sábado, 1 de dezembro de 2012

1º de dezembro - Dia Mundial de luta contra AIDS



 A Igreja promove a vida através de uma real protecção contra HIV/SIDA(AIDS) e contra as doenças de transmissão sexual
 As declarações sobre os dados sólidos que demonstram as falhas do preservativo, feitas pelas próprias agências nacionais e internacionais, juntamente com estudos científicos e a experiência real da vida, invalidam totalmente as acusações levantadas contra a Igreja, no sentido desta contribuir para a morte de milhões de pessoas, por não promover ou por proibir, o uso do preservativo na luta contra a pandemia. Na realidade, não é o contrário que deve ser denunciado?  Isto é: aqueles que promovem o preservativo sem informar claramente o público sobre a taxa de suas falhas (tanto no uso perfeito como no uso típico, e ainda os riscos cumulativos), são eles que levaram, ainda levam e continuarão a levar multidões à morte! Não é já suficientemente grande o número dos que caem como vítimas de uma falsa segurança, criada pelas campanhas do “sexo.
Aumento ou diminuição de HIV/SIDA consoante o uso do preservativo ou a opção pela castidade
Que o preservativo não fornece protecção total contra a transmissão de HIV e DOENÇAS DE TRANSMISSÃO SEXUAL é patente pelo facto de que as campanhas de “Sexo seguro” não produziram uma maior prudência, mas uma maior promiscuidade e um uso mais frequente do preservativo. De fato existem estudos que demonstram que casos de HIV/SIDA aumentam na medida em que aumenta a distribuição dos preservativos. O comportamento humano é um factor importante na transmissão de SIDA. Sem uma adequada educação, visando o abandono de certas atitudes sexuais de risco, em favor de uma sexualidade equilibrada, como a abstinência pré-matrimonial e a fidelidade dentro do matrimónio, corremos o risco de perpetuar os resultados desastrosos da pandemia.
Existem relatórios que mostram que onde se tem promovido com sucesso a ideia da abstinência antes do matrimónio e a fidelidade aos esposos, a pandemia de HIV/SIDA tem diminuído dramaticamente. Por exemplo, o Uganda tem insistido num programa baseado na castidade, e a incidência de HIV/SIDA tem sido melhor controlada do que em outros países. “Enquanto a SIDA se difunde por África, o Uganda é um sucesso isolado, onde milhões de Ugandenses adoptaram uma moral sexual tradicional, incluindo abstinência sexual fora do matrimónio e fidelidade no matrimónio, de modo a evitar a infecção. Mas as instâncias internacionais têm tido relutância em promover tal estratégia noutros locais, continuando, ao contrário, a promover o preservativo
A necessidade de redescobrir um comportamento sexual verdadeiramente responsável
Evidentemente, este artigo se limitou a referir apenas algumas das mais sérias investigações sobre a transmissão sexual de HIV/SIDA e de DOENÇAS DE TRANSMISSÃO SEXUAL. Há muitos outros estudos demonstrando a ineficiência do preservativo para proteger contra essas doenças, sendo muitos deles facilmente encontrados no internet. Deve-se distinguir bem entre o uso correcto do preservativo e as suas falhas, devidas a diversas causas. Considerando tão diversas causas, o utilizador não fica protegido, como é o caso em outros acidentes, de graves consequências. A insistência destas considerações pretende evitar as várias consequências de um comportamento sexual desordenado, e mais ainda, alertar para todo o perigo da promiscuidade, e isto bem antes de pensar no uso de preservativo. Em vez de concentrar a atenção somente nos aspectos tratados pelos investigadores, é necessário considerar o bem integral da pessoa, juntamente com a justa orientação moral, tão necessária para conseguir total protecção contra a difusão da pandemia. Com ou sem a ameaça de HIV/SIDA e Doenças Sexualmente Transmissíveis, a Igreja tem sempre feito apelo a uma educação para a castidade, para a abstinência pré-matrimonial, para a fidelidade conjugal. São essas as expressões de uma autêntica sexualidade humana.
Além disso, a Igreja não propõe, de modo algum, o desenvolvimento de preservativos de qualidade superior, capazes de assegurar uma eficiência 100% contra a contaminação de HIV e de Doenças Sexualmente Transmissíveis. O que está sendo proposto pela Igreja é viver a sexualidade em harmonia com a natureza humana e com a natureza da família. Deve aqui ser mencionado também o fato de que a OMS admite que abstinência e a fidelidade matrimonial constituem uma estratégia capaz de eliminar totalmente o risco de infecção por HIV e outras DOENÇAS DE TRANSMISSÃO SEXUAL: os preservativos, quanto muito, apenas reduzem o risco de contaminação.
É importante, a título de síntese, transcrever as recomendações feitas por Luc Montagnier, ilustre cientista que identificou o vírus do HIV: “Os meios da medicina não bastam. É necessário educar a juventude contra o risco da promiscuidade sexual”. O CDC tem igualmente informado que “a única estratégia de prevenção que é realmente eficiente consiste na abstinência sexual e em relações sexuais com um parceiro não infectado, respeitando a fidelidade recíproca.” Por esta razão, um dos mais renomados peritos italianos de doenças infecciosas, o professor Mauro Moroni, afirma que “SIDA é uma epidemia difundida tipicamente pelo comportamento. Se esses comportamentos acabassem, a SIDA acabaria sem intervenção de qualquer profilático”.
O Professor Ciccone acrescenta: “Por isso, uma verdadeira e eficiente prevenção é antes de tudo o conjunto de iniciativas que visam pôr um fim a tudo o que promove o laxismo sexual, apresentado, hoje, como triunfo de liberdade e da civilização; essas iniciativas são comparáveis àqueles esforços para ajudar a juventude a não cair na escravidão da droga ou para libertá-la da mesma. Com outras palavras: prevenção eficaz realiza-se somente através de um sério empenho educacional. Uma educação que é livre de equívocos, enganos e dos tão difundidos conceitos redutores; isto conduz à descoberta ou re-descoberta dos valores da sexualidade e uma verdadeira escala de valores na vida humana.”
.Deve-se notar, no entanto, que nos encontramos diante de um verdadeiro crime, quando se sustenta que é garantida a defesa contra a infecção desde que se use o preservativo, que é exactamente a mensagem que sempre se lança com o slogan que liga o preservativo simplesmente ao “sexo seguro”. Se já como contraceptivo o preservativo regista uma enorme margem de falhanço, então como defesa contra doenças sexualmente transmitidas a sua falha é decididamente mais alta.
No entanto, a ajuda maior que a Igreja e todas as pessoas de boa vontade podem oferecer para limitar essa terrível pandemia, confiando na Divina Providência, consiste nisto: reforçar a família. Os diversos grupos, movimentos, associações, instituições e centros que trabalham em favor da família e da vida, têm que assumir o seu papel muito especial. A família é a Igreja Doméstica e a unidade básica da sociedade, é a escola de virtudes, o primeiro ambiente onde as crianças recebem educação dos seus primeiros educadores, seus pais. Famílias católicas deveriam tornar-se exemplos de santidade, permitindo que a sua relação íntima com Deus em sua vida de oração e nos sacramentos transborde em preocupação autêntica pelos outros. O Santo Padre tem insistido frequentemente: “Família, torna-te aquilo que és!” Queira a família realmente ser aquilo que, em seu íntimo, ela é, segundo o exemplo da Sagrada Família, modelo de todas as famílias

Valores da família e o” sexo seguro”
(extracto adaptado)
(Texto extraído de uma versão brasileira do documento divulgada pela agência ZENIT)

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