A Igreja
promove a vida através de uma real protecção contra HIV/SIDA(AIDS) e contra as doenças
de transmissão sexual
As declarações sobre os dados
sólidos que demonstram as falhas do preservativo, feitas pelas próprias
agências nacionais e internacionais, juntamente com estudos científicos e a
experiência real da vida, invalidam totalmente as acusações levantadas contra a
Igreja, no sentido desta contribuir para a morte de milhões de pessoas, por não
promover ou por proibir, o uso do preservativo na luta contra a pandemia. Na
realidade, não é o contrário que deve ser denunciado? Isto é: aqueles que
promovem o preservativo sem informar claramente o público sobre a taxa de suas
falhas (tanto no uso perfeito como no uso típico, e ainda os riscos
cumulativos), são eles que levaram, ainda levam e continuarão a levar multidões
à morte! Não é já suficientemente grande o número dos que caem como vítimas de
uma falsa segurança, criada pelas campanhas do “sexo.
Aumento ou diminuição de HIV/SIDA consoante o uso do preservativo ou a
opção pela castidade
Que o preservativo não fornece protecção total contra a transmissão de HIV
e DOENÇAS DE TRANSMISSÃO SEXUAL é patente pelo facto de que as campanhas de
“Sexo seguro” não produziram uma maior prudência, mas uma maior promiscuidade e
um uso mais frequente do preservativo. De fato existem estudos que demonstram
que casos de HIV/SIDA aumentam na medida em que aumenta a distribuição dos
preservativos. O comportamento humano é um factor importante na transmissão de
SIDA. Sem uma adequada educação, visando o abandono de certas atitudes sexuais
de risco, em favor de uma sexualidade equilibrada, como a abstinência
pré-matrimonial e a fidelidade dentro do matrimónio, corremos o risco de
perpetuar os resultados desastrosos da pandemia.
Existem relatórios que mostram que onde se tem promovido com sucesso a
ideia da abstinência antes do matrimónio e a fidelidade aos esposos, a pandemia
de HIV/SIDA tem diminuído dramaticamente. Por exemplo, o Uganda tem insistido
num programa baseado na castidade, e a incidência de HIV/SIDA tem sido melhor
controlada do que em outros países. “Enquanto a SIDA se difunde por África, o
Uganda é um sucesso isolado, onde milhões de Ugandenses adoptaram uma moral
sexual tradicional, incluindo abstinência sexual fora do matrimónio e
fidelidade no matrimónio, de modo a evitar a infecção. Mas as instâncias
internacionais têm tido relutância em promover tal estratégia noutros locais,
continuando, ao contrário, a promover o preservativo
A necessidade
de redescobrir um comportamento sexual verdadeiramente responsável
Evidentemente, este artigo se
limitou a referir apenas algumas das mais sérias investigações sobre a transmissão
sexual de HIV/SIDA e de DOENÇAS DE TRANSMISSÃO SEXUAL. Há muitos outros estudos
demonstrando a ineficiência do preservativo para proteger contra essas doenças,
sendo muitos deles facilmente encontrados no internet. Deve-se distinguir bem
entre o uso correcto do preservativo e as suas falhas, devidas a diversas
causas. Considerando tão diversas causas, o utilizador não fica protegido, como
é o caso em outros acidentes, de graves consequências. A insistência destas
considerações pretende evitar as várias consequências de um comportamento
sexual desordenado, e mais ainda, alertar para todo o perigo da promiscuidade,
e isto bem antes de pensar no uso de preservativo. Em vez de concentrar a
atenção somente nos aspectos tratados pelos investigadores, é necessário
considerar o bem integral da pessoa, juntamente com a justa orientação moral,
tão necessária para conseguir total protecção contra a difusão da pandemia. Com
ou sem a ameaça de HIV/SIDA e Doenças Sexualmente Transmissíveis, a Igreja tem
sempre feito apelo a uma educação para a castidade, para a abstinência
pré-matrimonial, para a fidelidade conjugal. São essas as expressões de uma
autêntica sexualidade humana.
Além disso, a Igreja não propõe, de
modo algum, o desenvolvimento de preservativos de qualidade superior, capazes
de assegurar uma eficiência 100% contra a contaminação de HIV e de Doenças
Sexualmente Transmissíveis. O que está sendo proposto pela Igreja é viver a
sexualidade em harmonia com a natureza humana e com a natureza da família. Deve
aqui ser mencionado também o fato de que a OMS admite que abstinência e a
fidelidade matrimonial constituem uma estratégia capaz de eliminar totalmente o
risco de infecção por HIV e outras DOENÇAS DE TRANSMISSÃO SEXUAL: os
preservativos, quanto muito, apenas reduzem o risco de contaminação.
É importante, a título de síntese,
transcrever as recomendações feitas por Luc Montagnier, ilustre cientista que
identificou o vírus do HIV: “Os meios da medicina não bastam. É necessário
educar a juventude contra o risco da promiscuidade sexual”. O CDC tem
igualmente informado que “a única estratégia de prevenção que é realmente
eficiente consiste na abstinência sexual e em relações sexuais com um parceiro
não infectado, respeitando a fidelidade recíproca.” Por esta razão, um dos mais
renomados peritos italianos de doenças infecciosas, o professor Mauro Moroni,
afirma que “SIDA é uma epidemia difundida tipicamente pelo comportamento. Se
esses comportamentos acabassem, a SIDA acabaria sem intervenção de qualquer
profilático”.
O Professor Ciccone acrescenta: “Por
isso, uma verdadeira e eficiente prevenção é antes de tudo o conjunto de
iniciativas que visam pôr um fim a tudo o que promove o laxismo sexual,
apresentado, hoje, como triunfo de liberdade e da civilização; essas iniciativas
são comparáveis àqueles esforços para ajudar a juventude a não cair na
escravidão da droga ou para libertá-la da mesma. Com outras palavras: prevenção
eficaz realiza-se somente através de um sério empenho educacional. Uma educação
que é livre de equívocos, enganos e dos tão difundidos conceitos redutores;
isto conduz à descoberta ou re-descoberta dos valores da sexualidade e uma
verdadeira escala de valores na vida humana.”
.Deve-se notar, no entanto, que nos
encontramos diante de um verdadeiro crime, quando se sustenta que é garantida a
defesa contra a infecção desde que se use o preservativo, que é exactamente a
mensagem que sempre se lança com o slogan que liga o preservativo
simplesmente ao “sexo seguro”. Se já como contraceptivo o preservativo regista
uma enorme margem de falhanço, então como defesa contra doenças sexualmente
transmitidas a sua falha é decididamente mais alta.
No entanto, a ajuda maior que a
Igreja e todas as pessoas de boa vontade podem oferecer para limitar essa
terrível pandemia, confiando na Divina Providência, consiste nisto: reforçar a
família. Os diversos grupos, movimentos, associações, instituições e centros
que trabalham em favor da família e da vida, têm que assumir o seu papel muito
especial. A família é a Igreja Doméstica e a unidade básica da sociedade, é a
escola de virtudes, o primeiro ambiente onde as crianças recebem educação dos
seus primeiros educadores, seus pais. Famílias católicas deveriam tornar-se
exemplos de santidade, permitindo que a sua relação íntima com Deus em sua vida
de oração e nos sacramentos transborde em preocupação autêntica pelos outros. O
Santo Padre tem insistido frequentemente: “Família, torna-te aquilo que és!”
Queira a família realmente ser aquilo que, em seu íntimo, ela é, segundo o exemplo
da Sagrada Família, modelo de todas as famílias
Valores da
família e o” sexo seguro”
(extracto
adaptado)
(Texto extraído de uma versão brasileira do documento
divulgada pela agência ZENIT)
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