diz Ele, porque Abraão conseguiu reconhecer o Mistério da Santíssima Trindade. Viu o Pai, o Filho e o Espírito Santo nos dias da sua vida, e as três Pessoas no mesmo dia, uma vez que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são um só e o mesmo Deus. Com efeito, cada um deles é Deus na totalidade, e todos juntos também. Não será, pois, difícil discernir o Pai, o Filho e o Espírito Santo nas três medidas de farinha que Sara foi buscar para eles, sendo que há nelas unidade de substância.
Podemos, no entanto, apresentar Sara a outra luz, como figura da Igreja: neste caso, as três medidas de farinha seriam a fé, a esperança e a caridade. Com efeito, estas virtudes são os frutos da Igreja universal, e todos aqueles que as reunirem no coração podem ter a certeza de possuir nele a Santíssima Trindade.

Fonte: www.arautos.org

Mensagem do dia - 29 de março de 2012

Mude!


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, aquelas que já tem a forma do nosso corpo.

Há um tempo que é preciso esquecer os nossos caminhos, aqueles que nos levam sempre aos mesmos lugares.

É o tempo da travessia e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fonte: www.padremarcedlorossi.com.br

Liturgia do dia - 28 de março de 2012

Quarta-feira, 28 de Março de 2012.
SANTO DO DIA: Santo Estêvão Harding, abade; São Gontrão, Rei da Borgonha

Primeira Leitura: Daniel 3, 14-20.24.49.91-92.95
Leitura da Profecia de Daniel:
Naqueles dias, 14o rei Nabucodonosor tomou a palavra e disse: "É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que não prestais culto a meus deuses e não adorais a estátua de ouro que mandei erguer? 15E agora, quando ouvirdes tocar trombeta, flauta, cítara, harpa, saltério e gaitas,  e toda espécie de instrumentos, estais prontos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Mas, se fizerdes adoração, no mesmo instante sereis atirados na fornalha de fogo ardente; e qual é o deus que poderá libertar-vos de minhas mãos?" 16Sidrac, Misac e Abdênago responderam ao rei Nabucodonosor: "Não há necessidade de te respondermos sobre isso: 17se o nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha de fogo ardente, ele também poderá libertar-nos de tuas mãos, ó rei. 18Mas, se ele não quiser libertar-nos, fica sabendo, ó rei, que nós não prestaremos cultos e tampouco adoremos a estátua de ouro que mandaste fazer". 19a essas palavras, Nabucodonosor encheu-se de cólera contra Sidrac, Misac e Abdênago, a ponto de se alterar a expressão do rosto; deu ordem para acender a fornalha com sete vezes mais fogo que de costume; 20e encarregou os soldados mais fortes do exército para amarrarem Sidrac, Misac e Abdênago e os lançarem na fornalha de Fo ardente.  24Os três jovens andavam de cá para lá no meio das chamas, entoando hinos a Deuses e bendizendo ao Senhor. 19Mas o anjo do Senhor tinha descido simultaneamente na fornalha para junto de Azaria e seus companheiros. 91O rei Nabucodonosor, tomado de pasmo, levantou-se apressadamente e perguntou a seus ministros: " Porventura, não lançamos três homens bem amarrados no meio do fogo?" Responderam ao rei: "É verdade, ó rei". 92Disse este: "Mas eu estou vendo quatro homens andando livremente no meio do fogo sem sofrerem nenhum mal, e o aspecto do quarto homem é semelhante ao de um filho de Deus". 95Exclamou Nabucodonosor: "Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e abdênago, que enviou seus anjos e libertou seus servos, que puseram nele sua confiança e transgrediram o decreto do rei, preferindo entregar suas vidas a servir e adorar qualquer outro deus que não fosse o seu Deus".

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

SALMO: Dn 3
Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!
R: A vós louvor, honra e glória eternamente!
No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!
R: A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra e glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente!
R: A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente! Obras todas do Senhor, glorificai-o. A ele louvor, honra e glória eternamente!
R: A vós louvor, honra e glória eternamente!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 8, 31-42
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, 31Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, 32e co­nhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". 33Responderam eles: "Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres'?" 34Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. 36Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. 38Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai". 39Eles responderam então: "Nosso pai é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! 40Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras do vosso pai". Disseram-lhe, então: "Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus".42Respondeu-lhes Jesus: "Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cesário de Arles (470-543), monge e bispo
Homilia 83
Fazer as obras de Abraão
Em Mambré, três homens aproximam-se de Abraão e colocam-se de pé junto dele (Gn 18). Imaginai a cena: estes homens apresentam-se acima dele, não à face dele. Abraão submeteu-se à vontade de Deus, o que fica expresso pelo facto de Deus Se apresentar num nível superior ao dele. Portanto, Eles não se apresentam [...] diante dele para o humilhar, mas acima dele, para o proteger. Abraão acolhe os três homens e serve-lhes três medidas de pão. Que explicação dar a isto, meus irmãos, se não a de que ele reconhece o mistério da Trindade? Também lhes leva um vitelo que não é duro, mas «dos mais tenros e gordos». Para ser assim tão bom, assim tão tenro, não pode senão tratar-se d'Aquele que Se humilhou por nós até à morte, Cristo. É mesmo Ele, o vitelo gordo que o Pai imola para celebrar o regresso do filho pródigo arrependido (cf. Lc 15,23): «Porque, tanto amou Deus o mundo que lhe deu o Seu Filho Unigénito» (Jo 3,16).
Abraão vai, portanto, ao encontro dos três homens, mas Aquele que ele adora é único. [...] Como já disse, aqui discernimos o mistério da Trindade; se ele se prostrou em adoração, como se, diante dele, estivesse apenas uma pessoa, foi porque sabia que Deus é único em três pessoas. Dirige-se apenas a uma pessoa, ao dizer: «Peço-te que não passes adiante, sem parar em casa do Teu servo» (v. 3); mas acrescenta, deixando que se pense que se dirige a várias pessoas: «Permite que se traga um pouco de água para Vos lavar os pés» (v. 4).
Que o bem-aventurado Abraão vos sirva de exemplo, irmãos, para receberdes os vossos hóspedes com amabilidade, e lhes lavardes os pés com humildade e respeito. [...] Não negligencieis este propósito, irmãos, vós que não quereis mostrar-vos hospitaleiros, vós que recebeis o vosso hóspede como a um inimigo. De facto, devido à sua hospitalidade, o bem-aventurado Abraão mereceu receber Deus em pessoa, recebendo estes três homens. Cristo também confirma este propósito, dizendo no Evangelho: «Era peregrino e vós Me recolhestes» (Mt 25,35). Não negligencieis, pois, os viajantes, não seja que vos recuseis a receber o próprio Deus.

Fonte: www.arautos.org

terça-feira, 27 de março de 2012

Mensagem do dia - 28 de março de 2012

Se Deus é a essência do Amor, como disse João


Se Deus é a essência do Amor, como disse João - o evangelista - então, é de se concluir que a virtude mais
necessária aos homens, que são filhos de Deus, é a virtude do Amor.

Como é bom estar perto de alguém que tem o seu coração cheio de amor.

É sempre muito agradável conviver com quem só tem bondade para repartir, vontade de fazer o bem e amor
para distribuir.

Esse amor que vem em cada gesto, em cada olhar, no sorriso e na ação, como partícula infinita do Amor de Deus.
Fonte: www.padremarcelorossi.com.br

Liturgia do dia - 27 de março de 2012

 Terça-feira, 27 de Março de 2012.
SANTO DO DIA: São Ruperto, Bispo: Beato Francisco Faá di Bruno, presbítero

Primeira leitura: Números 21, 4-9
Primeira leitura do livro dos Números:

Leitura do livro dos Números - Naqueles dias, 4os filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem, o povo começou a impacientar-se 5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: "Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável". 6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse: "Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes". Moisés intercedeu pelo povo, 8e o Senhor respondeu: "Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá". 9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, ficava curado.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

SALMO 101/102
Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, e chegue até vós o meu clamor! De mim não oculteis a vossa face no dia em que estou angustiado! Inclinai o vosso ouvido para mim, ao invocar-vos atendei-me sem demora!
R: Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, e chegue até vós, o meu clamor.
As nações respeitarão o vosso nome, e os reis de toda a terra, a vossa glória; quando o Senhor reconstruir Jerusalém e aparecer com gloriosa majestade, ele ouvirá a oração dos oprimidos e não desprezará a sua prece.
R: Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, e chegue até vós, o meu clamor.
Para as futuras gerações se escreva isto, e um povo novo a ser criado louve a Deus. Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, e o Senhor olhou a terra do alto céu, para os gemidos dos cativos escutar e da morte libertar os condenados.
R: Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, e chegue até vós, o meu clamor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 8, 21-30
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo disse Jesus aos fariseus: 21"Eu parto e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir". 22Os judeus comentavam: "Por acaso, vai-se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir'?" 23Jesus continuou: "Vós sois daqui debaixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24Disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados". 25Perguntaram-lhe pois: "Quem és tu, então?" Jesus respondeu: "O que vos digo, desde o começo. 26Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar, também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo".27Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai. 28Por isso, Jesus continuou: "Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sa­bereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. 29Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado". 30Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão CC 57; PL 57, 339
«Quando tiverdes erguido ao alto o Filho do homem, então ficareis a saber que Eu sou»
Cristo nosso Senhor foi crucificado para libertar a humanidade do naufrágio deste mundo [...]. No Antigo Testamento, Moisés tinha erigido, no meio dos hebreus que morriam, uma serpente de bronze amarrada a uma estaca, instando o povo a pôr a sua esperança de cura neste sinal (Nm 21,6 s), do qual retirou remédio de tal poder contra as picadas das serpentes, que o ferido, voltando-se para a serpente em cruz, se enchia de esperança e recuperava rapidamente a saúde. O Senhor não deixa de recordar este episódio no Evangelho quando diz: «Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto» (Jo 3,14). [...]
A serpente é pois a primeira a ser crucificada, e é-o por Moisés. É justo que assim seja, já que o diabo foi o primeiro a pecar aos olhos do Senhor (Gn 3). [...] Ela é crucificada numa vara, o que é justo, dado que o homem foi enganado por via da árvore do desejo; doravante, é salvo por uma vara pregada a outra árvore. [...] Depois da serpente, foi o homem que foi crucificado no Salvador, sem dúvida para punir, não só o responsável, mas também o crime. A primeira cruz vinga a serpente, a segunda o seu veneno [...]: o veneno que a sua persuasão incutiu no homem foi rejeitado e sanado. [...] Eis o que o Senhor fez com a Sua natureza humana: Ele o inocente, sofreu; n'Ele a desobediência, causada pela famosa mentira do diabo, foi corrigida; libertado da sua culpa, o homem foi libertado da morte.
Uma vez que temos como Senhor aquele Jesus que nos libertou pela Sua Paixão, mantenhamos permanentemente os olhos fixos n'Ele, na esperança de encontrarmos neste sinal a cura para as nossas feridas. Se o veneno da avareza se espalhou dentro de nós, olhemos para a cruz, ela nos livrará; se o desejo, esse escorpião, nos corrói, imploremos-lhe e ela curar-nos-á; se as mordeduras dos pensamentos deste mundo nos dilaceraram, oremos e viveremos. Estas são as serpentes espirituais da nossa alma: o Senhor foi crucificado para as espezinhar. Ele mesmo diz: «Olhai que vos dou poder para pisar aos pés serpentes e escorpiões, nada vos poderá causar dano» (Lc 10,9).

Fonte: www.arauros.org

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mensagem do dia - 27 de março de 2012

Passamos uma vida presos, iguais pássaros em gaiolas!

Medo de amar, de olhar a vida de frente... E, naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores em pesadelos!

Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem...

Mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos às nossas vontades e sonhos!

Não tenhamos dúvidas. Na primeira oportunidade, alcemos o vôo das águias: calmo, confiante, determinado!

Amemos sem medo, brinquemos um pouco com a vida!

Não tenhamos medo dos rochedos e, sobre eles, estendamos nossas asas corajosas de águias!

Soltemo-nos ao vento e deixemo-nos levar ao sonho

Fonte: www.padremarcelorossi.com.br

"Salve, cheia de graça, o Senhor está contigo, bendita entre as mulheres". Estas foram as palavras de São Gabriel à Nossa Senhora, palavras que nos inspiram respeito e veneração àquela que gerou o nosso Salvador. Saiba mais sobre o dia em que o Cristo foi anunciado, e entenda o significado das palavras do anjo.

Fonte: www.arautos.org

Pelo anjo São Gabriel foi anunciada a Encarnação do Verbo à Virgem Maria. Esse importante momento da História da Redenção é apresentado pelas belas e profundas palavras da piedade medieval, eternizadas na Legenda Áurea (ou Legenda Dourada).
Essa importante obra, composta na Idade Média pelo bem-aventurado Tiago de Varazze (arcebispo de Gênova, oriundo da ordem dominicana, 1226-1298), expressa muito bem a inteligência privilegiada e os dotes literários e devocionais do autor; foi ela responsável pela alimentação espiritual de numerosas almas no decorrer de vários séculos.


A Anunciação
A Anunciação do Senhor é assim chamada porque no dia agora comemorado um anjo anunciou a vinda do Filho de Deus na carne. Por três razões convinha que a encarnação do Filho de Deus fosse precedida por um anúncio, que foi feito pelo anjo.
1) Para que a ordem da reparação correspondesse à ordem da prevaricação. Assim como o diabo tentou a mulher para levá-la à dúvida, da dúvida ao consentimento, e do consentimento à queda, o anjo anunciou à Virgem para estimular sua fé e levá-la da fé ao consentimento e do consentimento à concepção do Filho de Deus.
2) Por causa do ministério do anjo, porque sendo o anjo ministro e escravo do Altíssimo, e tendo a bem-aventurada Virgem sido escolhida para mãe de Deus, era sumamente conveniente que o ministro servisse à senhora e era justo que a Anunciação fosse feita à bem-aventurada Virgem pelo ministério de um anjo.
3) Para reparar a queda do anjo. Se a Encarnação não teve como único objetivo reparar a queda do homem, mas também reparar a ruína do anjo, os anjos não deveriam ser dela excluídos. Como a mulher não está excluída do conhecimento do mistério da Encarnação e da Ressurreição, o mesmo deveria ser do conhecimento do mensageiro angélico. Por isso Deus anunciou ambos os mistérios à mulher por intermédio de um anjo: a Encarnação à Virgem Maria, e a Ressurreição a Maria Madalena.
A bem-aventurada Virgem ficou dos três aos quatorze anos de idade no Templo, junto com outras virgens, e fez voto de castidade até que Deus dispusesse de outro modo. Conforme está detalhadamente relatado na história da natividade da bem-aventurada Maria, José tomou-a como esposa após ter recebido uma revelação divina e após seu ramo ter florescido. A fim de tomar providências para seu casamento, José foi a Belém, onde nascera, enquanto Maria retornava para a casa de seus pais, em Nazaré, nome que significa "flor". Comenta São Bernardo: "a flor quis nascer de uma flor, em uma flor, e na estação das flores".
Foi lá, portanto, que o anjo apareceu a ela e a saudou dizendo: "Salve, cheia de graça, o Senhor está contigo, bendita entre as mulheres". São Bernardo explica: "o exemplo de São Gabriel e o movimento de São João [Batista] convidam-nos a saudar Maria, para nosso benefício".
Anunciacao,_Tomasso_di_Masolino.jpg
A anunciação do anjo São Gabriel
Mas convém agora buscar os motivos pelos quais o Senhor desejou que sua mãe se casasse. São Bernardo dá três razões: "foi preciso que Maria se casasse com José porque assim o mistério ficava oculto aos demônios, porque o esposo comprovava a virgindade dela,e porque o pudor e a reputação da Virgem ficavam resguardados". A isso podemos acrescentar outras razões:
1. Para fazer com que fosse apagada a desonra nas mulheres de qualquer condição, solteiras, casadas e viúvas, tríplice condição pela qual a própria Virgem passou.
2. Para que pudesse receber serviços de seu esposo.
3. Para ser uma prova da importância do casamento.
4. Para estabelecer para o filho a genealogia do marido.
Por isso o anjo disse: "Salve, cheia de graça". São Bernardo, explicando tais palavras, diz que "a graça da divindade está em seu seio, a graça da caridade em seu coração, a graça da afabilidade em sua boca, a graça da misericórdia e da generosidade em suas mãos". E acrescenta que "Ela é verdadeiramente cheia de graça, pois de sua plenitude todos os cativos recebem redenção; os doentes, cura; os tristes, consolação; os pecadores, perdão; os justos, graça; os anjos, alegria; enfim, toda a Trindade, glória; o Filho do homem, a natureza humana". "O Senhor está contigo" - explica São Bernardo - significa que "contigo está o Senhor enquanto Pai, que gerou Aquele que concebeste, enquanto Espírito Santo, do qual concebeu, enquanto Filho, que se revestiu de tua carne". Bendita entre as mulheres significa que: "acima de todas as mulheres, porque sereis mãe e virgem, e mãe de Deus".
As mulheres estavam sujeitas a uma tríplice maldição: a da desonra, a da maldição, e a do suplício. A da desonra atingia as que não concebiam, e assim Raquel dizia: "O Senhor me tirou do opróbrio em que estive"; a do pecado recaía nas que concebiam, daí o salmo dizer que "fui concebido em iniqüidade"; a do suplício afligia as parturientes, conforme está no Gênesis: "terás filhos com dor". Somente a Virgem Maria é bendita entre todas as mulheres, pois sua virgindade está unida à fecundidade, sua fecundidade à santidade na concepção e sua santidade à alegria no parto. Ela é cheia de graça, pelo que diz São Bernardo, por quatro razões que fulguravam em seu espírito a devoção da humildade, o respeito ao pudor, a grandeza da fé e o martírio do seu coração.
O anjo acrescentou: "o Senhor está contigo" por quatro razões, que do Céu resplandeceram em sua pessoa, ainda conforme São Bernardo: a santificação de Maria, a saudação angélica, a vinda do Espírito Santo, a Encarnação do Filho de Deus. Disse também: "Bendita entre as mulheres" por quatro outros privilégios que, segundo São Bernardo, resplandeceram em sua carne: rainha das virgens (virgindade absoluta), fecundidade sem corrupção, gravidez sem incômodos, e parto sem dor.
"Ao ouvir tais palavras do anjo, ficou perturbada e refletiu sobre o significado daquela saudação". Ao ouvir o elogio, a Virgem ponderou sobre ele; afetada na sua modéstia, ficou calada; tocada no seu pudor, pensou com prudência o que significava aquela saudação. Ela ficou perturbada pelas palavras do anjo, não pela sua aparição, porque a bem-aventurada Virgem vira anjos com freqüência, porém nunca os tinha ouvido falar daquele jeito. Pedro de Ravena comentou: "a anjo era de aparência doce mas de palavras impressionantes, daí ela o ter visto com júbilo e ouvido com apreensão". Segundo São Bernardo, "a perturbação que ela sentiu foi resultado de seu pudor virginal, e se ela não ficou mais perturbada isso deveu-se à força de alma, que a levou a calar e refletir, dando prova de prudência e discrição".
E então o anjo tranqüilizou-a, dizendo: "não temas, Maria, tu encontraste a graça junto ao Senhor". São Bernardo comenta: "encontrou graça de Deus, a paz dos homens, a destruição da morte, a reparação da vida". "Eis que tu conceberás e darás à luz um menino a quem chamarás Jesus isto é, Salvador, pois Ele salvará o povo de seus pecados. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo". Diz São Bernardo que "isso significa que aquele que é grande como Deus será também grande homem grande doutor, grande profeta". Então Maria perguntou ao anjo: "Como será isso possível, se não conheço homem?", isto é, se não me proponho a conhecer? Ela foi virgem de espírito, de carne e de intenção.
No entanto Maria interroga; ora, quem interroga tem dúvida. Por que então ela não foi, como Zacarias, castigada pela mudez? A esse respeito Pedro de Ravena dá quatro razões:
Quem conhece os pecadores considera não apenas as palavras, mas o fundo de seus corações, julga não o que disseram, mas o que sentiam. A causa que os levou a interrogar foi diferente, e o que esperavam não eram a mesma coisa. Maria acreditou no que ia contra natureza, Zacarias duvidou pela natureza. Ela quis saber como as coisas aconteceriam, ele negou serem possíveis as coisas que Deus queria fazer. Ele, apesar de existirem exemplos anteriores, não teve fé; ela, sem tais exemplos, a teve. Ela ficou admirada de uma virgem dar à luz, ele contestou a concepção. Portanto ela não duvida do fato, mas apenas indaga sobre seu modo e suas circunstâncias, porque como há três modos de concepção - o natural, o espiritual e o maravilhoso - ela se pergunta sob qual deles conceberia.
E o anjo respondeu: "o Espírito Santo virá sobre ti, e Ele mesmo te fará conceber".
Diz-se que Cristo foi concebido do Espírito Santo por quatro razões:
1. Mostrar que é pela inefável caridade divina que o Verbo de Deus se fez carne, conforme diz João: "Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho único". Esta explicação nos é dada pelo Mestre das Sentenças.
2. Mostrar que foi uma graça concedida sem que para isso houvesse algum merecimento por parte dos homens. Essa razão é dada por Santo Agostinho.
3. Mostrar que foi por poder e obra do Espírito Santo que Ele foi concebido. Essa explicação é da autoria de Ambrósio.
4. Hugo de São Victor diz que o motivo da concepção natural é o amor do marido pela esposa, e da esposa pelo marido: "ocorreu o mesmo com a Virgem, pois o amor que ela tinha ao Espírito Santo ardia singularmente em seu coração, enquanto o amor do Espírito Santo a ela operava maravilhas em seu corpo".
"E a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra". Segundo a Glosa, isso quer dizer que a sombra é naturalmente formada por um corpo colocado no caminho da luz, e como a Virgem, por sua natureza humana, não podia receber a plenitude da divindade, "a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra" significa que nela a luz incorpórea da divindade assumiu a humanidade do corpo a fim de que Deus pudesse sofrer. São Bernardo parece aceitar esta explicação quando diz: "Como Deus é espírito e como na verdade somos o corpo de sua sombra, Ele veio entre nós para que por meio da carne vivificada víssemos o Verbo na carne, o sol na nuvem, a luz na lâmpada, a vela no castiçal". São Bernardo, ainda comentando a mesma passagem, afirma:
É como se o anjo dissesse que o modo pelo qual tu conceberás Cristo do Espírito Santo será ocultado pela sombra do poder de Deus em seu asilo mais secreto, para que seja conhecido apenas por Ele e por ti. É como se o anjo dissesse: "Por que me perguntas o que saberás por experiência própria? Tu saberás, saberás, felizmente saberás, mas por intermédio daquele que ao mesmo tempo será teu professor e teu autor. Fui enviado para anunciar a concepção virginal, não para criá-la". Aquela frase pode ainda indicar que ele a cobrirá com sua sombra, isto é, extinguirá o ardor do vício.
"Eis que tua prima Isabel concebeu um filho na velhice". O anjo disse isso para contar que ocorrera uma grande novidade na vizinhança. Segundo São Bernardo, a concepção de Isabel foi anunciada a Maria por quatro motivos. O primeiro, aumentar sua alegria; o segundo, aperfeiçoar seu conhecimento; o terceiro; melhorar sua doutrina; o quarto, possibilitar sua misericórdia.
Anuncia?ao de S?o Gabriel a Nossa Senhora.jpg
"Eis aqui a escrava do Senhor, que se faça comigo
segundo a tua palavra"
Sobre tudo isso, São Jerônimo disse:
A gravidez da prima estéril foi anunciada a Maria para que um milagre somado a outro milagre juntasse alegria a uma outra alegria. Ou então, porque era conveniente que a Virgem soubesse pela boca de um anjo, e não pela de um homem, a novidade que devia estar sendo divulgada por toda parte, a fim de que a mãe de Deus não ficasse afastada das coisas de seu filho, não permanecesse na ignorância de acontecimentos tão próximos. Ou ainda, porque sabendo da vinda tanto do Salvador quanto do Precursor, sabendo do momento e do encadeamento dos fatos, poderia posteriormente revelar a verdade a escritores e pregadores do evangelho. Ou, por fim, para que conhecendo a gravidez de sua prima já idosa, a jovem a pudesse ajudar, e permitir ao pequeno profeta João prestar homenagem ao Senhor, ocorrendo, diante de um milagre, um milagre ainda mais admirável.
Mais adiante São Bernardo acrescentou: "Ó Virgem, respondei logo. Ó minha senhora, dizei uma palavra e recebei a Palavra, proferi uma palavra e recebei a palavra divina, dizei uma palavra transitória e recebei a eterna. Levantai-vos, correi, abri. Levantai-vos para demonstrar vossa fé, correi para mostrar vossa devoção, abri para exibir uma marca de vosso consentimento".
Então Maria, estendendo as mãos e erguendo os olhos para o Céu, disse: "Eis aqui a escrava do Senhor, que se faça comigo segundo tua palavra". São Bernardo explica: "Conta-se que uns receberam o Verbo de Deus no ouvido, outros na boca, outros na mão. Quanto a Maria, recebeu-a no ouvido pela saudação angélica, no coração pela fé, na boca pela confissão, na mão pelo tato, no ventre pela Encarnação, no seio pelo sustento, nos braços pela oferenda". "Que se faça comigo segundo tua palavra". São Bernardo continua: "Que ele seja feito em mim não como palavra vazia e declamatória, nem como alegoria, nem como sonho imaginário, mas como inspiração silenciosa, personalidade encarnada que habita corporalmente em minhas entranhas". Imediatamente o Filho de Deus foi concebido no seu ventre como Deus perfeito, homem perfeito e, desde o primeiro dia de sua concepção, tinha a mesma sabedoria e o mesmo poder de quando alcançou a idade de trinta anos.
"Então Maria partiu, foi para a casa de Isabel nas montanhas, e ao ouvir sua saudação João [Batista] estremeceu no ventre da mãe". Diz a Glosa que como ele não podia fazê-lo com a língua, demonstrou por movimento sua alegria e começou assim sua função de Precursor. Ela ajudou sua prima durante três meses, até o nascimento de São João [Batista], que ela ergueu com suas mãos, como se lê no Livro dos Justos. Ao longo tempos Deus sempre realiza nesse dia grande número de maravilhas, contadas por um poeta nos belos versos:
Salve, dia festivo, remédio de nossos males,
No qual o anjo foi enviado, Cristo crucificado,
Adão criado e caído no pecado,
Abel ofertou dízimo generoso, e foi morto pelo irmão invejoso,
Melquisedeque ofereceu sacrifício, Isaac subiu ao altar,
O bem-aventurado Batista foi decapitado,
Pedro chorou, e Tiago sob Herodes pereceu.
Muitos santos ressuscitaram com Cristo,
O bom ladrão foi por Cristo perdoado. Amém.
O lírio com as palavras "Ave Maria"
VISITA DE NOSSA SENHORA A SANTA ISABEL_A.jpg
A visita de Nossa Senhora a Santa Isabel
Um nobre e rico soldado, tendo renunciado à vida no mundo secular ingressou na Ordem Cisterciense, mas como não era letrado os monges não ousaram colocar tão nobre personagem entre os irmãos leigos, e então deram-lhe um mestre, esperando que aprendesse algo para poder assim continuar entre eles. No entanto, o mestre não foi capaz de lhe ensinar nada além de duas palavras, Ave Maria, as quais ele memorizou com tal amor que as repetia a todo instante, onde quer que estivesse, seja o que for que estivesse fazendo. Depois de morrer foi sepultado, e em seu túmulo nasceu um magnífico lírio, em cujas folhas estavam escritas em letras douradas as palavras Ave Maria. Todos correram a contemplar tão grande espetáculo, e tirando a terra do túmulo viram que a raiz do lírio partia da boca do morto. Entenderam então que com tal prodígio Deus quis honrar quem tinha tanta devoção ao pronunciar aquelas duas palavras.
Efeito protetor da saudação a Maria
Um cavaleiro, cujo castelo ficava junto a uma estrada, espoliava sem piedade os transeuntes, mas cotidianamente saudava a Virgem Mãe de Deus, e nunca se passava um dia sem que ele realizasse a saudação. Certo dia um santo religioso passou por ali e o cavaleiro mandou que o espoliassem, mas o santo homem rogou aos assaltantes que o conduzissem até seu senhor porque tinha certos segredos a lhe comunicar. Levado diante do guerreiro, pediu-lhe que reunisse todas as pessoas da sua família e de seu castelo para lhes pregar a palavra de Deus.
Quando todos estavam reunidos, o religioso disse: "Não estão todos aqui: ainda falta alguém". Como lhe assegurassem de que todos já estavam ali, ele insistiu: "Olhem bem, e verão que falta alguém". Então um deles percebeu que o camareiro não viera. O religioso disse: "Sim, é ele quem está faltando". Logo mandaram buscá-lo, mas ao ver o homem de Deus ele virava os olhos de forma horrível, agitava a cabeça como louco e não ousava aproximar-se. O santo homem falou: "Eu te conjuro, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a nos dizer quem és e a revelar diante de todos o motivo de ter vindo aqui". E o camareiro respondeu:
Ai de mim! É por ter sido conjurado e forçado que revelo que não sou um homem, mas um demônio que tomou o aspecto humano, permanecendo assim catorze anos sob este senhor. Nosso príncipe mandou­me aqui para observar com atenção o dia em que ele não viesse a recitar a saudação à sua Maria, a fim de então me apoderar dele e estrangulá-lo sem demora, pois morrendo sob o efeito de suas ações más ele seria nosso. Mas como todos os dias ele dizia a saudação, não pude exercer poder sobre ele. Dia após dia eu o vigio com cuidado, e ele não passou sequer um dia sem saudá-la.
Ouvindo isso, o cavaleiro foi tomado de grande pavor, jogou-se aos pés do homem de Deus, pediu perdão, e a partir desse dia mudou seu modo de viver. O santo homem disse ao demônio: "Eu te ordeno, demônio, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, sai daqui e nunca mais vá a um lugar onde alguém invoque a gloriosa mãe de Deus". Imediatamente o demônio desapareceu, e com respeito e gratidão o cavaleiro deixou o santo homem partir.
Para a apresentação do texto acima utilizou-se como fontes a versão portuguesa Legenda Dourada (Jacopo de Varazze, tradução de Hilário Franco Junior, Companhia das Letras, 2003) e a versão francesa La Legende Dorée (Jacques de Voragine, nouvellement traduite em français, Abbé J.B.M.Roze, Edouard Rouveyre Editeur, 1902), disponível em http://www.abbaye-saint-benoit.ch/voragine/index.htm

Mensagem do dia - 26 de março de 2012

Lições para Hoje

1 - Escute hoje a voz de Deus

2 - Hoje é o tempo de agir

3 - O amanhã é fruto do que fazemos agora

4 - A semente plantada hoje é o fruto do amanhã

5 - Mexa-se hoje

6 - Tudo continuará como está, se o hoje não for vivido intensamente

7 - O tédio só existe para quem o alimenta

8 - Os passos de hoje reflete-se no amanhã

9 - Inicie hoje sua construção

10 - Dê agora o 1º passo

11 - A vida acontece neste exato momento

12 - Observe agora a linda paisagem

13 - Faça deste instante um momento inesquecível

14 - Não perca tempo...
Fonte: www.padremarcelorossi.com.br

Liturgia do dia - 26 de março de 2012

Segunda-feira, 26 de Março de 2012.
SANTO DO DIA: Anunciação do Senhor; São Ludigero de Münster,Bispo

Primeira Leitura: Isaías 7, 10-14; 8, 10
Leitura do livro do Profeta Isaías:
Naqueles dias, 10 o Senhor falou com Acaz, dizendo: 11"Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu". 12Mas Acaz respondeu: "Não pedirei nem tentarei o Senhor". 13Disse o profeta: "Ouvi então, vós, casa de Davi; será que achais pouco incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? 14Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel, 8,10porque Deus está conosco.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Segunda Leitura: Hebreus 10, 4-10
Leitura da carta aos Hebreus:
Irmãos: 4É impossível eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes. 5Por isso, ao entrar no mundo, Cristo afirma: "Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. 6Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. 7Por isso eu disse: Eis que eu venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade". 8Depois de dizer: "Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado" coisas oferecidas segundo a Lei - 9ele acrescenta: "Eu vim para fazer a tua vontade". Com isso, suprime o primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo. 10É graças a esta vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

SALMO 39/40
Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, E então eu vos disse: "Eis que venho!"
R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
Sobre mim está escrito no livro: "Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!"
R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
Boas-novas de vossa justiça anunciei numa grande assembléia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!
R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
Proclamei toda a vossa justiça, sem retê-la no meu coração; vosso auxílio e lealdade narrei. Não calei vossa graça e verdade na presença da grande assembléia.
R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 1, 26-38
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 26O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria 28O anjo entrou onde ela estava e disse: 'Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!' 29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: 'Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim'. 34Maria perguntou ao anjo: 'Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?' 35O anjo respondeu: 'O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altissimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível'. 38Maria, então, disse: 'Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!' E o anjo retirou-se.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ivo de Chartres (c. 1040-1116), bispo
Discurso 15, PL 162, 583
«Nada é impossível para Deus»
Hoje celebramos a admirável concepção de Jesus pela Virgem. Celebramos o início de nossa redenção e anunciamos o plano de Deus, formado com bondade e poder. Pois se o Senhor do universo tivesse vindo à procura de Seus servos em fuga para os julgar e não para lhes mostrar a Sua bondade, jamais Se teria revestido com este frágil invólucro de pó (Gn 2:7) no qual sofreu connosco e por nós.
Para os gentios, isto parece, segundo as palavras de São Paulo, escândalo e loucura (1 Cor 1,23.25), porque eles se baseiam na vã filosofia e formam juízos sobre o Criador segundo as leis da criação. Pois haverá maior obra de poder que uma Virgem conceber, contra as leis da natureza? E, depois de ter tomado a nossa condição humana, reconduzir uma natureza mortal à glória da imortalidade, passando através da morte? É por isso que o apóstolo diz: «o que é tido como fraqueza de Deus é mais forte que os homens» (v. 25) [...]
Hoje, o ventre da Virgem é a porta do céu, pela qual Deus desce até os homens para os fazer ascender ao céu. 

Fonte: www.arautos.org 

domingo, 25 de março de 2012

Sugestões para a homilia - 5º domingo de quaresma - ano B - 25.3.12

Sugestões para a homilia
• Acolhamos o apelo à conversão
É preciso a mudança de vida
Piedade de filhos
Fortaleza para mudar
• A conversão e a confissão
Desejo do encontro com Deus
Glorificar Cristo em nós
Renascerá a alegria

1. Acolhamos o apelo à conversão
a) É preciso a mudança de vida. «Dias virão em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova.»
Cristo foi atendido, como nos ensina o autor da Carta aos Hebreus. É Ele que ora em nós ao Pai. Por isso, temos a certeza de que levaremos avante esta mudança de vida, por Ele está connosco.
Não devemos perder demasiado tempo a olhar para o passado, para a situação em que nos encontramos, mas alimentar a esperança de que seremos renovados.
Poderíamos ser tentados a alimentar a falta de esperança, pensando que a nossa vida já não tem remédio, por causa dos nossos muitos pecados; ou que os nossos defeitos estão já muito enraizados em nós e já não somos capazes de nos emendarmos; ou porque nos domina a preguiça ao empreender o trabalho da mudança.
Apoiemo-nos filialmente numa grande confiança em Jesus Cristo para chegarmos ao Pai.
b) Piedade de filhos. «Hei-de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravá-la-ei no seu coração»
A piedade é a virtude que regula as relações entre pais e filhos. Quando a desdobramos, encontramos o amor, o respeito e a obediência.
Deus quer libertar-nos das nossas fealdades e restituir-nos a beleza recebida no Baptismo. (Quando a mãe encontra o filho cheio de sujidade e com a roupa em trapos não deixa de gostar dele. O seu amor materno, ao contrario, move-a a restituir-lhe a beleza quando antes). De modo semelhante, o Senhor deseja ardentemente a nossa conversão pessoal, seja qual for a situação em que nos encontremos. Basta – para nos convencermos desta verdade – ler as três Parábolas da misericórdia narradas por S. Lucas – ovelha tresmalhada, dracma perdida e filho pródigo – para compreendermos esta «impaciência» divina.
Na verdade, a maior alegria que podemos dar a Deus é deixá-l’O perdoar os nossos pecados, libertar-nos dos nossos defeitos para nos revestir de novo do esplendor de filhos de Deus.
c) Fortaleza para mudar. «Porque vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas
É verdade que encontramos em nós apegos de que temos de nos libertar e hábitos que é urgente combater até os eliminar.
(Qualquer tratamento a que nos submetemos exige de nós sofrimento, disponibilidade e mudança de hábitos. Até por razões de desporto os atletas submetem-se aos maiores sacrifícios).
A Sagrada Escritura apresenta-nos Deus como a águia que esvoaça sobre o ninho os seus filhos, incitando-os a tentar o voo (cf Cântico de Moisés, Deut 32, 11). Podemos imaginar o nosso Pai do Céu animando-nos continuamente a deixar a preguiça e a comodidade, para empreender a conquista das alturas da santidade.
Os milagres de lemos no Evangelho enchem-nos de esperança. O Senhor está disponível para nos ajudar. Basta uma pequena diligência da nossa parte.
Jesus Cristo é fonte de Vida e de Salvação. Quando recebemos um Sacramento, vamos à fonte das águas vivas.
2. A conversão e a confissão
a) Desejo do encontro com Deus. «Havia alguns gentios [...]. Foram ter com Filipe, [...], e fizeram este pedido: ‘Senhor, nós queremos ver Jesus.’»
A Confissão sacramental é um encontro pessoal com Jesus Cristo. Ele está misteriosamente presente no sacerdote que nos acolhe, seja qual for a sua situação espiritual.
O Senhor estabeleceu esta mediação por misericórdia para connosco. Se fosse Ele visivelmente a acolher-nos, talvez nos sentíssemos dominados pelo sentimento de indignidade do centurião romano de Carfarnaúm, quando implorou a cura do servo, mas não queria que Jesus entrasse em sua casa.
Coloca-nos perante um sacerdote – homem com experiência do que é a fraqueza humana – para nos ajudar fraternalmente.
Este homem «empresta-Lhe» uma visibilidade. Se não fora este sinal externo, quando poderíamos saber que havíamos já preenchido todas as condições para sermos perdoados?
b) Glorificar Cristo em nós. «Então, Jesus tomou a palavra e disse-lhes: “Chegou a hora de o Filho do homem ser glorificado
Glorificamos Jesus Cristo na medida em que aceitamos a Sua vontade, ao estabelecer as condições para a conversão e consequente perdão dos nossos pecados.
Temos de estar dispostos a morrer, como o grão de trigo, para que ressuscite em nós o homem novo e demos fruto. Esta morte concretiza-se:
– na humildade, reconhecendo, sem descontos nem desculpas, os nossos pecados. Somos tentados a procurar uma desculpa no comportamento dos outros, no nosso modo de ser, etc., mas devemos renunciar a tudo isso para carregar generosamente a responsabilidade dos pecados cometidos.
– Na sinceridade. Trata-se de acusar os pecados segundo o número, a espécie e as circunstâncias que mudam a espécie. O Senhor pede-nos que encaremos o sacerdote que nos atende como um médico. Ele precisa saber a nossa situação concreta, não por curiosidade, mas para nos ajudar na libertação.
– Na verdade com que fazemos um propósito de lutar para não recair em tentação e nos apresentamos arrependidos dos passos mal dados. Há quem, por uma falsa noção de sinceridade, se afaste da confissão: «Não vou, porque voltarei, talvez, a cair… e não quero ser mentiroso!»
O que verdadeiramente prometemos não é não cair, mas lutar para que isso não volte a acontecer. Para conseguir esta finalidade, propomo-nos rezar com maior frequência, frequentar mais o Sacramentos e fugir das ocasiões.
c) Renascerá a alegria. «É agora o julgamento deste mundo. É agora que o Príncipe deste mundo vai ser lançado fora
Muitos empobrecem, de algum modo, a riqueza do Sacramento da Reconciliação, reduzindo os seus frutos exclusivamente ao perdão dos pecados. Na verdade, por ele é expulso o Demónio. Este é para o Inimigo o mais doloroso exorcismo.
Mas não fica por aqui a magnanimidade do nosso Deus, ao restituir-nos a graça baptismal ou ao purificar-nos das manchas contraídas. Entre outras graças podemos recordar:
– A alegria e a paz, fruto deste encontro pessoal com Jesus Cristo. Qual de nós não sentiu já este dom? A festa com que o pai do filho pródigo acolhe o jovem tresmalhado sentimo-la também dentro de nós.
– A graça sacramental. Todos os sacramentos têm uma graça própria. A deste Sacramento é uma ajuda especial para vencer as resistências que nos dificultam o caminho da santidade. Sentimos maior força para perdoar, abandonar as ocasiões, mais devoção para rezar…
– Oportunidade para receber um bom conselho. Sentimo-nos inibidos de partilhar os nossos problemas e dificuldades com outras pessoas, porque não confiamos na sua discrição, receamos a sua imparcialidade ao aconselhar-nos, etc. Encontramos na confissão um sigilo sacramental que coloca uma rocha sobre o que apresentámos que ninguém mais poderá remover, nem mesmo depois da nossa morte. E confiamos que o sacerdote nos aponte o que Deus quer para a nossa vida.
À semelhança de Filipe que diligenciou para que estes gregos se encontrassem com Jesus, também nós havemos de procurar que muitas e bem preparadas pessoas se aproximem do sacramento da reconciliação e Penitência.
Maria, como a melhor das mães, olhará com particular carinho os que ajudam os seus filhos e nossos irmãos a este encontro pessoal com Jesus Cristo.

Fonte: www.presbiteros.com.br