sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Despedida de 2011

A APC deseja atodos os seus membros e toda a comunidade educativa uma boa passagem do ano e que 2012 traga a cada um de vós muitas prosperidades e realizações pessoais e profisionais.

Em 2011, mais de 2,5 milhões de fiéis foram ver o Papa


Apenas o Ângelus levou 1 milhão e 206 mil pessoas à Praça São Pedro no ano de 2011
 Em 2011 mais de dois milhões e meio de fiéis (2.553.800) participaram dos vários encontros com Bento XVI: as audiências gerais tiveram 400 mil participantes; as audiênciias particulares, 101.800; as celebrações litúrgicas . 846 mil ; o Ângelus e Regina Coeli, 1 milhão e 206 mil.
Os dados foram publicados na manhã desta quinta-feira pela Prefeitura da Casa Pontifícia.
Os dados aproximados são calculados baseando-se nos pedidos de participação nos eventos que foram dirigidos à Prefeitura, e nos ingressos distribuídos pela Casa Pontifícia. Também são estimados os números de fiéis presentes em momentos como Angelus e Regina Coeli e nas grandes celebrações na Praça São Pedro. Destacando-se neste ano a cerimônia de Beatificação de João Paulo II, realizada em 1º de maio.
Os dados mostram um crescimento de participação em relação aos últimos três anos.
Os números apresentados referem-se somente aos encontros no Vaticano e Castel Gandolfo e não inclui outros momentos vividos pelo Pontífice com uma grande participação de fiéis, como as viagens apostólicas pela Itália e as viagens apostólicas internacionais.(JSG)

A vida familiar na escola da Sagrada Família

FONTE: http://www.gaudiumpress.org/

De que se ocupava a Sagrada Família? Que faziam seus membros no dia a dia? Rezavam muito e com toda a alma, trabalhava a consciência, não tanto para atender às necessidades de cada dia, como para glorificar a Deus, pela perfeita submissão à sua Lei; além disso, amavam intensamente a Deus, que era o fim de todos os seus pensamentos, de todos os seus esforços, de todas as suas aspirações; amavam-se todos mutuamente, com um amor cheio de desinteresse e de abnegação; amavam a todos os homens, próximos ou distantes, cuja salvação era desejo de cada um dos membros da Sagrada Família.
De que maneira a família humana pode aproximar-se desse ideal realizado pela Sagrada Família? De que maneira a oração - oração que era como que a respiração normal da Sagrada família - recuperará seu lugar na família humana? Pensemos no grande número de famílias que perderam a fé; umas soçobraram no materialismo e na busca dos gozos; outras, mantidas ainda por um resto de ideal humano, se conservam em uma atitude moral que muitas vezes só se inspira no orgulho. De umas e de outras Deus está praticamente excluído. Nem sequer se dão ao trabalho de negá-lo: desconhecem-no, o que é muito pior.
Pensemos também no considerável número de famílias chamadas cristãs, assim referidas porque seus membros se submeteram às formalidades do batismo, da primeira Eucaristia, do matrimônio sacramental, do sepultamento religioso, porém que perderam a fé. Nelas ninguém há que se preocupe com a glória de Deus, com a vinda de seu Reino, com a oração; se, casualmente, algum de seus membros é fiel às práticas religiosas, em quantas dessas famílias subsiste a oração em comum, expressão de um mesmo espírito, e de uma aspiração coletiva? O individualismo, que é uma praga dos dias atuais, invadiu a vida espiritual, assim como a vida social e familiar. "Cada um para si e por si", é o lema inconsciente da maior parte dos homens, e isso ainda em presença de Deus. O dogma da comunhão dos santos parece ser apenas uma desconhecida parte do texto do Credo, sem aplicação prática à vida. E, no entanto, não prometeu Nosso Senhor que onde duas almas se reunissem para rezar em seu nome ele ali estaria em meio delas?
Logo, voltar à vida em comum é um dos esforços que se impõem a todos os cristãos. Porventura não se esforça a Igreja, para obter os mesmos fins, em despertar o sentido litúrgico entre os fiéis para que se realize o pedido feito por Nosso Senhor a seu Pai celestial, "que todos sejam um".
Porém, como restaurar a oração em comum - que foi a alma e a força da Sagrada Família - em nossa própria família? Se for verdade, em relação à sociedade temporal, que a família é a célula social, assim também o é em relação à sociedade espiritual, que é a Igreja. Logo, é fundamental que por todos os meios que estejam a nosso alcance avivemos e encorajemos o espírito de família, porém não aquele que resulta de uma associação de interesses e de afetos e que se pode definir como "um egoísmo de muitos", mas o que era o da singular família de Nazaré, espírito que une e funde as almas para oferecê-las todas reunidas e com uma mesma aspiração a Deus, para a salvação da totalidade dos homens.
Cada um deve pedir a Deus que faça reviver em todos os corações esse espírito de família. Porém, como é bem sabido, Deus não nos concede seu auxílio senão quando, de nossa parte, fazemos todos os esforços possíveis. Cuidemos, pois, ao mesmo tempo em que rezamos, para que renasça e se propague o verdadeiro espírito cristão da família a fim de que se sustentem e se desenvolvam todas as instituições espirituais e sociais que existem em torno de nós e que tendem a restaurar, a elevar e a reconstruir os lares cristãos. Essas obras são os instrumentos que Deus põe à nossa disposição e quer que nos sirvamos deles. Procuremos, pois, conhecê-las, a elas aderindo, e rezemos para que se convertam em instrumentos cada dia mais perfeitos do serviço de Deus.
Porém nem todas as ocupações da Sagrada Família consistiam em rezar. Sua vida era eminentemente ativa, e cada um de seus membros trabalhava segundo sua vocação: São José e Nosso Senhor trabalhavam na oficina, da qual todos viviam; a Santíssima Virgem cuidava das múltiplas ocupações domésticas, que se impunham a toda mãe de família.
Portanto, o caso da Sagrada Família era exatamente o da imensa maioria das famílias atuais. Mas, como se vê com frequência, o trabalho é considerado com uma pesada carga contra a qual se queixa, procurando-se dela se livrar com o menor esforço possível, mas em Nazaré era ele recebido com gosto, como um meio de ser agradável a Deus.
Alguém objetará que, em muitas famílias, se trabalha intensamente, mas nesses casos não vemos como o trabalho absorve todos os momentos, todos os pensamentos? Trabalhar cada dia mais, para ganhar mais, a fim de satisfazer mais largamente as necessidades sempre crescentes da existência: tal parece ser a única aspiração de um grande número de nossos contemporâneos. Porém ainda assim o trabalho corajosamente aceito e cumprido não deixa de ser considerado de uma maneira puramente humana e como um mal necessário. Para a Sagrada Família, diferentemente, o trabalho era um bem precioso, pelo qual dava sem cessar graças a Deus, pois por ele se rendia ao Senhor a homenagem de uma inteira e prazerosa obediência. Por acaso não foi Deus quem instituiu a lei do trabalho, a que é obrigado todo ser humano? Ao mesmo tempo os esforços e as fadigas, os cuidados e as inquietudes - que todo trabalho carrega - eram aos olhos da Sagrada Família um sacrifício de suave odor que podia ser oferecido a Deus em reparação pelos pecados do mundo.
Dessa forma, em Nazaré o trabalho tinha muito menos por objeto a vida material, que devia assegurar, que a glória de Deus, que havia de promover. Daí se conclui que se trabalhava com amor, com gozo, com uma consciência rigorosa. Aplainar uma madeira e varrer a humilde morada eram atos de amor que, aos olhos de Deus, podiam ser tão santos como a mais sublime contemplação, e que se podiam fazer com o mesmo fervor, com o mesmo desejo absoluto de perfeição.
Se queremos que nossa sociedade moderna não naufrague na anarquia e na rebelião, é imperioso guiá-las rumo a essa concepção do trabalho, pois o labor suportado por necessidade suscita no coração do homem o rancor, o ódio e a rebeldia, e o trabalho animado apenas pelo espírito de luta fomenta o egoísmo e o orgulho, que são o princípio da anarquia.
Esforcemo-nos, pois, para que a lei do trabalho seja, em todas as famílias, compreendida e aceita como a Lei de Deus. Assim o trabalho se converterá em outra oração, e não menos agradável a Deus. Então também recuperará, aos olhos de todos, sua grandeza e sua dignidade, e será novamente, para o homem, uma fonte de força e de gozo.
Porém não nos esqueçamos de que o trabalho é, e deve ser, o meio para que cada um de nós assegure sua vida material e a de seus familiares: em nossa sociedade moderna, infelizmente nem sempre é assim. Deus quer que nos ajudemos mutuamente, se queremos que ele nos ajude. Logo, não nos afastemos das obras sociais, que se esforçam em suavizar os desagradáveis efeitos de certos desníveis e em assegurar a todos o mínimo de bem estar, sem o qual o homem não é mais que uma pobre máquina, que anda ofegante sob o esforço. Mais ainda, entremos todos nesse grande movimento familiar que por si só poderá devolver à família sua dignidade e sua influência social e, ao mesmo tempo, ser o fundamento de sua prosperidade material.
Para que se realizem essas grandes e indispensáveis reformas é necessário que se produza no seio de cada família, e entre todas as famílias, aquela união de espíritos e de corações que tem sua origem na caridade, no amor. Que entre os membros de cada família, e entre todas as famílias, reine o amor. É uma das intenções dos esforços e dos sacrifícios que temos de oferecer a Nosso Senhor em favor da família.
E, neste ponto, a Sagrada Família nos mostra novamente o caminho: que haja amor entre os que a compõem, porém não aquele sentimentalismo desordenado que impropriamente chamamos de amor quando não é mais que debilidade, se não for egoísmo.
Amar é querer bem àqueles a quem amamos. Não consiste o bem de cada um de nós cumprir a vontade de Deus? Muito bem o sabiam os componentes da Sagrada Família, em Nazaré; seus corações, através da ternura humana que os unia, tendiam em primeiro lugar a esse fim supremo: fazer a vontade de Deus. A autoridade, em São José, era firme e doce, humildemente respeitosa para com os direitos de Deus. A obediência da Santíssima Virgem a São José era completa, afetuosa e alegre, porque era como uma manifestação palpável da submissão à vontade de Deus, e em nada diminuía a autoridade maternal, tão segura e tranquila que sabia exercer sobre o filho que o Senhor lhe havia confiado. E, por sua vez, o filho, na submissão tão perfeita aos pais, em sua docilidade de espírito e de coração a todos os ensinamentos que lhe davam, na sua simplicidade e na sua humildade dava provas antes de tudo, de seu amor ao Pai Celestial, cuja vontade reconhecia nessa instituição familiar e social, em cujo seio havia vindo encarnar-se.
A família cristã deve, pois, procurar recuperar tal sentimento de amor e de fidelidade a Deus, o que a ajudará a seguir os passos da Sagrada Família e, ao mesmo tempo, assegurará entre todos os seus membros a união de almas e de corações, estabelecendo entre eles o amor.
Porém a Sagrada Família não se encerrava egoisticamente em si. Na cidade de Nazaré era a providência visível de todos os fracos, de todos os humildes. Se as orações tão fervorosas da Sagrada Família, se seu trabalho tão constante e tão perfeito era sem cessar oferecido a Deus em espírito de reparação pelos pecados dos homens e pela salvação de todos, era possível que ignorasse os que sofriam ou estavam desencaminhados? O amor fraterno mais compassivo e mais solícito regulava todas as relações da Sagrada Família com os que a cercavam.
Peçamos a Deus que avive, no seio de todas as famílias humanas, tal caridade fraterna. Dissemos, a propósito da oração, que o individualismo domina em todas as partes, na família e na sociedade, e o individualismo é a negação de toda verdadeira caridade. Logo, não há outro ponto no qual tenhamos de insistir tanto em nossas orações. Porém evitemos nos contentar com orações, que seriam vãs se nossos atos não as acompanhassem.
Saibamos dar exemplo desse amor, que queremos que reine nos corações. Vamos dar esse exemplo em nossa própria família, praticando com amor todas as virtudes familiares, e até mesmo fora de casa, evitando com cuidado todas as críticas, todas as murmurações, que com tanta frequência são causa de divisões entre as famílias. Pelo contrário, sejamos pacíficos, sejamos daqueles que fomentam a paz, que adoçam os espíritos, que extinguem as desavenças e que aproximam os corações. Para isso, que melhor meio há a não ser estabelecer em todos os indivíduos e entre todas as famílias um ponto de inteligência, um princípio de união?
Ainda desconhecemos muito a força e a eficácia do princípio de associação. Agimos separadamente, e, desta forma, nossas melhores intenções reduzem-se à impotência. Promovamos, pois, em nós, e propaguemos em torno de nós, esse importante espírito de associação que é - não nos esqueçamos - o mesmo espírito da religião e a essência do catolicismo. Não tenhamos receio de nos associar a todos os esforços sinceros. Nunca digamos, em presença de uma obra cristã que tende à união, ao esforço comum, que "isso não me interessa". E, naquelas obras das quais fazemos parte, não busquemos tanto o que podemos tirar em proveito próprio, como o que podemos a ela acrescentar, o que podemos dar de nós mesmos.
Tal há de ser nosso programa de oração e de ação. Tomemos isso muito a sério. A instituição familiar está em perigo, e com ela toda a sociedade. Talvez dependa de nós, do fervor de nossas orações, da sinceridade e da intensidade de nossos esforços, que Deus se compadeça das necessidades prementes de nossa tão perturbada época. Por dez justos promete Deus perdoar a Sodoma e Gomorra: que não concederá então a quem, não se contentando com apenas rezar, se esforça em realizar em si próprio, e nos que o cercam, aquilo que pede?
Saibamos rezar, trabalhar e amar, segundo o que foi exposto, e sem dúvida alguma Deus concederá à família as graças eficazes que poderão salvá-la.
(Adaptado do texto de J. Viollet, em Repertorio Universal del Predicador, tomo XIX, pag. 191-196, Editorial Liturgica Española, Barcelona, 1933).

Liturgia do dia- 30 de dezembro de 2011

Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2011.

SANTO DO DIA: Sagrada Família; Santo Rugero; Beata Eugênia Ravasco, virgem

Primeira Leitura: Eclesiástico 3,3-7.14-17a (gr.2-6.12-14)
Leitura do Livro do Eclesiástico:
3Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe. 4Quem honra o seu pai, alcança o perdão dos pecados; evita cometê-los e será ouvido na oração quotidiana. 5Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. 6Quem honra o seu pai, terá alegria com seus próprios filhos; e, no dia em que orar, será atendido. 7Quem respeita o seu pai, terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe. 14Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. 15Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele; não o humilhes, em nenhum dos dias de sua vida, a caridade feita a teu pai não será esquecida, 16mas servirá para reparar os teus pecados 17ae, na justiça, será para tua edificação.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Segunda Leitura: Colossenses 3,12-21
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses:

Irmãos: 12Vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, 13suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. 14Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. 15Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos. 16Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças. 17Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele dai graças a Deus, o Pai. 18Esposas, sede solícitas para com vossos maridos, como convém, no Senhor. 19Maridos, amai vossas esposas e não sejais grosseiros com elas. 20Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isso é bom e correto no Senhor. 21Pais, não intimideis os vossos filhos, para que eles não desanimem.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo 127
Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!
R: Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!
A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.
R: Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!
Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
R: Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 2,41-52
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. 44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas. 47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: 'Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura.' 49Jesus respondeu: 'Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?' 50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera. 51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas. 52E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens.

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A matemática e a família

A matemática e a família
Por: Armanda Zenhas
    O interesse, as crenças e as atitudes dos pais face à aprendizagem, em geral, e à matemática, em particular, influenciam muito os seus filhos. A matemática existe em tudo o que nos rodeia. Contudo ela parece assustar muitas pessoas, surgindo como um papão, que desafia mesmo os mais inteligentes. Seria bom que ela deixasse de ser vista e sentida dessa forma e passasse a ser olhada e vivida como um desafio. Se os professores têm um papel importante a desempenhar para que tal aconteça, também os pais podem contribuir fortemente para tal.  A criança começa a aprender logo que nasce. Quando ela vai para a escola, a aprendizagem reparte-se entre o tempo das aulas e o tempo passado com a família. O interesse, as crenças e as atitudes dos pais face à aprendizagem, em geral, e à matemática, em particular, influenciam muito os seus filhos. Uma grande parte da aprendizagem faz-se por modelagem, sendo os pais os principais modelos das crianças.  No quotidiano surgem imensas oportunidades para os pais estimularem e desenvolverem as competências matemáticas dos seus filhos. Vamos ver algumas situações em que, com muita frequência, utilizamos cálculos mentais por estimativa. Podemos envolver as nossas crianças nessa atividade.  O cálculo mental por estimativa utiliza-se para, sem papel e lápis nem calculadora, encontrar rapidamente o resultado o mais aproximado possível de uma ou várias operações. É utilizado em muitas situações do quotidiano, em diferentes contextos, tais como a culinária, as compras ou uma viagem.  Eis alguns exemplos de situações em que se pode resolver os problemas por estimativa, com a ajuda das crianças: - 1 euro chega para comprar 30 rebuçados de 3 cêntimos? - Na época dos saldos e nas promoções é indicado o preço anterior e a percentagem de desconto, sendo, muitas vezes, necessário fazer o cálculo do preço a pagar. - Chegou a altura da festa de aniversário. É preciso calcular o número de garrafas de 1,5 L de Coca-Cola que se vai comprar para encher 20 copos de 2 dl. - Chegaram as férias. Quanto tempo se vai demorar a fazer um percurso de 230 km, a uma velocidade média de 90 km/h?  Também a estimativa de medidas e quantidades pode proporcionar situações interessantes: - É preciso arrumar os lápis de cor. Quantos vão caber nesta caixa? - Quantos palmos medirá a mesa da sala de jantar? - Quanto tempo demoro a ler uma página de um livro? - Quantos berlindes cabem numa lata de Coca-Cola de 33 cl? - Quantos centímetros mede um pau de esparguete?  É necessário que a criança tome consciência de que estas estimativas são fundamentadas e não feitas apenas ao acaso. Por isso é conveniente perguntar-lhe como chegou à conclusão que tiver tirado. É também importante que ela perceba que existem formas diferentes de resolver o mesmo problema. Para que isso aconteça, podem ser comparadas as estratégias utilizadas por várias pessoas.  Há situações em que se requer um cálculo absolutamente exato e outras em que a estimativa aproximada é suficiente. Elas ocorrem no quotidiano de todas as pessoas e de todas as famílias. Os pais podem contribuir para que a criança se vá apercebendo do tipo de cálculo mais adequado às diferentes situações.  Quando a matemática faz, conscientemente, parte do quotidiano da família e até serve de desafio e é fonte de brincadeiras e de passatempos, não será nunca um papão. A criança não só terá expectativas positivas e estará motivada para a sua aprendizagem, como ficará confiante nas suas competências.

FONTE: www.educare.pt/  

Mensagem do dia - 29 de dezembro de 2011

O primeiro passo em direção ao seu sonho é a cena mais importante,
pois é a que vai determinar a sua conquista.

Os outros passos dependem se a sua agenda vai permitir essa conquista.
Se você tem muitos compromissos, cumpra tudo como planejou, mas o cuidado principal é a atenção à sua família.
Preserve espaço para a pessoa mais importante da sua vida: você mesmo.
O momento é de fazer um plano de felicidade:
Você está onde quer estar?
Está com quem quer estar?
Está fazendo quer fazer?
Dê mais valor à sua felicidade e aos seus sonhos! ...
Um feliz 2012 Ágape!!!

 

Liturgia do dia - 29 de dezembro de 2011

Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2011.
SANTO DO DIA: Santo Tomás Becket, Bispo e mártir; São Davi, rei e profeta
Primeira Leitura: Primeira carta de São João 2,3-11
Leitura da Primeira Carta de São João:

Caríssimos: 3Para saber que o conhecemos, vejamos se guardamos os seus mandamentos. 4Quem diz: 'Eu conheço a Deus', mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. 5Naquele, porém, que guarda a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado. O critério para saber se estamos com Jesus é este: 6quem diz que permanece nele, deve também proceder como ele procedeu. 7Caríssimos, não vos comunico um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que recebestes desde o início; este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. 8No entanto, o que vos escrevo é um mandamento novo - que é verdadeiro nele e em vós -, pois que as trevas passam e já brilha a luz verdadeira. 9Aquele que diz estar na luz, mas odeia o seu irmão, ainda está nas trevas. 10O que ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. 11Mas o que odeia o seu irmão está nas trevas, caminha nas trevas, e não sabe aonde vai, porque as trevas ofuscaram os seus olhos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 95
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
R: O céu se rejubile e exulte a terra!
Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
R: O céu se rejubile e exulte a terra!
Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus: diante dele vão a glória e a majestade, e o seu templo, que beleza e esplendor!
R: O céu se rejubile e exulte a terra!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 2,22-35
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: 'Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor.' 24Foram também oferecer o sacrifício - um par de rolas ou dois pombinhos - como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29'Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel.' 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: 'Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.


Mensagem do dia - 28 de dezembro de 2011

Mais um ano finaliza.

Enquanto isso, a humanidade continua pretendendo ser feliz.
E talvez não haja nada mais legítimo que isso.
A felicidade não é um estado final ao qual se chega e, depois disso, não há mais nada a fazer.
O mesmo vale para o sucesso.
Uma coisa é chegar lá, outra diferente, e mais trabalhosa, é preservar o que foi conquistado.
A Felicidade que a humanidade, confusamente procura, não está em nenhum lugar específico, nem relacionada
a nenhum ato em especial.
A Felicidade é uma conquista que se faz todos os dias, em todos os momentos, em cada pequena e grande atitude.
Quem leu e escutou o Ágape, em oração, e de coração, compreende isso e é feliz.
Se sou fiel no pouco, Deus me confiará muito mais.

Um feliz 2012 Ágape!!!
FONTE:

Liturgia do dia - 28 de dezembro de 2011

Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2011.
SANTO DO DIA: Santos Inocentes, mártires; Santo Antônio de Lérins, monge
Primeira Leitura: Primeira carta de São João 1,5-2,2
Leitura da Primeira Carta de São João:
Caríssimos: 5A mensagem, que ouvimos de Jesus Cristo e vos anunciamos, é esta: Deus é luz e nele não há trevas. 6Se dissermos que estamos em comunhão com ele, mas andamos nas trevas, estamos mentindo e não nos guiamos pela verdade. 7Mas, se andamos na luz, como ele está na luz, então estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de seu Filho Jesus nos purifica de todo pecado. 8Se dissermos que não temos pecado, estamo-nos enganando a nós mesmos, e a verdade não está dentro de nós. 9Se reconhecermos nossos pecados, então Deus se mostra fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda culpa. 10Se dissermos que nunca pecamos,  fazemos dele um mentiroso e sua palavra não está dentro de nós. 2,1Meus filhinhos,  escrevo isto para que não pequeis. No entanto, se alguém pecar, temos junto do Pai um Defensor:  Jesus Cristo, o Justo. 2Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos,  mas também pelos pecados do mundo inteiro.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 123
Se o Senhor não estivesse ao nosso lado, quando os homens investiram contra nós, com certeza nos teriam devorado no furor de sua ira contra nós.
R: Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador.
Então as águas nos teriam submergido, a correnteza nos teria arrastado, e então, por sobre nós teriam passado essas águas sempre mais impetuosas.
R: Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador.
O laço arrebentou-se de repente, e assim nós conseguimos libertar-nos. O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra!
R: Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 2,13-18

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
13Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: "Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo". 14José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito. 15Ali ficou até à morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: "Do Egito chamei o meu Filho". 16Quando Herodes percebeu que os magos o haviam enganado, ficou muito furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território vizinho, de dois anos para baixo, exatamente conforme o tempo indicado pelos magos. 17Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias: 18"Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles não existem mais".

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.

FONTE: http://arautos.org/

Mensagem do dia - 27 de dezembro de 2011

Ano Novo, vida nova.

Tempo de avaliar o que passou, para repetir os acertos e corrigir as falhas, para perdoar e esquecer as mágoas.
É hora de recomeçar.
Tantas coisas aconteceram e, no meio da pressa, parece que nunca temos tempo para realizar nossos sonhos
e projetos.
Mais um ano se passou.
Foi tudo tão rápido.
Você olha para trás e vê sucessos e decepções, tristezas e alegrias, fantasias e realidades.
O peso do ano velho ainda está em seus ombros, em sua vida, em seu coração.
É tempo de parar.
Decrete alguns dias de paz.
Dê férias ao coração.
Aceite meia hora de silêncio.
Contemple uma flor.
Deixe que sua voz interior grite.
Nosso complexo de onipotência cria a ilusão de que podemos funcionar sempre, sem descanso.
O resultado é trágico: estresse, o mal do século.
Pare um minuto.
Reze.
Olhe para o Universo e veja o que existe de bom.
Exercite-se na arte de ser feliz.
Confraternize com todas as pessoas de todo o mundo.

Liturgia do dia - 27 de dezembro de 2011

Terça-feira, 27 de Dezembro de 2011.
SANTO DO DIA: São João Evangelista, apóstolo; Santa Fabíola, viúva
Primeira Leitura: Primeira carta de São João 1,1-4
Início da Primeira Carta de São João:
Carissimos: 1O que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamose as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida, 2- de fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós -; 3isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria fique completa.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 96
Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apóia na justiça e no direito.
R: Ah justos, alegrai-vos no Senhor!
As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
R: Ah justos, alegrai-vos no Senhor!
Uma luz já se levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações. Homens justos, alegrai-vos no Senhor, celebrai e bendizei seu santo nome!
R: Ah justos, alegrai-vos no Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 20,2-28
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
No primeiro dia da semana, 2Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: "Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram". 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.

FONTE: http://arautos.org/

Mensagem do dia - 26 de dezembro de 2011

Receita de um Feliz Ano Novo, no Ágape...

Dê amor e carinho e receberá igual ou mais ...
Tenha a paz no seu coração e voará tão alto que jamais será alcançado ( a ) pelo mal...
Brinde sem exageros e terá o equilíbrio, a vida...
Creia que é capaz e alcançará seus objetivos.
Acredite... uma boa idéia se transformará numa realização...
Preserve a própria vida e respeite a vida alheia.
Economize, mas com sabedoria.
Não deixe de viver a vida por economia a pouco dinheiro e nem se venda por ele.
Ame com intensidade.
Não tenha medo de alcançar as estrelas.
E o mais importante dos ingredientes… encontre-se com Deus todos os dias…
assim tudo se tornará muito mais simples e o seu ano será Iluminado!

Liturgia do dia - 26 de dezembro de 2011

Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2011.

SANTO DO DIA: Santo Estevão, diácono e protomártir; Santa Vicência Maria López Vicuña, virgem

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 6,8-10; 7,54-59

Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Âsia, começaram a discutir com Estêvão. 10Porém, não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 7,54Ao ouvir essas palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão. 55Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus e Jesus, de pé, à direita de Deus. 56E disse: "Estou vendo o céu aberto, e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus". 57Mas eles, dando grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; 58arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo. 59Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: "Senhor Jesus, acolhe o meu espírito".

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 30

Sede uma rocha protetora para mim, dum abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
R: Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! Vosso amor me faz saltar de alegria, pois olhastes para as minhas aflições.
R: Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão!
R: Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 10,17-22

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: 17"Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. 18Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. 19Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. 20Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. 21O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. 22Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São João Crisóstomo (c. 345-407)
Presbítero em Antioquia e depois bispo em Constantinopla, doutor da Igreja


Homília para a Sexta-feira Santa «A Cruz e o ladrão» «Senhor, não lhes atribuas este pecado»

Imitemos Nosso Senhor e rezemos pelos nossos inimigos. [...] Ele estava crucificado e, ao mesmo tempo, rezava a Seu Pai em favor daqueles que O crucificavam. Mas como poderei eu imitar o Senhor, podemos perguntar-nos. Se quiseres, podes. Se não fosses capaz de o fazer, como poderia Ele ter dito: «Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração»? (Mt 11,29) [...]
Se tens dificuldade em imitar o Senhor, imita pelo menos aquele que é também Seu servo, Seu diácono. Falo de Estêvão. Ele, com efeito, imitou o Senhor. Do mesmo modo que Cristo, no meio daqueles que O crucificavam, sem ter em conta a cruz, sem ter em conta a Sua própria situação, intercedia ao Pai em favor dos Seus carrascos (Lc 23,34), assim o Seu servo, rodeado por aqueles que o lapidavam, assediado por todos, submetido a uma chuva de pedras, sem ter em conta os sofrimentos que lhe causavam, dizia: «Senhor, não lhes atribuas este pecado» (Ac 7,60). Estás a ver como falava o Filho e como rezava o Seu servo? O primeiro diz: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem»; o segundo diz: «Senhor, não lhes atribuas este pecado». De resto, para compreendermos melhor o ardor com que rezava, ele não rezava simplesmente de pé, sob os golpes das pedras: era de joelhos que falava, com convicção e compaixão. [...]
Cristo diz: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem». Estêvão grita: «Senhor, não lhes atribuas este pecado». Paulo, por sua vez, diz: ofereço este sacrifício «pelo bem dos meus irmãos, os da minha raça, segundo a carne» (cf Rm 9,3). Moisés diz: «Perdoa-lhes este pecado, ou então apaga-me do livro que escreveste» (Ex 32,32). David disse: «Peço que descarregues a Tua mão sobre mim e sobre a minha família!» (2Sm 24,17). [...] Que perdão pensamos nós poder obter se fizermos o contrário daquilo que nos é pedido e rezarmos contra os nossos inimigos, quando o próprio Senhor e os Seus servos do Antigo e do Novo Testamento nos exortam a rezar em seu favor?